Óbitos neonatais em recém-nascidos de baixo peso no estado do Piauí: um estudo epidemiológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38030Palavras-chave:
Mortalidade infantil; Recém-nascido de baixo peso; Recém-nascido prematuro.Resumo
Objetivo: Analisar os dados epidemiológicos acerca dos motivos que causa os óbitos neonatais em recém-nascidos de baixo peso no estado do Piauí. Métodos: Um estudo epidemiológico, sendo ele de natureza descritiva, referente aos óbitos neonatais em recém-nascidos de baixo peso no estado do Piauí, tempo de recorte temporal entre 2016 e 2020, sendo obtidos por meio do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC), Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os dados foram sistematizado por meio de gráficos e houve levantamento de artigos específicos para a realização do presente estudo. Resultados: Foi observado que a mortalidade neonatal predominou na Região de Saúde Entre Rios e o ano que mais teve mortes foi 2016, foi durante o período neonatal precoce que a taxa de mortalidade foi bastante elevada, e ocorreu principalmente em mães de 20 a 24 anos, a cor predominante foi a parda, tiveram como principal grau de escolaridade as mães que compreendia entre 8 a 11 anos de estudo, com idade gestacional 32< semanas em partos cesáreos nascidos com peso 1500 a 2499g de gravidez única. Conclusão: observar os aspectos acerca da mortalidade neonatal em recém-nascidos de baixo peso, relevantes para auxiliar em ações e planejamentos voltados para a reestruturação na atenção à saúde, tanto do bebê quanto a mãe, visto que, muitas das mortes podem ser evitáveis.
Referências
Alves, M. C., de Jesus, J. P., & Diaz, L. A. F. (2017). Autodeclaração da raça/cor no SUS: reflexões conceituais a partir da campanha realizada pelo estado do Rio Grande do Sul. identidade 22(1), 5-15.
Barbosa, D. R. M., & Almeida, M. G. (2014). Clinical and epidemiological characteristics and spatial distribution of infant mortality in northeastern brazil, in the period 2008-2011. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 5(2), 569-581.
Brasil, Ministério da Saúde. (2022). Banco de dados do Sistema Único de Saúde -DATASUS. Brasília.
Coelho, A. S. F. (2015). Alterações neonatais e maternas relacionadas ao óbito infantil em crianças com gastrosquise.
Da Silva, B. S. C., Oliveira, K. D. S. D. S., Pereira, L. M. O., & da Silva Martino, T. K. (2019). Fatores associados à causas de óbitos neonatais em uma uci no município de Castanhal-Pa. Brazilian Journal of Development, 5(7), 9595-9519.
Demitto, M. D. O, Gravena, A. A. F, Dell'Agnolo, C. M., Antunes, M. B., & Pelloso, S. M. (2017). Gestação de alto risco e fatores associados ao óbito neonatal. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 51.
Feitosa, A. C., Santos, E. F. D. S., Ramos, J. L. S., Bezerra, I. M. P., Nascimento, V. G., Macedo, C. C., ... & Abreu, L. C. D. (2015). Fatores associados à mortalidade infantil na região metropolitana do Cariri, Ceará, Brasil. Rev. bras. crescimento desenvolv. hum, 224-229.
Gaíva, M. A. M., Bittencourt, R. M., & Fujimori, E. (2013). Óbito neonatal precoce e tardio: perfil das mães e dos recém-nascidos. Revista Gaúcha de Enfermagem, 34, 91-97.
Gaiva, M. A. M., Fujimori, E., & Sato, A. P. S. (2016). Fatores de risco maternos e infantis associados à mortalidade neonatal. Texto & Contexto-Enfermagem. 25.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Síntese de indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2016. (Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica, 39).
Lansky, S., Friche, A. A. D. L., Silva, A. A. M. D., Campos, D., Bittencourt, S. D. D. A., Carvalho, M. L. D., ... & Cunha, A. J. L. A. D. (2014). Pesquisa Nascer no Brasil: perfil da mortalidade neonatal e avaliação da assistência à gestante e ao recém-nascido. Cadernos de saúde pública, 30, S192-S207.
Lima-Costa, M. F., & Barreto, S. M. (2003). Tipos de estudos epidemiológicos: conceitos básicos e aplicações na área do envelhecimento. Epidemiologia e serviços de saúde, 12(4), 189-201.
Marba, S. T. M; Guinsburg, R; Almeida, M. F. B; Pereira, L. D. C; Andujar, L. M; Fontes, S; Sadeck, L; Solé, D; Silva, L. R. Sociedade Brasileira De Pediatria (Brasil). Departamento Científico de Neonatologia. Nascimento seguro. Rio de Janeiro: Documento científico, 2018.
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise de Situação de Saúde. Saúde Brasil 2011: uma análise da situação de saúde e a vigilância da saúde da mulher. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012
Organização Mundial da Saúde. Anomalias congênitas, 2022. https://www.who.int/en/news-room/fact-sheets/detail/congenital-anomalies
Rodrigues, L. D. S., Lima, R. H. D. S., Costa, L. C., & Batista, R. F. L. (2014). Características das crianças nascidas com malformações congênitas no município de São Luís, Maranhão, 2002-2011. Epidemiologia e Serviços de Saúde, 23, 295-304.
Santos, E.P.D., Ferrari, R.A.P., Bertolozzi, M.R., Cardelli, A.A.M., Godoy, C.B.D, & Genovesi, F.F. (2016). Mortalidade em menores de um ano: análise de casos após alta da maternidade. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50, 0390-0398.
Silva, Z. P. D., Almeida, M. F. D., Ortiz, L. P., Alencar, G. P., Alencar, A. P., Schoeps, D., ... & Novaes, H. M. D. (2009). Características dos nascidos vivos, das mães e mortalidade neonatal precoce na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 25, 1981-1989.
UNICEF. Quem espera espera.2017. <https://www.unicef.org/brazil/pt/quem_espera_espera.pdf>
Werneck, J. (2016). Racismo institucional e saúde da população negra. Saúde e Sociedade, 25, 535-549.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Allexya Ribeiro e Silva; Izane Luísa Xavier Carvalho Andrade; Renan Rodrigues Ferreira Lima; Lara Raquel Dias Carvalho; Eva Larissa de Sousa Rocha; Sheila Maria Alves de Carvalho Falcão; Larissa Pereira da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.