Implantação de horto medicinal na atenção primária como instrumento de promoção de saúde: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3739Palavras-chave:
Plantas medicinais; Fitoterapia; Odontologia.Resumo
A utilização das plantas medicinais vem crescendo paulatinamente na Odontologia, devido sua grande importância fitoterápica, baixo custo e fácil acesso. O relato traz a experiência da implantação de um horto medicinal na Unidade básica de Saúde Rita Palmeira, no município de Patos, Paraíba, Nordeste do Brasil, pelos discentes do curso de Ciências Biológicas e Odontologia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). O horto medicinal cultiva o uso de espécies medicinais para o tratamento e cura de doenças. No espaço, realizou-se o cultivo de algumas plantas presentes na região da Caatinga, como Babosa, Hortelã da folha-grossa e Terramicina. Além do cultivo, realizou-se palestras para o público presente, disseminando, dessa forma, o conhecimento entre os discentes e os profissionais de diversas áreas da saúde, além da comunidade atendida por aquela unidade.
Referências
Aleluia, C.M., Procópio, V. C., Oliveira, M. T. G., Furtado, P. G. S., Giovannini, J. F. G., & de Mendonça, S. M. S. (2017). Fitoterápicos na odontologia. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 27(2), 126-134.
Alvim, N. A. T, Cabral, I. E. (2001). A aplicabilidade das plantas medicinais por enfermeiras no espaço do cuidado institucional. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 5(2), 201-210.
Antonio, G. D., Tesser, D. C, Moretti-Pires, R. O. (2013). Contribuições das plantas medicinais para o cuidado e a promoção da saúde na atenção primária à saúde. Interface (Botucatu), 17(46), 615-633.
Arumugam, G., Swamy, M. K., & Sinniah, U. R. (2016). Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng: botanical, phytochemical, pharmacological and nutritional significance. Molecules, 21(4), 369.
Baracuhy, J., Furtado, D., Francisco, P., Lima, J., & Pereira, J. (2016). Plantas medicinais de uso comum no Nordeste do Brasil. Campina Grande: EDUFCG.
Bohneberger, G., Machado, M. A., Debiasi, M. M., Dirschnabel, A. J., & de Oliveira Ramos, G. (2019). Fitoterápicos na odontologia, quando podemos utilizá-los?/Phytotherapy in dentistry, when can we use them?. Brazilian Journal of Health Review, 2(4), 3504-3517.
Brasil. (2006) Decreto Presidencial n° 5.813, 22 de junho de 2006. Dispõe sobre a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e dá outras providências. Brasília. Disponível em<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5813.htm>. Acesso em: 10 de abr de 2020.
Caetano, N., Saraiva, A., Pereira, R., Carvalho, D., Pimentel, M. C. B., & Maia, M. B. S. (2002). Determinação de atividade antimicrobianade extratos de plantas de uso popularcomo antiflamatório. Revista Brasileira de Farmacognosia, 12, 132-135.
Costa, C. G. A., Garcia, M. T., Ribeiro, S. M., Salandini, M. F. D. S., & Bógus, C. M. (2015). Hortas comunitárias como atividade promotora de saúde: uma experiência em Unidades Básicas de Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 20, 3099-3110.
Cruz, P. L. B., Sampaio, S. F., Gomes, T. L. C. S. (2012). O uso de práticas complementares por uma equipe de Saúde da Família e sua população. Revista de APS, 15(4), 486-495.
Duarte, M. D. R., Debur, M. D. C. (2004). Characters of the leaf and stem morpho-anatomy of Alternantherabrasiliana (L.) O. Kuntze, Amaranthaceae. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas: Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, 40(1), 85-92.
Graça, C. (2004). Treze anos de fitoterapia em Curitiba. Revista Divulgação em Saúde Para Debate, 30, 36-41.
IBGE. (2019) Brasil Paraíba Patos. Disponível em <https://cidades.ibge.gov.br /brasil/pb/patos/panorama>. Acesso em 8 de abr de 2020.
Macedo, A. F., Lage, C. L., Esquibel, M, A, De Souza, M. M., Silva, K. L., Niero, R., & Cechinel-Filho, V. (2004). Preliminary Phytochemical and Pharmacological Studieson Plantlets of Alternanthera brasiliana Cultured Under Different Spectral Quality of Lights. Acta farmaceutica bonaerense, 23(4), 505-509.
Medeiros, I. C. (2018). Avaliação do conhecimento e uso de plantas medicinais e fitoterápicos por dentistas do seridó potiguar. [Monografia de Especialização]. Currais Novos: Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Menéndez, E. L. (2003). Modelos de atención de los padecimientos: de exclusiones teóricas y articulaciones prácticas. Revista Ciência e Saúde Coletiva, 8(1), 185-207.
Mota, I. B. O., Cunha, L. S., Braga, L. L. A., Lima, C. C., & Dietrich, L. (2018). Fitoterapia na odontologia: levantamento dos principais produtos fitoterápicos usados para a saúde bucal. Psicologia e Saúde em debate, 4(Suppl1), 71-71.
Pareek, S., Nagaraj, A., Sharma, P., Naidu, S., & Yousuf, A. (2013). Aloe-vera: a herb with medicinal properties. ReviewArticle, 1(1), 47-50.
Pereira, D. F., Zanon, R. B., Zanetti, G. D., Manfron, M. P., & Athayde, M. L. (2008). Morfo-anatomia das Folhas de Alternanthera brasilianae Alternanthera dentata (Amaranthaceae). Latin American Journal of Pharmacy: (formerlyActa Farmacéutica Bonaerense), 27(2),178-184.
Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Acesso em: 27 Abril 2020.
Sahu, P. K., Giri, D. D., Singh R., Pandey, P., Gupta, S., Shrivastava, A. K., Kumar A., & Pandey K.D. (2013). Therapeutic and Medicinal Uses of Aloe vera: A Review. Pharmacology & Pharmacy, 4, 599-610.
Sanghi, S. B. (2015) aloe vera: a medicinal herb. International Journal of Research- Granthaalayah: A knowledge repository, 3(11), 32-34.
Santos, S. L. F., Vasconcelos, L. L. D., Tavares, H. S. T., Pessoa, C. V., & Barros, K. B. N. T. (2016). Horto medicinal em um centro de atenção psicossocial–um relato de experiência. Revista Expressão Católica (Saúde), 1(1).
Scheffelmeier, B. B., Miasato, J. M., & Vieira, B. D. A. A. (2018). Fitoterápicos: uma possibilidade na clínica odontopediátrica. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo, 30(1), 77-82.
Sousa, J. A. F., Parrião, E. V., Morais, C. E. C., da SIlva, F. M. F., de Menezes, J. M. M., de Carvalho, N. A., ... & Dietrich, L. (2019). Práticas Integrativas e suas aplicabilidades na Odontologia. Revista de Odontologia Contemporânea, 3(1 Supl 2), 10-10.
Souza, D. P. M. D. S., Galdino, O. R., & Lopes, D. S. (2018). O uso fitoterápico no tratamento da doença periodontal.
Yohannes, G. (2018). review on medicinal value of Aloe vera in veterinary practice. Biomedical Journal, 2, 6.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
