Autoimagem, estado nutricional e comportamento alimentar de pacientes acompanhados no Centro de Atenção Psicossocial
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36640Palavras-chave:
Assistência alimentar; Comportamento alimentar; Autoimagem.Resumo
Objetivo: Avaliar a autoimagem, estado nutricional e comportamento alimentar usuários do Centro de Atenção Psicossocial. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal realizado com usuários adultos do CAPS, na região metropolitana de Belém/PA. Foram utilizados questionários com variáveis socioeconômicas e antropométricas, Escala de Silhueta de Kakeshita (1983), Questionário de Evitação de Imagem (BIAQ) e Questionário Holandês de Comportamento Alimentar (QHCA). Para análise estatística foi utilizado o software BioEstat, versão 5.3. Aplicado o teste Shapiro-Wilk, teste de Correlação de Spearman, Teste t de Student e Qui-quadrado. Adotada significância de 5% para o estudo. Resultados: Conforme a faixa etária, tem-se 35+11, 42% mulheres e 58% homens. A maioria era branco (44%), seguido de pardos (34%) e negros (22%). No total, 20 CIDs foram identificados, sendo F10, F31, F32, F29 E F41.2 os prevalentes. 4% estavam com baixo peso, 44% eutróficos, 28% com sobrepeso e 24% com obesidade. Na escala de silhueta, 16 indivíduos apresentaram distorção negativa, 26 positiva e 8 mínima. O sexo masculino apresentou escores maiores de BIAQ e QHCA, 32,5 e 85,2, em oposição a 27,6 e 79,9 do feminino. Encontrada relação significativa e diretamente proporcional entre IMC e QHCA (p<0.001) Conclusão: Embora haja atendimento multidisciplinar nos CAPS, os distúrbios de alimentação e seus impactos na saúde mental são pouco considerados, logo, faz-se necessário estratégias de identificação de risco nutricional referente a autoimagem e seu impacto no Comportamento Alimentar.
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