Índices de mortalidade neonatal por sífilis congênita no Nordeste: caracterização do perfil epidemiológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37100Palavras-chave:
Mortalidade neonatal; Sífilis congênita; Atenção à saúde.Resumo
Objetivo: analisar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal por sífilis congênita na região Nordeste entre os anos de 2016 a 2020. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo, descritivo de caráter quantitativo dos óbitos neonatais por sífilis congênita no Nordeste entre 2016 e 2020, os dados foram extraídos por meio do SIM e SINASC inseridos no DATASUS. As informações foram comparadas com a literatura científica existente acerca da temática. Resultados: Foram notificados 253 óbitos neonatais por sífilis congênita no local e período estudado. O estado de Pernambuco apresentou maior razão de mortalidade neonatal quando comparado com os demais estados da região Nordeste. Houve maior número de casos na população masculina e no que se refere a raça/cor houve predomínio na cor parda, com porcentagem de 72,72%. A grande maioria das genitoras apresentavam baixa ou nenhuma escolaridade, com duração da gestação entre 32 e 36 semanas nos óbitos de menores de 28 dias por SC. Conclusão: é primordial a assistência de saúde com equidade e formulação de ações que promovam a melhoria da assistência prestada ao neonato portador de SC, reduzindo assim as taxas de mortalidade.
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