Desafios da atuação do enfermeiro na assistência ao pré-natal de mulheres privadas de liberdade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36107Palavras-chave:
Gravidez; Penitenciária; Pré-natal.Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar o pré-natal que é oferecido pelo sistema prisional as mulheres brasileiras privadas de liberdade, elas estão em uma situação vulnerável e não são realizadas as consultas e acompanhamentos necessários na gravidez, na ausência de assistência muitas delas descobrem que portam alguma infecção sexualmente transmissível apenas no momento do parto, por falta de realização de testes rápidos que deveriam ser feitos nas consultas de pré-natal. A estrutura não é adequada para a puérpera e o neonato onde há falta de alojamento conjunto, já que grande parte da população carcerária é masculina e a estrutura da penitenciaria acaba sendo voltada para esse público, não há uma equipe multidisciplinar disponível para que as gestantes sejam assistidas de forma holística. É necessário que haja promoção de políticas públicas do sistema penitenciário referente ao atendimento na saúde da mulher e do bebê, e que sejam colocadas em pratica em todas as penitenciarias brasileiras, assim visando promover ação integral valorizando a mulher nessa fase de sua vida.
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