Saúde mental brasileira - experiências, avanços e desafios
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36479Palavras-chave:
Saúde Mental; Política Pública; Desinstitucionalização.Resumo
Objetivo: Conhecer os avanços descritos na literatura referente aos avanços no campo da saúde mental brasileira. Materiais e Métodos: A temática foi abordada por meio de revisão integrativa da literatura. Realizou-se um levantamento nas bases de dados BDENF, LILACS e SciELO. Os seguintes descritores foram utilizados combinados de dois a dois: saúde mental, enfermagem e desinstitucionalização. Fizeram parte do estudo artigos científicos em português que disponibilizassem o resumo nas respectivas bases de dados e com corte temporal nos últimos 21 anos. Resultados e Discussão: Após a análise dos dados identificaram-se quatro categorias: Saúde mental historicamente construída, Avanços na saúde mental brasileira, Saúde mental e atenção primária à saúde. Considerações Finais: A busca de apoio na atenção primária, bem como os Centros de Atenção Psicossocial, os Centro de Convivência, grupo de produção, moradias, retaguarda (noturna/feriados/finais de semana) representam conjuntamente avanços no campo da saúde mental brasileira, repercutindo diretamente no cuidado dos profissionais de saúde.
Referências
Amarante, P. (2021). O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. FIOCRUZ.
Brasil (2003). Saúde Mental e atenção Básica: vínculo e o diálogo necessários. Saúde Mental no SUS: os centros de atenção psicossocial. Ministério da Saúde.
Brasil (2005). Reforma Psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Ministério da Saúde.
Brasil (2008). Portaria GM n. 154, de 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família – NASF. Ministério da Saúde.
Brasil. (2004). Humaniza SUS: equipe de referência e apoio matricial. Ministério da Saúde.
Brasil. (2010). Saúde mental em dados. 7, ano V, nº 7 [internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2010 [citado 2022 Jun. 12]. http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/smdados.pdf._
Bezerra, E. N. R. (2022). Atenção psicossocial: ampliando o cuidado na construção de uma rede articulada em saúde mental. Research, Society and Development,11(3), 1-8.
Caixeta, C. C., & Moreno, V. (2008). O enfermeiro e as ações de saúde mental nas unidades básicas de saúde. Revista Eletrônica de Enfermagem, 10(1), 179-188.
Caldas, G. R. F., Silva, J. W. L., Rodrigues, V. R. F., Santos, L. L., Nunes, L. S., Nunes, M. Z. S., & Rocha, S. A. (2021). Enfermagem e Psiquiatria – Enfermagem e Evolução: uma revisão de literatura. Research, Society and Development, 10(2), 1-8.
Camuri, D., & Dimenstein, M. (2013). Processos de trabalho em saúde: práticas de cuidado em saúde mental na Estratégia Saúde da Família. Saúde soc,19(4), 803-813.
Campos, G. W. S., & Domitti, A. C. (2007). Apoio matricial e equipe de referência: uma metodologia para gestão do trabalho interdisciplinar em saúde. Cad. Saúde Pública. 23(2), 399-407.
Campos, G. W. S., & Amaral, M. A. (2007). A clínica ampliada e compartilhada, a gestão democrática e redes de atenção como referenciais teórico-operacionais para a reforma do hospital. Ciênc. Saúde Coletiva, 12(4), 849-859.
Correia, V. R., Barros, S., & Colvero, L. A. Saúde mental na atenção básica: prática da equipe de saúde da família. Rev. esc. enferm. USP, 45(6), 1501-1506.
Costa, R. P. (2012). Interdisciplinaridade e equipes de saúde: concepções. Revista Eletrônica de Enfermagem, 5(8), 107-112.
Consoli, G. L., Hirdes, A., & Costa, J. S. D. (2009). Saúde mental nos municípios do Alto Uruguai, RS, Brasil: um diagnóstico da reforma psiquiátrica. Ciênc. Saúde Coletiva, 14(1), 117-128.
Cruz, D. D., Carvalho, M. F. A. A., & Freire, A. K. S. (2020). A enfermagem no contexto da atenção psicossocial: imbricações manicomiais. Research, Society and Development, 9(9), 1-17.
