Consequências fonoaudiológicas associadas à COVID-19: uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37440Palavras-chave:
Audiologia; COVID-19; Disfagia; Fonoaudiologia; Telefonoaudiologia; Zumbido.Resumo
O novo coronavírus (SARS-CoV-2), responsável pela pandemia da COVID-19, causa uma doença infecciosa respiratória de transmissão rápida através de gotículas no ar, de pessoa para pessoa, ou por contato com superfícies contaminadas. As pessoas infectadas podem ser assintomáticas ou sintomáticas, com sintomas como pneumonia, o que pode levar à hospitalização desses pacientes. A atuação do fonoaudiólogo na equipe multiprofissional tem sido de extrema importância no enfrentamento da pandemia, principalmente em pacientes sintomáticos e intubados. Após a extubação, esses pacientes podem ser acometidos por graves consequências fonoaudiológicas, necessitando de acompanhamento para reabilitação com fonoaudiólogo. Assim, o objetivo deste estudo foi realizar, de forma inédita, uma revisão da literatura sobre as consequências da COVID-19 nas principais áreas da Fonoaudiologia. Para atender a esse objetivo, foi realizada uma revisão narrativa, a partir da qual foi possível analisar as principais áreas da Fonoaudiologia em que os pacientes tiveram consequências durante ou após a infecção por COVID-19, como dificuldades na deglutição (disfagia), traqueostomia, zumbido, perda auditiva, linguagem e atraso na fala. Também foi possível apresentar a importância da telefonoaudiologia para os pacientes acompanhantes. Diante do exposto, a partir dos dados desta revisão, foi possível observar que a maioria das consequências associadas à COVID-19 se deu no mesmo contexto: após ou durante o período de infecção, onde os pacientes foram acometidos por consequências fonoaudiológicas que exigiu intervenção para avaliar, reabilitar e, quando necessário, aplicar a terapia adequada. Além disso, investigações futuras, como ensaios clínicos randomizados, são incentivadas para melhor elucidar essas consequências, uma vez que algumas informações ainda são encontradas em estudos com baixa evidência científica, como relatos de casos.
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