Perfil epidemiológico da meningite no Tocantins entre 2012 e 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i14.36888Palavras-chave:
Meningite; Epidemiologia; Saúde pública.Resumo
A meningite é uma doença que acomete as meninges cerebrais podendo ter causas variadas e diversos sintomas. Essa doença é considerada um problema de saúde pública, devido o seu potencial para provocar surtos epidêmicos e letalidade. Objetivo deste trabalho é traçar um estudo epidemiológico descritivo, transversal e retrospectivo dos casos de meningite de 2012 a 2021. A metodologia aplicada foi baseada na coleta de dados extraídos do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), disponíveis no Departamento de Informática do SUS (DATASUS). As variáveis incluídas foram as seguintes: sexo, faixa etária, raça, região de saúde, etiologia e evolução. A partir desta coleta de dados, foi observado que o ano de 2014 apresentou um maior número de casos com 78 registros, em contrapartida, 2021 registrou apenas 11 casos. O gênero masculino foi o mais afetado por meningite com 338 casos (59,09%). A faixa etária mais acometida foi a de 20 a 39 anos com 116 notificações (20,28%), seguido dos menores de 1 ano com 97 casos (16,96 %). A etnia parda destaca-se com um total de 470 registros (82,17 %). Em relação às regiões de saúde, a Médio Norte Araguaia apresentou o maior número de casos com 253 (44,23%). A etiologia viral foi a mais presente (35,66 %). Cerca de 48 óbitos foram documentados. Conclui-se que este trabalho tem fundamental importância para a elaboração de práticas em saúde para melhor atender a população do Tocantins.
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