Perfil dos praticantes de basquetebol da quadra da Praça Rotary da cidade de Montes Claros-MG
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36208Palavras-chave:
Perfil; Basquetebol; Praça Rotary.Resumo
O objetivo desse estudo foi traçar o perfil social, econômico, epidemiológicos e esportivos dos praticantes de basquetebol da Quadra Rotary na cidade de Montes Claros (MG). Participaram deste estudo 97 indivíduos, 93 do sexo masculino e 4 do sexo feminino, com idade entre 12 e 45 anos que praticam basquetebol na praça a pelo menos 6 meses. Como instrumento de coleta de dados, foram aplicados questionários presencial e online. Como resultados obteve-se que a amostra é dominada pelo sexo masculino, a média de idade apresentada foi de 20,8 anos e a média de altura apresentada foi de 1,81 (± 0,8) metros. Pouco mais da metade da amostra não possui trabalhos e renda mensal, o que contribui para que o principal meio de transporte desses indivíduos sejam caminhada e bicicleta. Os dados também mostram que 84,5% da amostra conheceu o basquetebol a partir dos 12 anos de idade, e que 67% praticam o basquetebol há cinco anos. Em relação ao motivo da prática do basquetebol 52,6% declararam jogar com fins recreativos. Em relação aos dados epidemiológicos a amostra apresentou média de IMC de 23,9 (± 4,1). Apenas 27 indivíduos apresentaram lesões. Os resultados mostraram que variáveis como frequência semanal e os anos praticando o basquetebol são fatores que podem ter contribuído para a ocorrência dessas lesões. Conclui-se que, a Praça Rotary contribui positivamente para a prática socioeconômica do basquetebol e os fatores epidemiológicos para lesões podem ser as sobrecargas de treinos e o tempo de prática.
Referências
Almeida Neto, A. F. d., Tonin, J. P., & Navega, M. T. (2013). Caracterização de lesões desportivas no basquetebol. Fisioterapia em Movimento, 26, 361-368.
Almeron, M. M., Pacheco, A. M., & Pacheco, I. (2009). Relação entre fatores de risco intrínsecos e extrínsecos e a prevalência de lesões em membros inferiores em atletas de basquetebol e voleibol. Ciência & Saúde, 2(2), 58-65.
Alves, R. O. T., & de Souza Neto, G. J. (2021). Volley-ball e Basket-ball no sertão mineiro: o advento dos esportes americanos em Montes Claros-MG na primeira metade do século XX: Volley-ball and basket-ball in the hinterland of Minas Gerais: the advent of American sports in Montes Claros-MG in the first half of the 20th century. Caminhos da História, 26(1), 80-97.
BBC NEWS (2016). Brasileiro cresce em altura nos últimos cem anos, mas ainda é 'baixinho'; conheça o ranking mundial. encurtador.com.br/ajlNR.
da Silva, J., Possamai, K., Morais, C. Z., Lima, A. B., de Oliveira, V. P., & de Carvalho, H. J. G. M. (2021). Projeto de extensão esportivo de basquetebol em contexto escolar: Percepções dos treinadores. Revista Conexão UEPG, 17(1), 1-20.
da Rocha, A. J. P., Biscaia, R. R., Gomes, F. R. H., Vagetti, G. C., & de Oliveira, V. (2022). Relação do tempo de treinamento e autoeficácia com o autoconceito e a qualidade de vida em jovens escolares de Basquetebol. Research, Society and Development, 11(2), e53011226147-e53011226147.
da Silva, V. S., Souza, I., de Matos, D. I., Pires, R. S., & Maciel, M. C. (2020). Um ensaio sobre a questão racial no esporte. Motrivivência, 32(63), 01-17.
de Carvalho, E. B. C., & Folle, A. (2012). Perfil estatístico dos armadores de basquetebol. Cinergis, 13(3).
de Jesus Martins, E., Freire, T. C., Campos, R. C., Silva, L. V., & da Silva, G. R. Pódium sem glamour: Desnudando a Construção de Carreira do Atleta de Alto Rendimento.
de Oliveira, A. F. S., dos Santos, J. R., dos Santos, T. N., & de Castro Haiachi, M. (2022). Funcionalidades das praças e parques públicos do estado de Sergipe como espaços públicos para políticas de promoção de saúde e lazer. Research, Society and Development, 11(1), e17011124700-e17011124700.
de Santana Rocha, A., & Leite, M. E. Readequação de territórios da política de assistência social na cidade de Montes Claros-MG. Serviço Social em Revista, 19(2), 85-109.
dos Santos, E. S. (2007). Perfil dos usuários do parque esportivo Eduardo Gomes/Canoas/RS. Arquivos em Movimento, 3(1), 69-86.
Freitas, W. d. (2022). Basquetebol como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social e escolar.
Maciel, L. F. P., Oliveira, V. P. d., Cozza, J., Benites, L. C., Duek, V. P., Farias, G. O., et al. (2020). Envolvimento esportivo de meninas e meninos no basquetebol. Journal of Physical Education, 31.
Natalino Ribeiro, A., Carvalho Brasil, D. V., & José Scaglia, A. (2019). O basquete de rua enquanto facilitador do ensino do basquetebol. E-balonmano. com: Journal of Sports Science/Revista de Ciencias del Deporte, 15(2).
Reis, L. F. d. C. M. (2013). Incidência de lesões no basquetebol nas diferentes categorias: causas e formas de prevenção. Revista Científica Semana Acadêmica. Fortaleza, Ano Mmxii(000008).
Reis, P. H. R. (2019). A realidade das categorias de base do Clube Atlético Mineiro: os desafios de se tornar profissional.
Portney, L. G., & Watkins, M. P. (2009). Foundations of clinical research: applications to practice (Vol. 892). Upper Saddle River, NJ: Pearson/Prentice Hall.
Sáenz-López, P., Ibáñez, S., Giménez, J., Sierra, A., & Sánchez, M. (2005). Multifactor characteristics in the process of development of the male expert basketball player in Spain. International Journal of Sport Psychology, 36(2), 151-171.
Soares, F. S. C., Pego, R., Veloso, M. V., Silva, R. G., & Cruz, I. R. D. (2011). A influência das lesões do LCA e menisco medial sobre a capacidade funcional do joelho.
Tamião, M. R. (2021). Tempo de resposta de atletas profissionais de basquetebol: níveis de desempenho e posições de jogo.
Verde, E. J. S. R. C., da Silva Corrêa, L., & Farias, F. Atividades recreativas nas aulas de Educação Física em uma escola pública: V.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Alan Wesley Rodrigues Ferreira; Jean Claude Lafetá; Rogério Othon Teixeira Alves; Amário Lessa Júnior; Berenilde Valéria de Oliveira Souza; Alex Sander Freitas; Geraldo Magela Durães
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.