Neoplasias malignas dos seios maxilares: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36773Palavras-chave:
Odontologia; Carcinoma de células escamosas; Neoplasias do seio maxilar.Resumo
A face possui diversas cavidades pneumáticas, revestidas por epitélio respiratório e pela mucosa. Localiza-se no interior de seus respectivos ossos, possibilitando comunicação direta com a cavidade nasal. Estas cavidades são denominadas de seios. O maior destes são os seios maxilares, que podem ser acometidos por uma série de neoplasias malignas. O presente trabalho objetiva reunir informações acerca das neoplasias malignas dos seios maxilares, o que poderá servir como fonte informacional para acadêmicos de odontologia e profissionais da área. Foi realizada uma revisão da literatura narrativa descritiva acerca do tema proposto, utilizando como base bibliográfica artigos científicos disponíveis nas bases de dados como BVSalud, PUBMed, Scielo e Google Acadêmico. A literatura investigada mostrou que em aproximadamente 80%-90% dos casos essas neoplasias são carcinoma de células escamosas, uma neoplasia epitelial maligna, que pode ou não ser queratinizada. As neoplasias malignas dos seios maxilares são geralmente assintomáticas em seus estágios iniciais, o que faz com que os diagnósticos sejam feitos, na grande maioria das vezes, já em estágio avançado. Os exames imaginológicos são extremamente importantes para a realização do diagnóstico dessas neoplasias, com destaque para a tomografia computadorizada, que possibilita realizar uma análise precisa da localização, extensão e destruições já provocadas. Faz-se extremamente importante que os cirurgiões dentistas tornem-se mais atenciosos aos mais simples sinais e sintomas apresentados pelos pacientes, uma vez que, como foram demonstrados nesse trabalho, sinais simples e aparentemente inofensivos podem ser indícios do desenvolvimento de neoplasias malignas dos seios maxilares.
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