Herbicidas registrados para o controle de plantas infestantes na cultura da Glycine max (L.) Merr. (soja) no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36154Palavras-chave:
Empresas registradas; Oleaginosa; Patente; Planta daninha; Registro nacional.Resumo
O manejo químico é o mais utilizado na cultura da soja para controlar as plantas infestantes. Assim, o registro de um herbicida deve seguir normas para sua produção, importação, exportação, comercialização e consumo, além de seus efeitos na agricultura, na saúde e no meio ambiente, sendo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o órgão que concede o registro federal e para se obter a proteção jurídica, o pedido de patente deve ser protocolado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O objetivo deste estudo foi traçar o cenário do patenteamento dos herbicidas registrados e comercializados para a cultura da soja, no Brasil, durante os anos de 2012 a 2022. Para isso foi realizada a busca de patente na base Sistema de Agrotóxico Fitossanitário (Agrofit) do MAPA. De acordo com o Agrofit foram registrados um total de 1.005 herbicidas para soja, desde 1989, somente durante o período estudado foram registrados 647 produtos cuja a comercialização estava associada a 56 empresas, destacando-se: a Rainbow Defensivos Agrícolas Ltda.; Dow Agrosciences Industrial Ltda.; UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários S.A.; Adama Brasil S.A. e Nortox S.A. O aumento da produção de soja tem alavancado o mercado de herbicidas, despertando a pesquisa para o desenvolvimento de novos compostos para serem registrados e comercializados, devido principalmente a resistência das plantas infestantes aos herbicidas.
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