Turismo e Inovação Territorial: Um olhar na perspectiva gastronômica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3670

Palavras-chave:

Gastronomia; Inovação; Território.

Resumo

O objetivo deste artigo é relacionar o turismo e a inovação territorial a partir da associação à gastronomia como vetor de desenvolvimento turístico. Para cumprir a proposta realizou-se uma revisão da literatura como forma de justificar o tema apresentado com base na investigação científica. Para isso, foram discutidos conceitos iniciais como turismo, destino turístico, competitividade, território e inovação, selecionados a partir de bases como SCOPUS, Scielo e livros impressos. Conclui-se que o turismo associado à gastronomia é favorável desde que seja fortalecido e promovido formação e competências técnicas para os atores envolvidos, respeitando as tradições culinárias e incluindo a inovação, consentindo a inclusão de novos processos tecnológicos na busca por melhor produto final, que é a comida, considerando a produção de um alimento saudável e seguro, versando a sustentabilidade e participação da comunidade local.

Biografia do Autor

Eveline Porto Sales Aguiar, Instituto Federal do Ceará

Doutoranda na Universidade de Aveiro/Portugal, no programa em Turismo. Mestre em Gestão de Negócios Turísticos (UECE); Especialista em Gestão da Qualidade em Serviços de Alimentação (UECE); Especialista em Formação Pedagógica para Docência na Educação Profissional e Tecnológica (IFCE) e Tecnóloga em Gestão de Turismo (IFCE). Professora efetiva do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará - IFCE Campus Aracati, atuando no eixo de Turismo, Hospitalidade e Lazer.

Stella Maria Carvalho de Melo, Instituto Federal do Piauí

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente - UFPI

Bacharel em Turismo - UESPI

Professora efetiva - IFPI

Referências

Akbaba, A. (2012). Business performance of small tourism enterprises : a comparison among three sub-sectors of the industry. Anatolia: An International Journal of Tourism and Hospitality Research, (November 2014), 37–41.

Barbosa, L. G. M., Oliveira, C. tadeu F. de, & Rezende, C. (2010). Competitiveness of tourist destinations: The study of 65 key destinations for the development of regional tourism. Rev. Adm. Pública, 44(5), 1067–1095.

Barney, J. B. (1996).The resource-based theory of the firm. Organization science, 7(5), p. 469-469.

Benetti, K., Utzig, M. J. S.; Braun, M., & Oro, I. M. (2014). Evidenciação de subvenção e assistência governamentais das empresas na BM&FBOVESPA. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, 2(1), p. 75-90.

Brandão, F. (2014). Innovation in Tourism: the role of regional innovation systems (Universidade de Aveiro).

Bolico, V., & Teixeira, M. M. (2017). Práticas de Inovação Como Ferramenta de Desenvolvimento Para Micro e Pequenas Empresas em Porto Alegre, RS Innovation Practices as a Development Tool For Micro and Small Businesses in Porto Alegre , RS. Revista Gestão.Org, 14(2008), 393–400.

Costa, C., & Buhalis, D. (2006). Synergies between Territorial Planning and Strategic Management: A prospective analysis. In C. de E. G. da U. de Lisboa (Ed.), Desenvolvimento e Território: Espaços Rurais Pós-Agrícolas e Novos Lugares de Turismo e Lazer (pp. 279–296). Lisboa.

Domareski-Ruiz, T. C., Gândara, J. M., & Chim-Miki, A. F. (2015). Destinos Turísticos como Territórios de Inovação: Análise dos Vetores de Competitividade Urbana à Luz dos Pressupostos Sugeridos pela União Europeia, por Meio do Relatório “State Of European Cities”. Turismo - Visão e Ação, 17(3), 758.

Dosi, G. (1988). The nature of the innovative process (Pinter). London: Technical change and economic theory.

Fidalgo, S. S., & Fernandes, J. L. J. (2010). Marketing territorial, inovação , paisagem e património : o estudo de caso de Óbidos. XII Colóquio Ibérico de Geografia, 2, 1–18.

Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC. Apostila.

Furquim, N. R., & Arantes, E. C. (2011). Estratégias de internacionalização e de inovação como diferenciais para a expansão de uma empresa multinacional. Revista Eletrônica de Negócios Internacionais, 6(2), p. 116-137.

Gallas, J. C., Ghedine, T., Gonçalo, C. R., & Rossetto, A. M. (2018). O Papel dos Ativos Territoriais e da Inovação no Desenvolvimento de Cidades Criativas. Desenvolvimento Em Questão, 16(43), 113.

GIL, A. C. (2010). Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas.

Hall, C. M., Sharples, L., Mitchell, R., Macionis, N., & Cambourne, B. (2003). Food Tourism Around the World. Elsevier’s Science and Technology, Oxford: UK.

Hall, C. M., & Williams, A. M. (2008). Tourism and Innovation. Routledge.

Hjalager, A. M. (2010). A review of innovation research in tourism. Tourism Management, 31(1), 1–12.

Kivela, J., & Crotts, J. C. (2006). Tourism and Gastronomy: Gastronomy’s Influence on How Tourists Experience a Destination. Journal of Hospitality & Tourism Research, 30(3), 354–377.

