Aspectos gerais que influenciam na incidência da malária em portadores de anemia falciforme

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36508

Palavras-chave:

HbS; Plasmodium; Incidência.

Resumo

Ainda um problema de saúde pública na maioria dos países tropicais, a malária é causada por protozoários do gênero Plasmodium, dos quais os três são mais usuais e transmitidos pelo mosquito Anopheles. A anemia falciforme é uma doença causada por uma mutação que resulta na hemoglobina S. A pessoa afetada será homozigota e é uma consequência do fenótipo. Eles desenvolvem glóbulos vermelhos em forma de foice. O objetivo desta revisão abrangente foi realizar estudos demonstrando a relação entre malária e anemia falciforme. A revisão foi realizada no portal regional da BVS e PubMed utilizando descritores como “anemia falciforme” e “malária”. A relação entre essas duas doenças ocorre principalmente em áreas afetadas pela malária. Assim, concluiu-se que as pessoas com o gene da anemia falciforme são relutantes em contrair malária.

Referências

Brasil. (2015). Doença Falciforme Conhecer para Cuidar. Ministério da Saúde, Brasília, p. 01-39. TELELAB. https://telelab.aids.gov.br/moodle/pluginfile.php/39506/mod_resource/content/4/ Doenca%20Falciforme_SEM.pdf.

Brasília (2022). Boletim Epidemiológico. Panorama epidemiológico da malária em 2021: Buscando o caminho para a eliminação da malária no Brasil., 53(17), 2.

Cholera, R., et al. (2008). Impaired cytoadherence of Plasmodium falciparum-infected erythrocytes containing sickle hemoglobin. Proceedings of the National Academy of Sciences. 105(3): 991-6

Elguero, E., et al. (2015). Malaria continues to select sickle cell in Central Africa. Proc Natl Acad Sci 20.112: 7053.

Gong, L., Parikh, S., Rosenthal, P. J., & Estufa, B. (2013). Biochemical and immunological mechanisms by which the sickle cell trait protects against malaria. Malar J. 12: 317

Harp, K. O., et al. (2021). Analysis of clinical presentation, hematological factors, self-reported bed net usage, and malaria burden in sickle cell disease patients. E Clinical Medicine. 39, 1-9.

Jensen, F., et al. (1888). Hemoglobin structure and function. Fish physiology, 17, 1-40

Korenromp, E, et al. (2004). Impact of malaria control on childhood anemia in Africa – a quantitative review. Trop Med Int Health.9:1050–65.

Kreuels, B., et al. (2010). Different effects of HbS and HbC characteristics on uncomplicated falciparum malaria, anemia and infant growth. Sangue J: 115: 4551 – 4558

Lanzoni, G. M. M., & Meirelles, B. H. S. (2011) Liderança do enfermeiro: uma revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 19(3), 1-8.

Le, H., et al. (1999). Longitudinal study of Plasmodium falciparum infection and immune responses in infants with or without sickle cell trait. Int J Epidemiol: 28: 793 – 798.

López, et al. (2020) Caracterización de las complicaciones renales en pacientes con anemia de células falciformes. Revista Chilena de Pediatria, 91(1), 51–57 https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&db=mdc&AN=32730413&lang=pt-br&site=ehost-live

Luzzatto, L, et al. (2012). Sickle cell anaemia and malaria. Mediterr J Hematol Infect Dis.4(1):e2012065.

Mcgann, et al. (2017) Sickle cell anemia in sub-Saharan Africa: advancing the clinical paradigm through partnerships and research. Blood, 129(2), 155-161. American Society of Hematology. http://dx.doi.org/10.1182/blood-2016-09-702324

Miura, K., et al. (2013). Relationship between Malaria Incidence and IgG Levels to Plasmodium falciparum Merozoite Antigens in Malian Children: Impact of Hemoglobins S and C. PLoS ONE, 8(3), e60182. http://doi.org/10.1371/journal.pone.0060182.

Ouattara, A., et al. (2016). Molecular Heterogeneity of Glucose-6-Phosphate Dehydrogenase Deficiency in Burkina Faso: G-6-PD Betica Selma and Santamaria in People with Symptomatic Malaria in Ouagadougou. Mediterranean Journal of Hematology and Infectious Diseases, 8(1), e2016029.http://doi.org/10.4084/MJHID.2016.029

Ramos, S., et al. (2022). Origem da Relação entre Malária e Anemia Falciforme. Artigo de revisão. Id on Line Rev. Psic.16(61), 128-140.

Souza, et al. (2019) Spatial spread of malaria and economic frontier expansion in the Brazilian Amazon. Plos one, 14(6), e0217615.

Taylor, et al. (2012). Haemoglobinopathies and the clinical epidemiology of malaria: a systematic review and meta-analysis. The Lancet infectious diseases,12.6: 457-468.

TELELAB. (2015) Ministério da Saúde. Doença Falciforme conhecer para cuidar. Brasília. 40p.

Terlouw, D. J., et al. (2002). Aumento da eficácia da sulfadoxina-pirimetamina no tratamento da malária falciparum não complicada entre crianças com traço falciforme no oeste do Quênia. J Infect Dis: 186: 1661 – 1668.

Tubman, V. N., et al. (2017). Turf wars: exploring splenomegaly in sickle cell disease in malaria-endemic regions. Br J Haematol.;177(6):938–46

Ueno, T. M. R. L., Ferreira, D. S., Garcez, J. C. D., Sousa, I. F. R., Lima, F. C., & Monteiro, W. F (2022). Malária no Brasil: casos notificados entre 2010 e 2017. Research, Society and Development, 11(10), e278111032735. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i10.32735

Williams, et al. (2012). World distribution, population genetics, and health burden of the hemoglobinopathies. Cold Spring Harbor perspectives in medicine, 2.9: a011692.

Wolfarth, et al. (2020). Padrão sazonal dos casos de malária e a relação com a variabilidade hidrológica no Estado do Amazonas, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, 23, e200018.

Downloads

Publicado

29/10/2022

Como Citar

MAFRA, A. E. de S. .; SANTOS NETO, H. J. dos; CASTRO , S. S. B. M. de; BRITO, A. da C.; BACKSMANN, Y. L. .; ROCHA MARTIM, S.; FIGUEIREDO , E. F. G. . Aspectos gerais que influenciam na incidência da malária em portadores de anemia falciforme. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e342111436508, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.36508. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36508. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão