A importância do farmacêutico no controle da infecção hospitalar: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i15.37616

Palavras-chave:

Hospital; Farmácia; Segurança.

Resumo

Introdução: A infecção hospitalar é um risco à saúde pública, sendo responsável pelo maior número de complicações e mortes de pacientes hospitalizados. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é, portanto, responsável por contribuir com medidas e ações para prevenir e controlar infecções e bactérias resistentes. De acordo com a Resolução n° 300/97 do Conselho Federal de Farmácia, é obrigatório que o farmacêutico participe desta comissão contribuindo para tomadas de decisões importantes e sendo o profissional essencial entre os demais que fazem parte da comissão. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo identificar e evidenciar o papel do farmacêutico no controle da infecção hospitalar e destacar sua contribuição na prevenção. Metodologia: O tipo de estudo foi uma Revisão Integrativa da Literatura, com abordagem descritiva, qualitativa e quantitativa, em que foram utilizadas as bases de dados disponíveis nas bibliotecas virtuais, SciELO, LILACS, BVS e PubMed, disponíveis nos anos de 2015 a 2021. Resultado:  Foram identificados doze artigos, que condiziam com o tema proposto, bem como ao título proposto. Assim, é possível analisar que o farmacêutico desempenha um papel importante dentro da farmácia hospitalar, contribuindo para a prescrição e dispensação mais segura, padronização de antibióticos e germicidas, medidas educativas para promover a utilização racional dos medicamentos e elaboração de guias terapêuticos de diluição e reação adversa. Conclusão: Assim, os farmacêuticos como profissional atuante na CCIH contribuem de forma efetiva na diminuição de casos infecciosos hospitalares.

Referências

Alvim, A. L. S., Couto, B. R. G. M., & Gazzinelli, A. (2020). Qualidade dos programas de controle de infecção hospitalar: revisão integrativa. Rev. Gaúcha Enferm. 41, 1, 3-60.

Anvisa. (2007). Módulo 3. Resistência Microbiana. https://www.anvisa.gov.br/servicosaude/controle/rederm/cursos/rmcontrole/opasweb/modulo3/mecanismos.htm.

Batista, M. G. F. M. (2015). Mecanismos de Resistência aos Antibióticos. Monografia (Dissertação de Mestrado) - Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, Lisboa.

Bjornsdottir, I., Kristinsson, K. G., & Hansen, E. H. (2010). Diagnosticando infecções: uma visão qualitativa sobre as decisões de prescrição na clínica geral ao longo do tempo. Pharm World Sci. 1, 32, 805-14.

Botelho, L. R., Cunha, C. A., & Macedo, M. (2011). O método de revisão integrativa em organizações e estudos. Gestão e Sociedade. 5, 11, 11-20.

Brasil, M. S. (1998). Portaria Nº 2616, de 12 de maio de 1998. Expede na forma dos anexos I, II, III, IV e V, diretrizes e normas para prevenção e o controle das infecções hospitalares. Brasília. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_ 1998.html.

Costa, A. L. P. (2017). Resistência Bacteriana aos Antibióticos: Uma Perspectiva Do Fenômeno Biológico, Suas Consequências e Estratégias De Contenção. 63 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biologia) – Curso de Ciências Biológicas, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, UNIFAP, Macapá.

Delage, D. G. A., & Silva, G. A. (2011). Prevenção e controle das infecções hospitalares: um desafio em instituições de saúde de Juiz de Fora. Revista Baiana de Saúde Pública. 35, 4, 984-1000.

Donizete, A. L., et al. (2020). Importância do uso racional de medicamentos na administração de antibioticoterapia injetável. Cuid Enferm. 14, 2, 226-232.

Fanhani, H. R., & Beltrão, L. (2011). Uso inadequado das cefalosporinas e a atuação da comissão de controle de infecção hospitalar. Revista Saúde e Biologia. 6, 3, 70-82.

Faria, T. V. de., et al. (2016). Fatores de risco no uso de antimicrobianos em uma instituição hospitalar: reflexões bioéticas. Acta Bioethica. 22, 2, 321-329.

Ferracini, F. T. (2010). Intervenção Farmacêutica. In Prática Farmacêutica no Ambiente Hospitalar – Do planejamento à realização. (2°. ed.): Atheneu.

Franco, J. M. P. L., et al. (2015). O Papel do Farmacêutico Frente à Resistência Bacteriana Ocasionada pelo Uso Irracional de Antimicrobianos. Semana Acadêmica Revista Científica. 1, 72, 1–19.

Giroti, A. L. B., et al. (2018). Programas de Controle de Infecção Hospitalar: avaliação de indicadores de estrutura e processo. Rev. Esc. Enferm. USP. 52, 1, 1-7.

Guimarães, D. O., Momesso, L. S., & Pupo, M T. (2010). Antibióticos: Importância Terapêuticas e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento de novos agentes. Departamento de Ciências Farmacêuticas. 33, 3, 669-678.

Hernández-Gámez, O., et al. (2019). Impacto sobre la resistencia bacteriana de la revisión previa de la prescripción de antibióticos por el servicio farmacéutico en hospitales del Atlántico (Colombia). Salud Uninorte. 35, 2, 187-204.

Hespanhol, L. A. B., et al. (2019). Infecção relacionada à Assistência à Saúde em Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Enero. 1, 53, 229-241.

Holguín, H., et al. (2020). Intervenciones farmacéuticas y desenlaces clínicos en un programa de gerenciamiento de antimicrobianos. Rev. chil. infectol. 37, 4, 2-10.

Kadosaki, K., et al. (2012). Análise do uso e da resistência bacteriana aos antimicrobianos em nível hospitalar. Rev Bras Farm. 93, 2, 128-135.

Lamblet, L. C. R., & Padoveze, M. C. (2018). Comissões de Controle de Infecção Hospitalar: perspectiva de ações do Conselho Regional de Enfermagem. Cad. Ibero-Amer. Dir. Sanit. 7, 1, 29-42.

Marconi, M. de A., & Lakatos, E. M. (2010). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. (3°. ed.): Atlas.

Massaroli, A., & Martini, J. G. (2014). Perfil dos Profissionais do Controle de Infecções no Ambiente Hospitalar. Revista Ciência, Cuidado e Saúde. 13, 3, 511- 518.

McCullough, A. R., et al. (2017). Antibióticos para infecções respiratórias agudas na prática geral: comparação das taxas de prescrição com as recomendações das diretrizes. Med J Aust. 1, 207, 65-9.

Mello, M. S. de., & Oliveira, A. C. (2021). Desafios para adesão às ações de contenção da resistência bacteriana em hospitais de grande porte. Rev. Bras. Enferm. 74, 3, 1-9.

Mello, M. S. de., & Oliveira, A. C. (2021). Panorama das ações de combate à resistência bacteriana em hospitais de grande porte. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 29, 1, 1-13.

Menegueti, M. G., et al. (2015). Avaliação dos Programas de Controle de Infecção Hospitalar em serviços de saúde. Rev. Latino-Am. Enfermagem. 23, 1, 98-105.

Oliveira, F. R. P. de., et al. (2015). Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e atuação do farmacêutico hospitalar: contexto e importância. Boletim Informativo Geum. 6, 3, 37-42.

Oliveira, H. M., Silva, C. P. R., & Lacerda, R. A. (2016). Políticas de controle e prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde no Brasil: análise conceitual. Revista da Escola de Enfermagem da USP. 2, 1, 4-23.

OMS. (2014). Estratégia Global para Contenção da Resistência Antimicrobiana. Genebra, Suíça: Organização Mundial da Saúde.

O’Neill, J. (2016). Combatendo globalmente as infecções resistentes a medicamentos: relatório final e recomendações A revisão sobre a resistência antimicrobiana. https://amr-review.org/sites/default/files/160518_Final%20paper_with%20cover.pdf.

OPAS. Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta. (2002). Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.

Quirino, J. M. G., & Mendes, R. de C. (2017). Importância do farmacêutico na prevenção e controle junto a equipe do programa de controle de infecção hospitalar. Revista E-Ciência. 4, 2, 16-41.

Rêgo, M. M. do., & Comarella, L. (2016). O Papel da Análise Farmacêutica da Prescrição Médica Hospitalar. Saúde e Desenvolvimento. 1, 1, 8.

Santos, P. L. C., et al. (2020). Desempenho dos programas de prevenção e controle de infecções em pequenos hospitais. Rev. Esc. Enferm. USP. 54, 1, 1-8.

Silva, A. C. de S., et al. (2018). Acompanhamento farmacoterapêutico em unidade de terapia intensiva respiratória: descrição e análise de resultados. Einstein. 16, 2, 1-7.

Vasconcelos, D. V., et al. (2015). O Uso De Antimicrobianos No Âmbito Hospitalar E As Atribuições Do Farmacêutico Na Comissão De Controle Infecção Hospitalar (CCIH). Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia. 8, 2, 8-17.

Vasconcelos, D., Oliveira, T., & Araújo, L. (2016). O uso de antimicrobianos no âmbito hospitalar e as atribuições do farmacêutico na comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH). Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia. 4, 2, 48-62.

Downloads

Publicado

26/11/2022

Como Citar

PEREIRA, E. da S. .; JESUS, G. de A. C. .; SOUZA, L. D. B. de .; CARNEIRO, V. M. S. . A importância do farmacêutico no controle da infecção hospitalar: revisão integrativa. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 15, p. e573111537616, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i15.37616. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/37616. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão