Investigação de marcadores de percepção de violência obstétrica por gestantes
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36677Palavras-chave:
Violência obstétrica; Gestação; Mulheres; Saúde.Resumo
Objetivo: Mensurar o nível de conhecimento de mulheres que moram em Curitiba e que já passaram pelo período gestacional sobre a VO cometida por profissionais da saúde como médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo prospectiva utilizando método quantitativo, realizada via link no WhatsApp. Para a coleta de dados foram aplicados um questionário com vinte questões objetivas, não invasivo, simples, no período de agosto a setembro de 2022. Resultados: Observou-se haver um bom nível de conhecimento dos indicadores de VO, por parte das entrevistadas. Por fim, demonstrou-se um elevado, e preocupante, conjunto de relatos que apontam uma grande frequência de percepções indicadoras de diferentes naturezas de VO em gestantes durante o trabalho de parto. Conclusão: Foi possível concluir que as mulheres conhecem o termo violência obstétrica, entretanto, conhecem parcialmente as formas de violência. Foi possível identificar também, que as mulheres conhecem a maioria de seus direitos durante o ciclo gravídico-puerperal, o que é um ponto positivo, visto que grande parte das mulheres entrevistadas não foram orientadas adequadamente durante o pré-natal acerca desses temas.
Referências
Brandt, G. P., et al. (2018). Violência obstétrica: a verdadeira dor do parto. RGS. 19(1):19-37.
Brito, C. M. C., Oliveira, A. G., A., & Costa, A. P. C., A. (2020). Violência obstétrica e os direitos da parturiente: o olhar do Poder Judiciário brasileiro. Cad. Ibero Am. Direito Sanit. [Internet]. 6º de abril [citado 26º de abril de 2022];9(1):120-4.
Castro, A., & Rocha S. (2020). Violência obstétricas e os cuidados de enfermagem: reflexões a partir da literatura. Enferm. Foco 11(1): 176-181.
Das, M. K., Arora, N. K., Dalpath, S. K., Kumar, S., Kumar, A. P., Khanna, A., Bhatnagar, A., Bahl, R., Nisar, Y. B., Qazi, S. A., Arora, G. K., Dhankhad, R. K., Kumar, K., Chander, R., & Singh, B. (2021). Improving quality of care for pregnancy, perinatal and newborn care at district and sub-district public health facilities in three districts of Haryana, India: An Implementation study. PLoS One. 16(7):0254781.
Do Amaral, Kelly, P., & Ribeiro, Juliane, P. (2021). Violência obstétrica e neonatal e suas interfaces com a prevenção quaternária: uma revisão integrativa.Revista Saúde (Sta. Maria). 47 (1).
Dornelas, A., Rodrigues, L., Penteado, M., Batista, R., Bettiol, H., Cavalli, R., Gtandi, C., & Cardoso, C. (2022). Abuse, disrespect and mistreatment during childbirth care: contribution of the Ribeirão Preto cohorts, Brazil. Ciência & Saúde Coletiva, 27(2):535-544.
Fernandes, I., B., São Bento, P., A., S., & Xavier, R., B. (2019). Experiências de mulheres no gestar e parir fetos anencéfalos: as múltiplas faces da violência obstétrica. Interface (Botucatu). 23.
Katz, L., Amorim, M., M., Giordano, J., C., Bastos, M., H., & Brilhante, A., V., M., (2020). Quem tem medo da violência obstétrica?Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. 20 (2): 627-631. https://doi.org/10.1590/1806-93042020000200017
Lacerda, G., M., O.,de., Mariano, V., C., da,& Passos, S., G., de., (2022). Violência obstétrica e os direitos das gestantes: o que as mulheres sabem? Revista JRG De Estudos Acadêmicos, 5(10), 42–53.
Lansky, S., Souza, K., Peixoto, E., Oliveira, B., Diniz, C., Vieira, N., Cunha, R., & Friche, A. (2019). Violência obstétrica: influência da Exposição Sentidos do Nascer na vivência das gestantes. Ciênc. saúde coletiva. 24 (8).
Leal, S., Lima, V., da Silva, A., Soares, P., Santana, L., & Pereira, Á. (2018). Percepção da enfermeira obstetraacerca da violência obstétrica. Cogitare Enfermagem, 23(1). doi:http://dx.doi.org/10.5380/ce.v23i1.52473
Leite, T., Marque, E., Pereira, A., Nucci, M., Portella, Y., & Leal, M. (2022). Desrespeitos e abusos, maus tratos e violência obstétrica: um desafio para a epidemiologia e a saúde pública no Brasil. Ciênc. saúde coletiva. 27(02).
Lima, U., Tertuliano, L., Aquina, R., Moraes, M., Costa, T., Silva, M., & Freitas, M. (2022). Knowledge of postpartum women about obstetric violence.Brazilian Journal of Development.8(2): 13396-13425.
Luna, W., Santos, L., Goes, G., Oliveira, R., Costa, F., & Souza, L. (2022). Obstetric violence from the perspective of the feelings of the parturient woman: a literature review. Brazilian Journal of Development,8(3): 16843-16852.
Luz, A., Silva, L., Aoyama, E., & Lemos, L. (2019). As diversas faces da violência obstétrica no âmbito hospitalar. Ver. Brasileira Interdisciplinar de Saúde. 1(3):78-83.
Oliveira, M. S. S., Rocha, V. S. C., Arrais, T. M. S. N., Alves, S. M., Marques, A. A., Oliveira, D. R., & Santana, M. D. R. (2019). Vivências de violência obstétrica vivenciadas por parturientes. ABCS Ciências da Saúde, 44 (2). https://doi.org/10.7322/abcshs.v44i2.1188
Pereira A. S., et al (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Sandim, N. F. C. (2017). Nível de conhecimento das mulheres acerca da violência obstétrica. Trabalho de Conclusão de Curso [graduação em fisioterapia] Faculdade de Ciência da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília.
https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11454
Souza, A. B., Silva, L. C., Alves, R. N., & Alarcão, A. C. J. (2016). Fatores associados à ocorrência de violência obstétrica institucional: uma revisão integrativa da literatura. Rev. Ciênc. Méd., Campina. 25(3):115-128.
Teixeira, P. C., Antunes, L. S., Duamarde, L. T. L., Velloso, V., Faria, G. P. G., & Oliveira, T. S. (2020). Percepção das parturientes sobre violência obstétrica: A dor que querem calar. Revista Nursing. 23(261): 3607-3615.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Myrelle Schoettge Alves; Angela Reksidler Braga
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.