Revisão bibliográfica sobre intoxicação medicamentosa no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35955Palavras-chave:
Automedicação; Medicamentos sem Prescrição; Intoxicação.Resumo
As intoxicações medicamentosas podem acontecer de diversas maneiras, sendo uma das principais razões que prejudicam a farmacoterapia dos pacientes. Esse trabalho é uma revisão bibliográfica que possui o objetivo de identificar quais classes medicamentosas causaram mais intoxicações entre o período de 2000 e 2020. Metodologia: Revisão integrativa da literatura através da seleção de artigos por meio de critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Os benzodiazepínicos foram a classe terapêutica mais prevalente, seguida pelos antidepressivos, antibióticos e anti-inflamatórios não esteroidais, em maior frequência nos casos envolvendo mulheres, entre a faixa etária de 20 a 29 anos. Entre os medicamentos mais citados em intoxicação estão o clonazepam, amitriptilina, paracetamol e carbamazepina. Conclusão: A análise dos artigos apontou a classe dos medicamentos benzodiazepínicos como os principais agentes causadores de intoxicação medicamentosa no Brasil, se fazendo necessário tomar medidas de toxicovigilância, a fim de reduzir o número de casos de intoxicações, além de incentivar o profissional farmacêutico a explicar sobre os riscos do uso do medicamento.
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