Predominância do uso do Clonazepam em pacientes de uma Unidade Básica de Saúde no município de Mossoró – RN
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3782Palavras-chave:
Ansiedade; Clonazepam; Saúde mental.Resumo
Transtornos relacionados à ansiedade é um mal comumente identificado na população brasileira. Estima-se que cerca de 18,6 milhões de pessoas sofrem de dependência de benzodiazepínicos. Entre as queixas relatadas pelos pacientes podemos identificar transtornos de ansiedade, sofrimento mental e fatores de vulnerabilidade que surgem dinamicamente ao longo da vida de cada pessoa. Dessa forma, o presente estudo, teve como objetivo traçar o perfil epidemiológico e o tipo de psicoterápico utilizado no tratamento dos pacientes que fazem parte do grupo de saúde mental de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Mossoró-RN. Para isso, foi realizado um estudo transversal, descritivo, retrospectivo, de abordagem quantitativa, sendo a população alvo todos os pacientes que fizeram e fazem uso de medicação psicotrópica na Unidade em questão. Deste modo, de um total de 573 prontuários presentes na UBS, 36 se encaixaram como usuários de psicoterápicos, refletindo em 6,28% dos usuários do sistema de saúde. Observou-se que a faixa etária mais prevalente que utilizam medicamentos psicotrópicos estão entre 60-69 anos de idade, constituindo 36,11% dos usuários. Há discrepância da utilização de Clonazepam (com 55,5%) em relação aos outros medicamentos. Também foi percebido uma prevalência de uso de psicofármacos por mulheres e de pacientes com idade maior ou igual a 40 anos. Desse modo, o presente trabalho propõe medidas de intervenção para racionalizar a utilização dos psicotrópicos, visando a inclusão participativa do paciente no sistema de saúde.
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