Uso de terapia farmacológica localizada em periodontia: Revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.36053Palavras-chave:
Doença Periodontal; Terapia medicamentosa; Terapia antimicrobiana.Resumo
A gengivite e periodontite são as doenças periodontais mais encontradas atualmente, sendo reflexo de uma interação do microrganismo com o hospedeiro, causando uma resposta inflamatória. Quando os microrganismos são eliminados
antes de ocorrer a evolução patológica, os tecidos periodontais, fisiologicamente, devem voltar a sua normalidade, no entanto, ainda é possível que possam ocorrer alguns impactos após o tratamento, como a perda óssea alveolar. O presente estudo consiste de uma revisão de literatura de caráter narrativo, sendo selecionados de acordo com os Descritores de Ciências da Saúde – DECs da BIREME, utilizando como critério de inclusão estudos de metanálises e revisão de literatura com recorte temporal de 2010 à 2022, que apresentassem um estudo critico a respeito do uso terapia local na periodontia. O tratamento inicial consiste na terapia mecânica, no qual é realizado o alisamento e raspagem em região radicular para a eliminação ou diminuição da microbiota patogênica, ainda assim, há algumas limitações, dessa forma, há a necessidade de terapias locais coadjuvantes, sendo amplamente empregadas o uso de fibras de tetraciclina, chip de clorexidina, gel de metronidazol, gel de doxiciclina e esferas de minociclina. Desta forma, conclui-se que o controle do biofilme por parte do paciente é um fator determinante para o sucesso no tratamento periodontal a longo prazo, e que alguns fármacos podem agir como coadjuvante.
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