Diferentes placas de mordida na terapia oclusal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.36893

Palavras-chave:

Placas oclusais; DTMs; Tipos de placas oclusais.

Resumo

Os problemas do disco devem ser tratados com aparelhos ou placas que sejam mais eficientes do que outras na recolocação do disco na posição normal na fossa mandibular. Notou-se que existe falta de estudos comparativos mostrando quais são as placas mais eficientes, o que acaba gerando uma necessidade de pesquisa para verificar quais são as placas mais eficientes no tratamento de sinais e sintomas. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo, verificar tipos diferentes de placa de mordida para o tratamento de distúrbios temporomandibulares (DTM). Buscou-se definir quais são os mecanismos que fazem com que o aparelho de mordida funcione bem na terapia oclusal e detectar quais as vantagens de cada aparelho de placa de mordida. Na metodologia foi realizado uma revisão sistemática da literatura baseada nas bases de dados periódicos, Google Acadêmico e Scielo, cujo recorte temporal se deu entre os anos de 2016 a 2021, ao qual depois de coletados e analisados, restaram 16 para a discussão desse estudo. Nos resultados, ficou evidente que os distúrbios da Articulação Temporomandibular (ATM) e músculos basicamente consiste nos problemas dos músculos e do disco articular. Por isso, apenas um tipo de placa de mordida pode ser suficiente para eliminar os sinais e sintomas associados com os músculos e com o disco da ATM. 

Referências

Alquitabi, A. Y. & Alboalrejai, N. A. (2015). Types of occlusal splints in the management of temporomandibular disorders or TMDs. J Arthritis, 4:1-4.

Berger, M et al. (2017). The immediate effect of temporary silicone splint application on symmetry of masticatory muscle activy evaluated usin surface electromyography. Polish annals of medicine. v. 24. p.19-23.

Bertoli, F. M. P., Bruzamolin, C. D., Pizzatto, E., Brancher, J. A. & De Souza J. F. (2018). Prevalence of diagnosed temporomandibular disorders: A cross-sectional study in Brazilian adolescents. PLos One,13:(2) eO192254.

Chen H. M, Liu M. Q, Yap A. U. J & Fu, K. Y. (2017). Physiological effects of anterior repositioning splint on temporomandibular join dis displacement: a quantitative analysis. JOR, 44:664-72.

Dhannawat P, Shrivastav S, Ranjit K & Banerjee S. (2020). Different types of occlusal splints use in the management of temporomandibular disorders: A review. Eut J Molec Clin Med, 7:1787-1793.

El-Homossany M. E. B & Abdallah H. T. (2018). Evaluation of different kinds of occlusal splints therapy in the management of myofascial pain. Egyptian Denatl J, 64:1405-1420.

Ferreira C. L. P., Da Silva M. A. M. R & Felício C. M. (2016). Sinais e sintomas de desordem temporomandibular em mulheres e homens. CoDAS, 28:17-21.

Freitas, C. P. (2018). O tratamento fisioterapêutico em pacientes com placa oclusal miorrelaxante na terapia da disfunção temporomandibular: estudo clínico randomizado. Dissertação (Mestrado em Biopatologia Bucal) - Pós-graduação em Biopatologia Bucal - Universidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Ciência e Tecnologia, São José dos Campos.

Gámez, J., Dib, A. & Espinosa, I. A. (2013). El arco facial en la elaboración de las férulas oclusales tipo Míchigan. Rev Fac Odontol Univ Antioquia, 25(1):117-31.

Hasegawa, Y et al. (2017). Evaluation of the role of splint therapy in the treatment of temporomandibular joint pain on the basis of MRI evidence of altered disc position. J Craniomaxillofac Surg. 45(4):455-460.

Lerman, M. D. (1987). The hydrostatic splint: New muscle-directed TMJ-PDS treatment technique. CDS Review, 31-34.

Magri, L. V. et al. (2018). Profile of a temporomandibular dysfunction and orofacial pain service of a Brazilian public university: what has changed in 10 years? Retrospective study. Brazilian Journal of Pain, 1(3), 236–240.

Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2017). Fundamentos de metodologia científica. Atlas.

Nishimori L. E, Martins J. R, Fabiano C. M, Sábio S, Silva C. O & Corrêa G. O. (2014). Utilização de placas oclusais em resina acrílica no auxílio do tratamento de DTMS. Rev Uningá Review, 17(1): 59-64.

Okeson, J. P. (2013). Tratamento das Desordens Temporomandibulares e Oclusão. (7a ed.), Elsevier Editora.

Oliveira, C.B et al. (2016). Temporomandibular disorders and oral habits in high-school adolescents: a public health issue? RGO, 64(1), 8–16.

Paolo C. D, D’Urso A, Piero P, Sabato F.D, Rosella D, Pompa G., & Polimeni A. (2017). Temporomandibular Disorders and Headache: A Retrospective Analysis of 1198 Patients. Pain Res Manag. 3203027.

Sagripanti M, Viti C. (2017). Primary headaches in patients with temporomandibular disorders: Diagnosis and treatment of central sensitization pain. The Journal of Craniomandibular & Sleep Practice.,28:1-9.

Shousha, T.M., Soliman, E.S. & Behiry, M.A. (2018). The effect of a short term conservative physiotherapy versus occlusive splinting on pain and range of motion in cases of myogenic temporomandibular joint dysfunction: a randomized controlled trial. J Phys Ther Sci. Sep,30(9):1156-1160.

Steurer R., Silva, H.V., Linden M.S.S., Trentin M.S., Miyagaki D.C. & Carli, J. P. (2018). Uso de placas oclusais como tratamento de alterações no sistema estomatognático. SALUSVITA, 37(3), 715-729.

Van Damme S, Vanden Bulcke C, Van Den Berghe L, Poppe L & Crombez G. (2018). Do patients with chronic unilateral orofacil pain due to a temporomandibular disorder show increased attending to somatosensory input at the painful sde of the jaw? Peer J.,6:e4310.

Zoppi, A.J.S & Quarezemin, B.C.S. (2019). Utilização das placas oclusais em paciente com disfunção temporomandibular: Uma revisão de literatura. Artigo apresentado no Curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas. Porto Velho.

Downloads

Publicado

12/11/2022

Como Citar

VIANA, D. C. .; FERREIRA, P. R. da C. . Diferentes placas de mordida na terapia oclusal. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 15, p. e124111536893, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i15.36893. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36893. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão