Avaliação da influência da dieta dos pacientes no sistema de forças aplicadas por molas fechadas de níquel-titânio: um estudo in vitro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36028Palavras-chave:
Ortodontia; Ortodontia corretiva; Aparelhos ortodônticos.Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da dieta dos pacientes na degradação de força de molas fechadas de Níquel-titânio. Foram utilizadas 40 molas de níquel titânio de 9mm da marca Morelli divididas em 2 grupos de 20 de acordo com a solução imersa. Essas molas foram distendidas em 100% do seu comprimento original e mantidas em dispositivos imersos em recipientes com as soluções avaliadas (artificial saliva artificial e água destilada com coke). As forças resultantes foram medidas com dinamômetro ortodôntico de precisão (gramas) realizadas logo após a distensão inicial (T0) e após 28 dias de distensão (T1), depois ao final do 20 e 30 meses, T2 e T3 respectivamente. Para a comparação entre os tempos e grupos foi utilizado a análise de variância para medidas repetidas e o teste de Tukey. Adotou-se um valor de significância de 5% para as análises. Nos resultados intragrupos, as molas apresentaram diminuição da força significantemente entre os períodos avaliados. Quando se comparou os valores das forças entre os grupos (artificial saliva vs coke) em cada período, observou-se que não houve diferença significante, indicando que o tipo de solução não influenciou a degradação das forças das molas. Concluiu-se que, independentemente da ingestão de líquidos como a coke, as molas de NITI apresentam uma degradação de força significante durante os 3 primeiros meses. É necessário fazer a mensuração das forças das molas durante o tratamento ortodôntico, visando estabelecer uma força adequada para a movimentação e otimização do tempo de tratamento
Referências
Angolkar PV, Arnold JV, Nanda RS, Duncanson MG. (1992). Force degradation of closed coil springs: an in vitro evaluation. Am J Orthod Dentofac Orthop.102:127‐133
Conti, ACCF et al (2020). Degradação de força de molas fechadas de níquel-titânio: um estudo in vitro. Research, Society and Development, set./2020; 9(10):1-15.
Cox C, Nguyen T, Koroluk L, et al. (2014). In-vivo force decay of nickel-titanium closed-coil springs. Am J Orthod Dentofacial Orthop.145:505–513
Dixon V, Read MJ, O’Brien KD, et al (2002). A randomized clinical trial to compare three methods of orthodontic space closure. J Orthod; 29: 31–36.
Geng H, Su H, Whitley J, Lin FC, Xu X, Ko CC. (2019).The effect of orthodontic clinical use on the mechanical characteristics of nickel-titanium closed-coil springs. J Int Med Res. 00: 1-12.
Magno AF, Monini Ada C, Capela MV, et al.(2015). Effect of clinical use of nickeltitanium springs. Am J Orthod Dentofacial Orthop. 148: 76–82.
Miura F, Mogi M, Ohura Y, et al. (1988). The super-elastic Japanese NiTi alloy wire for use in orthodontics. Part III. Studies on the Japanese NiTi alloy coil springs. Am J Orthod Dentofac Orthop. 94: 89–96.
Mohammed H, Rizk MZ, Wafaie K. Almuzian M. (2017). Effectiveness of nickel-titanium springs vs elastomeric chains in orthodontic space closure: A systematic review and meta-analysis. Orthod Craniofac Res. 1-8.
Nattrass C, Ireland AJ, Sherriff M. (1998). The effect of environmental factors on elastomeric chain and nickel titanium coil springs. Eur J Orthod. 20:169-76.
Nightingale C, Jones SP (2003). A clinical investigation of force delivery systems for orthodontic space closure. J Orthod. 30:229‐236.
Parvizi F, Rock WP (2003). The load/deflection characteristics of thermally activated orthodontic archwires. Eur J Orthod;25(4):417-21.
Prado T, et al (2020). Evaluation of the force degradation and deformation of the open-closed and open springs of NiTi: An in vitro study. Int Orthod, Dec;18 (4):801-808.
Proffit WR. (1999). Contemporary Orthodontics. St. Louis: Mosby-Year Book, p. 296-325.
Samuels RHA, Orth M, Rudge SJ, Mair LH. (1993). A comparison of the rate of space closure using a nickel-titanium spring and an elastic module: a clinical study. Am J Orthod Dentofac Orthop.103:464‐7.
Santos AC, Tortamano A, Naccarato SR, et al (2007). An in vitro comparison of the force decay generated by different commercially available elastomeric chains and NiTi closed coil springs. Braz Oral Res 2007; 21:51–57
Schneevoigt R, Haase A, Eckardt VL, Harzer W, Bourauel C. (1999) Laboratory analysis of superelastic NiTi compression springs. Med Eng Phys. Mar;21(2):119-25. doi: 10.1016/s1350-4533(99)00034-x. PMID: 10426512
Schwarz AM (1932). Tissue changes incident to orthodontic tooth movement. Int J Orthod,18:331-352.
Shaw JA, Kyriakides S. (1995). Thermomechanical aspects of NiTi. J Mech Phys Solids .43:1243–1281.
Van Leeuwen EJ, Kujipers-Jagtman AM, Von den Hoff JW, Wagener FADTG; Maltha JC (2010). Rate of orthodontic tooth movement after changing the force magnitude: an experimental study in beagle dogs. Orthod Craniofac Res, .13:238-245.
von Fraunhofer, J A et al. (1992).“The effects of artificial artificial saliva and topical fluoride treatments on the degradation of the elastic properties of orthodontic chains.” The Angle orthodontist vol. 62,4. 265-74.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Fabiane Louly; Gabriela Soares Loureiro; Joel Ferreira Santiago Junior; Renata Rodrigues de Almeida Pedrin; Thais Maria Freire Fernandes; Paula Vanessa Pedron Oltramari ; Ana Claudia de Castro Ferreira Conti
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.