Desviat, M. A. (2010). Reforma Psiquiátrica. Fiocruz.
Dimenstein, M., Severo, A. K., Brito, M., Pimenta, A. L., Medeiros, V., & Bezerra, E. (2009). O apoio matricial em Unidades de Saúde da Família: experimentando inovações em saúde mental. Saude soc, 18(1), 63-74.
Faria, E. L., Paula, J. C., Moreira, J. A. M., Gontijo, L. A., Silva, T. C., & Silveira, E. A. A. (2021). Cuidado em saúde mental: uma reflexão da assistência às pessoas em sofrimento psíquico na atualidade. Research, Society and Development, 10(14), 1-10.
Figueiredo, M. D., & Campos, R. O. (2008). Saúde Mental e Atenção Básica à Saúde: o apoio matricial na construção de uma rede multicêntrica. Saúde em Debate, 32(78), 143-149.
Giovanella, L., Escorel, S., Lobato, L. V. C., Noronha, J. C., & Carvalho, A. I. (2008). Políticas e sistema de saúde no Brasil. Fiocruz.
Jafelice, G. T., Ziliotto, G. C., & Marcolan, J. F. (2020). Concepção dos profissionais de centro de atenção psicossocial sobre as políticas públicas de saúde mental. Research, Society and Development, 9(5), 1-15.
Lucchese, R., Oliveira, A. G. B., Conciani, M. E., & Marcon, S. R. (2009). Saúde mental no Programa Saúde da Família: caminhos e impasses de uma trajetória necessária. Cad Saúde Pública, 25(9), 2033-2042.
Mendes, D. C. O., Lucietto, G. C., Reis, J. B., Ferreira, L. F. V. C., Queirós, P. S., & Fiorati, R. C. (2021). Reforma psiquiátrica: Percursos, realidades e desafios. Research, Society and Development, 10(7), 1-10.
Minas Gerais. (2006). Atenção em Saúde Mental. Secretaria de Estado de Saúde.
Moraes, P. L. M., Pereira, E. R., Silva, R. M. C. R. A., & Medeiros, A. Y. B. B. V. (2020). A percepção da desinstitucionalização pelos profissionais da saúde mental na práxis no Centro de Atenção Psicossocial no contexto brasileiro. Research, Society and Development, 9(7), 1-19.
Neves, H. G., Lucchese, R., & Munari, D. B. (2010). Saúde mental na atenção primária: necessária constituição de competências. Rev. Bras. Enferm, 63(4), 666-670.
Organização Mundial da Saúde. (2001). Relatório sobre a saúde no mundo 2001 – saúde mental: nova concepção, nova esperança. Organização Mundial da Saúde.
Ribeiro, L. M., Medeiros, S. M., Albuquerque, J. S., & Fernandes, S. M. B. A. (2010). Saúde mental e enfermagem na estratégia saúde da família: como estão atuando os enfermeiros? Rev. Esc. enferm. USP, 44(2), 376-382.
Rocha, A. S., Gomes, B. M. G., Meneses, R. S., Batista, M. A. S., Gonçalves, R. C. M., Batista, T. S., & Ferreira, S.L. (2021). Atuação do enfermeiro ao paciente portador de transtorno mental. Research, Society and Development,10(1), 1-8.
Santos, A. M. C. C. (2009). Articular saúde mental e relações de gênero: dar voz aos sujeitos silenciados. Ciênc. Saúde Coletiva, 14(4), 1177-1182.
Whittemore, R. K., & Nafl, K. (2005). The integrative review: update methodology. J Adv Nurs, 52(5), 546-553.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Paloma Gomes de Araújo Magalhães; Maria Esméria Neta; Emmilly Lucciane Alves Maria; Émile Lílian Pereira de Oliveira; Aline Gonçalves Ferreira; Lais Lopes Amaral; Greicy Kelly Duarte de Oliveira Lopes; Eduardo Ferreira Moura Ribeiro; Janine Pereira Meira; Leydiane Martins Souza Dias; Marlete Scremin ; Livia Alves Lacerda
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.