Knigth, G. A., & Liesch, P. W. (2016). Internationalization: From incremental to born global. Journal of World Business, 51(1), p. 93-102.

Landa, C. A. (2018). Alimentos y gastronomía de cercanía: ¿un valor en alza? Nutrición Hospitalaria, 4, 44–48.

Lee, C., Hallak, R., & Sardeshmukh, S. R. (2019). Creativity and innovation in the restaurant sector : Supply-side processes and barriers to implementation. Tourism Management Perspectives, 31(March), 54–62.

Lopes, I. F., Beuren, I. M., & Dametto, I. D. R. B. (2016). Evidenciação dos recursos aplicados em pesquisa, desenvolvimento & inovação e da redução de carga tributária por empresas listadas na BM&FBovespa. ConTexto, 16(32).

López-Guzmán, T., Serrano López, A. L., Pérez Gálvez, J. C., & Carpio Álvarez, S. D. (2017). Food Motivations in a Tourist Destination: North American Tourists Visiting the City of Cuenca, Ecuador. Journal of International Food and Agribusiness Marketing, 29(4), 308–327.

Maillat, D., Quévit, M., & Senn, L. (Eds.). (1993). Réseaux d’innovation et milieux innovateurs: um pari pour le développement régional. Neuchâtel, GREMI/EDES.

Minayo, M. C de S. (2010). O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 12. ed. São Paulo: Hucitec.

Mota, K. C. N., Vianna, S. L. G., & Anjos, F. A. dos. (2013). Competitividade das destinações turísticas: estudo de casos brasileiros (Atlas, Ed.). São Paulo.

Moura, G. D. de, Mecking, D. V., & Scarpin, J. E. (2013). Competitividade de mercado, ativos intangíveis e eficiência na combinação dos ativos fixos em companhias abertas listadas na BM&Fbovespa. Enfoque: Reflexão Contábil, 32(3), p. 19-35.

OECD. (2005). The Oslo Manual. In OECD & Eurostat (Eds.), Oslo Manual: Guidelines for Collecting and Interpreting Innovation Data (3rd ed.).

OMT. (2001). Introdução ao Turismo (Direção Am; Roca, Ed.). São Paulo.

Paula, de J. (2004). A Mobilização dos Territórios para o Desenvolvimento – Novas Dinâmicas de Inclusão. In SEBRAE (Ed.), Territórios em Movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção competitiva. Brasília.

Pereira, J. M., Santos, J., Catarina, S., Pereira, J. M., Santos, J., & Inovação, S. C. A. (2017). A Inovação e seus Impactos no Contexto da Cultura Educacional. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo Do Conhecimento, 01, 158–178.

Rachão, S., Breda, Z., Fernandes, C., & Joukes, V. (2019). Food tourism and regional development : A systematic literature review Food tourism and regional development : A systematic literature review. European Journal of Tourism Research 21, 21(March), 33–49.

Rodgers, S. (2017). Food service research : An integrated approach. International Journal of Hospitality Management, 30(2), 477–483.

Romão, J., & Nijkamp, P. (2019). Impacts of innovation, productivity and specialization on tourism competitiveness–a spatial econometric analysis on European regions. Current Issues in Tourism, 22(10), 1150–1169.

Rosenbusch, N., et al. (2011). Is innovation always beneficial? A meta-analysis of the relationship between innovation and performance in SMEs. Journal of Business Venturing, 26, p.441-457.

Santos, M. C., Ferreira, A. M., & Costa, C. (2014). Influential factors in the competitiveness of mature tourism destinations Tourism & Management Studies, 10(1), p. 73–81. Acesso em: 2 abr. 2020, em: <https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&AuthType=ip,shib,uid&db=edssci&AN=edssci.S2182.84582014000100011&lang=pt-b&site=eds-live&scope=site>.

Soares, J. C. de M., Enders, W. T., Ferreira, L. V. F., Alexandre, M. L. de O., & Soares, J. C. (2013). Níveis E Formas De Inovação Nos Empreendimentos Da Cadeia Produtiva Do Turismo Em Tibau Do Sul/Rn. Revista de Turismo Contemporâneo, 1(1), 38–58.

Stopper, M. (1994). Territorialização numa Economia Global. Possibilidades de Desenvolvimento Tecnológico, Comercial e Regional em Economias Subdesenvolvidas. In: Lavinas et al. Integração, Região e Regionalismo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Teh, C. C., Kayo, E. K., & Kimura, H. (2008). Marcas, patentes e criação de valor. Revista de Administração Mackenzie (Mackenzie Management Review), 9(1), p. 86- 106.

Tunes, R. (2016). Geografia da inovação: o debate contemporâneo sobre a relação entre território e inovação. Espaço e Economia [Online], ano 5, 9.

Downloads

Publicado

28/04/2020

Como Citar

AGUIAR, E. P. S.; MELO, S. M. C. de. Turismo e Inovação Territorial: Um olhar na perspectiva gastronômica. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e73973670, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.3670. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3670. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão