Sobrecarga dos familiares no cuidado ao portador de demência senil: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3671Palavras-chave:
Cuidadores; Idoso; Relações familiares; Demência; Doença de Alzheimer.Resumo
Introdução: O envelhecimento da população é um evento mundial, visível tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. No Brasil, o número de pessoas idosas apresenta uma somatória cerca de 21 milhões. Em 2025 espera-se que o Brasil seja o sexto país do mundo com o maior índice de idosos entre os seus habitantes. Objetivo: Verificar a existência de sobrecarga aos familiares no cuidado de pacientes com demência senil. Materiais e métodos: Trata-se de uma pesquisa realizada através da revisão de literatura com abordagem qualitativa. Os descritores que nortearam a pesquisa foram: demência; cuidadores; idoso. Resultados: Os principais resultados obtidos foram que os cuidadores sofrem uma sobrecarga extrema pois os cuidados além de centrados em um único familiar, este fica responsável além dos cuidados excessivos com o idoso, gerenciamento das atividades domésticas e financeiras, sendo assim o cuidador acaba ficando exausto, pois ocorre uma total mudança na vida deste cuidador, onde se vê preso dentro de casa cuidando do doente. Com isso, os cuidadores acabam apresentando um mix de sinais e sintomas negativos e positivos. Como sinais e sintomas negativos temos: desgaste emocional, estresse, angústia, desgaste físico, impotência, culpa, quadros depressivos, medo, desespero e preocupação. E como sinais e sintomas positivos temos: amor, alívio, atenção, solidariedade, paciência, dedicação. Conclusão: Os cuidadores necessitam ser incluídos em programas de educação e suporte, para trabalharem essa sobrecarga, e ao máximo, tentar reduzi-la de forma efetiva, para que não seja apenas um doente cuidando de outro doente.
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