Diagnóstico diferencial de leucemia por imunofenotipagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36754

Palavras-chave:

Leucemia; Imunofenotipagem; Diagnóstico de leucemia.

Resumo

Introdução: o processo hematopoiético é de grande importância para o organismo, pois é responsável pela formação das células hematológicas. Entretanto, erros nessa fase podem gerar células incapazes de realizar suas funções e desencadear patologias, como um quadro leucêmico. A leucemia é definida como uma neoplasia maligna (câncer) que pode acometer todas as faixas etárias e sua origem geralmente é desconhecida. Essa doença é classificada de acordo com o grau de maturação celular e a linhagem acometida, assim, ela pode ser aguda ou crônica e mielocítica (quando a linhagem acometida é a mieloide) ou linfocítica (quando a linhagem linfoide é comprometida). O diagnóstico pode ser feito por diversos exames, mas a imunofenotipagem é considerada padrão ouro pela sua alta especificidade e sensibilidade. Objetivo: caracterizar os diferentes processos leucêmicos (mieloide e linfoide, aguda e crônica) e suas peculiaridades, explicar sobre a importância do diagnóstico diferencial pelo método de imunofenotipagem e como ele é realizado. Métodos: foram utilizados dados da Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico, PubMed e outros artigos encontrados em revistas científicas virtuais. Conclusão: é de suma importância o tempo que o diagnóstico da leucemia é realizado, isso vai interferir em todo o tratamento e prognóstico e o principal método que deve ser utilizado é a imunofenotipagem.

Referências

Abreu, G. A., Souza, S. C., & Gomes, E. V. (2021). Leucemia Linfoide e Mieloide: Uma breve revisão narrativa Lymphoid and Myeloid Leukemia: A brief narrative review. Brazilian Journal of Development, 7(8), 80666-80681.

Alves, G. V. D. A. (2012). Caracterização hematológica e imunofenotípica em pacientes com leucemia linfoblástica aguda.

Barros, J. C. (2009). Leucemia linfocítica crônica & visão geral. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 31, 215-215.

DANTAS, Giselly Karitta Santana et al. Diagnóstico diferencial da leucemia linfóide aguda em pacientes infanto-juvenis. http://dx. doi. org/10.5892/ruvrd. v13i1. 1877. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, 13(2), 3-18, 2015.

INCA. (2016). Sobrevida de pacientes infantojuvenis com câncer é de 64% no Brasil.

Lima, MCD, Silva, DBD, Freund, APF, Dacoregio, JS, Costa, TEJB, Costa, I., ... & Silva, ML (2016). Leucemia Mielóide Aguda: análise do perfil epidemiológico e taxa de sobrevida. Jornal de Pediatria, 92, 283-289.

Maia, R. D. R. P. (2014). Infecções na infância, características maternas e leucemia linfocítica aguda em crianças (Doctoral dissertation, Universidade de São Paulo).

Martins, D. M., & Gagliani, L. H. (2013). Importância da citometria de fluxo no diagnóstico diferencial das leucemias. UNILUS Ensino e Pesquisa, 5(8), 5-24.

Moreira¹, L. A., Batista¹, S. C., & da Silva, J. B. M. (1962). Diagnóstico de leucemias linfóides agudas: uma revisão.

Moura, R. F., & Ferreira, M. A. (2018). Leucemia Linfoide Crônica: características clínicas, laboratoriais e tratamento. e-RAC, 7(1).

OLIVEIRA, F. A. S. D. (2018). Análise alteração de índices de hemograma de pacientes com leucemia linfóide crônica: uma revisão.

Rego, E. M., & Santos, G. A. (2009). Papel da imunofenotipagem por citometria de fluxo no diagnóstico diferencial das pancitopenias e das linfocitoses. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 31, 367-374.

Santos, K. R. C., Ribeiro, D. G., dos Santos, R. F., Souza, I. C. L., Santos, S. R. S., & Telles, A. F. C. (2017). Importância da imunofenotipagem por citometria de fluxo no diagnóstico da leucemia linfóide aguda. Semana de Pesquisa e Extensão da Universidade Tiradentes-SEMPESq-SEMEX, (19).

dos Santos, M. M. F., de Jesus, G. P., Ferreira, L. P., & Ferreira, R. (2019). Leucemia mieloide, aguda e crônica: diagnósticos e possíveis tratamentos.

SILVA, A. P. S. F. D., & CABRAL, G. D. S. (2021). Abordagem sobre as leucemias e o papel da imunofenotipagem por citometria de fluxo no diagnóstico diferencial.

da Silva, P. L. N., Ruas, P. R., Barbosa, H. A., Mendes, L., & Soares, G. G. D. R. (2013). O significado do câncer: percepção de pacientes.

Soares, G. M. (2019). Diagnósticos da leucemia linfóide aguda: uma revisão de literatura Diagnosis of acute lymphoid leukemia: a literature review. BIUS-Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia, 14(08), 1-19.

Sossela, F. R., Zoppas, B. C. D. A., & Weber, L. P. (2017). Leucemia Mieloide Crônica: aspectos clínicos, diagnóstico e principais alterações observadas no hemograma. RBAC, 49(2), 127-30.

Vasconcelos, R. C. (2010). Avaliação dos marcadores celulares por citometria de fluxo em pacientes com leucemia mieloide aguda. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, 32, 275-276.

Silveira, N. A., & Arraes, S. M. A. A. (2008). A imunofenotipagem no diagnóstico diferencial das leucemias agudas: uma revisão. Arquivos do Mudi, 12(1), 5-14.

Downloads

Publicado

03/11/2022

Como Citar

GUIMARÃES, L. C. .; FAZENDA , J. . Diagnóstico diferencial de leucemia por imunofenotipagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 14, p. e485111436754, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i14.36754. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36754. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde