Cenário epidemiológico da esquistossomose no estado de Sergipe

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36485

Palavras-chave:

Esquistossomose; Epidemiologia; Controle; Doenças negligenciadas; Schistosoma mansoni.

Resumo

A proposta deste trabalho é analisar epidemiologicamente a evolução dos casos de esquistossomose no Estado de Sergipe, a partir de dados secundários do Sistema de Informação do Programa de Vigilância e Controle da Esquistossomose (SISPCE), disponibilizados pela Secretaria Estadual de Saúde. Foi realizado um estudo retrospectivo e descritivo de abordagem quantitativa a partir da análise de dados secundários obtidos pelo Sistema do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE), junto a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Sergipe, compreendidos entre os períodos de 2011 até 2021. Ficou evidenciado que nos últimos 10 anos houve diminuição da adesão dos municípios ao PCE e isto gerou menor número de diagnósticos da esquistossomose. Incentivo estadual à adesão municipal poderia ajudar a prevenir a disseminação da doença, já que o diagnóstico precoce permite o rápido tratamento, encerra o ciclo do Schistosoma mansoni e auxilia na prevenção de casos graves.  

Referências

Barbosa, C. S., Gomes, E. C. S., Marcelino, J. M. R., Cavalcante, K. R. L. J., & Nascimento, W. R. C. (2017). Quality control of the slides by Kato-Katz method for the parasitological diagnosis of schistosomiasis infection by Schistosoma mansoni. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. 53(2), 110–114.

Barbosa, C. S., Gomes, E. C. S., & Neto, O. (2008). Manual prático para o diagnóstico e controle da Esquistossomose. Recife, Brasil: Editora Universitária Universidade Federal de Pernambuco. p. 15 – 26.

Barreto, B. L., & Lobo, C. G. (2021). Aspectos epidemiológicos e distribuição de casos de esquistossomose no Nordeste brasileiro no período de 2010 a 2017. Revista Enfermagem Contemporânea, 10(1), 111–118. https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.v10i1.3642

Brasil. (2018). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Educação em saúde para o controle da esquistossomose / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde.

Brasil. (2021). Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Boletim epidemiológico: Doenças tropicais negligenciadas / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde.

Brito, M., Silva, M., & Quinino, L. (2020). Epidemiological situation and control of schistosomiasis in Pernambuco, Brazil: a descriptive study, 2010-2016. Situação epidemiológica e controle da esquistossomose em Pernambuco: estudo descritivo, 2010-2016. Epidemiologia e serviços de saúde: revista do Sistema Único de Saude do Brasil, 29(2), e2019252. https://doi.org/10.5123/s1679-49742020000200015

Calasans, T. A. S. (2019). Estudo dos aspectos ambientais e proteicos de Biomphalaria glabrata em área rural e praiana da região metropolitana de Aracaju, Sergipe-Brasil. Tese (Doutorado). Universidade Tiradentes.

Cruz, J. I. N., de Oliveira Salazar, G., & La Corte, R. (2020). Retrocesso do Programa de Controle da Esquistossomose no estado de maior prevalência da doença no Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 11, 9-9. https://dx.doi.org/10.5123/s2176-6223202000567

de Andrade, G. N. (2017). O tratamento para a esquistossomose e seu efeito nas morbidades: revisão sistemática e metanálise. Tese (Doutorado). Universidade Federal de Minas Gerais.

de Oliveira, A. D. S., Silva, J. R. S., dos Santos, R. L. C., Reis, F. P., & Feitosa, V. L. C. (2020). Challenges in schistosomiasis control in Sergipe, Brazil: from 2013 to 2018. Research, Society and Development, 9(10), e3679108802-e3679108802.

dos Santos, A. D., Santos, M. B., dos Santos, P. G. R., Barreto, A. S., & de Araújo, K. C. G. M. (2016). Análise espacial e características epidemiológicas dos casos de esquistossomose mansônica no município de Simão Dias, nordeste do Brasil. Revista de Patologia Tropical/Journal of Tropical Pathology, 45(1), 99-114. https://doi.org/10.5216/rpt.v45i1.39978

Friani, G., Amaral, A. M. R. D., Quinelato, S., Mello-Silva, C. C., & Golo, P. S. (2022). Biological control of Biomphalaria, the intermediate host of Schistosoma spp.: a systematic review. Ciência Rural, 53.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). Sergipe. Acesso em 01 de outubro de 2022, recuperado de: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/se.html

Institute, N, C. (2000, 2022). Joinpoint Regression Program: Statistical methodology and applications branch, surveillance research program. Acesso em 01 de outubro de 2022. Disponível em: https://surveillance.cancer.gov/joinpoint/

Katz, N. (2018). Inquérito Nacional de Prevalência da Esquistossomose mansoni e Geo-helmintoses. Acesso em 14 de setembro de 2022, recuperado de: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25662

Limpanont, Y., Phuphisut, O., Reamtong, O., & Adisakwattana, P. (2020). Recent advances in Schistosoma mekongi ecology, transcriptomics and proteomics of relevance to snail control. Acta tropica, 202, 105244. https://doi.org/10.1016/j.actatropica.2019.105244.

Muggeo, V. M., & Muggeo, M. V. M. (2017). Package ‘segmented’. Biometrika, 58(525-534), 516.

Neves, D (1997). Parasitologia Humana. São Paulo: Editora Atheneu.

Organização Mundial da Saúde. (2021). Acabando com a negligência para atingir as metas de desenvolvimento sustentável: um roteiro para doenças tropicais negligenciadas 2021-2030. Acesso em 01 de outubro de 2022, disponível em: https://www.who.int/teams/control-of-neglected-tropical-diseases/ending-ntds-together-towards-2030

Pereira A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [free e-book]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.

Posada-Martínez, E. L., Gonzalez-Barrera, L. G., Liblik, K., Gomez-Mesa, J. E., Saldarriaga, C., Farina, J. M., ... & Baranchuk, A. (2022). Esquistossomose e o Coração - em nome das doenças tropicais negligenciadas e outras doenças infecciosas que afetam o coração (Projeto NET-Heart). Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 118, 885-893.

Rocha, T. J. M., Santos, M. C. S., de Lima, M. V. M., Calheiros, C. M. L., & Wanderley, F. S. (2016). Aspectos epidemiológicos e distribuição dos casos de infecção pelo Schistosoma mansoni em municípios do Estado de Alagoas, Brasil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 7(2), 6-6.

Santos, A. D., Lima, A. C. R., Santos, M. B., Alves, J. A. B., & Góes, M. (2016). Análise espacial para identificação de áreas de risco para esquistossomose mansoni no Estado de Sergipe, Brasil, 2005-2014. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 49, 608.

Zheng, L., Deng, L., Zhong, Y., Wang, Y., Guo, W., & Fan, X. (2021). Molluscicides against the snail-intermediate host of Schistosoma: a review. Parasitology research, 120(10), 3355-3393.

Downloads

Publicado

02/11/2022

Como Citar

SANTOS, R. V. de S. .; LORDÊLO, I. C. L. S. .; SILVA JUNIOR, A. B. da .; NASCIMENTO, L. C. G. B. do . Cenário epidemiológico da esquistossomose no estado de Sergipe. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e443111436485, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.36485. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36485. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde