Métodos de encapsulamento de fungos entomopatogênicos para sua aplicação no controle biológico
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38031Palavras-chave:
Microrganismos; Revestimento; Proteção; Eco-friendly.Resumo
Atualmente a proteção das lavouras tem sido realizada utilizando agrotóxicos, entretanto, a utilização inadequada e os longos períodos de exposição desses produtos têm causado uma série de problemas ao meio ambiente e à saúde humana. O controle biológico, mais especificamente empregando os fungos entomopatogênicos, surge como uma alternativa eficaz e eco-friendly aos agrotóxicos, porém, esses microrganismos são altamente sensíveis à algumas condições ambientais, como a variação de temperatura e luz ultravioleta. Assim, alguns métodos de encapsulamento têm sido desenvolvidos para proteger os fungos contra esses fatores. Para compreender a respeito desses métodos, neste trabalho, realizamos uma revisão da literatura abordando algumas técnicas de encapsulamento de fungos entomopatogênicos para sua aplicação no controle biológico. Os materiais de revestimento utilizados no encapsulamento são os polímeros sintéticos (poliuretano, poliacrilato e álcool polivinílico) ou naturais (alginato, amido, celulose, gelatina, entre outros). O material selecionado deve formar uma proteção estável, inerte, resistente e capaz de liberar o conteúdo no tempo e nas condições ideais. Dentre as técnicas para encapsulamento de fungos entomopatogênicos, podemos destacar a Gelificação térmica, Gelificação iônica, spray-drying, Coacervação e LentiKats®. Encapsulados de Trichoderma harzianum por meio da gelificação iônica e de Beauveria bassiana por gelificação iônica e spray-drying já foram relatados com sucesso. No geral, as técnicas de encapsulamento protegem os fungos contra os fatores ambientais e aumentam a eficiência e a viabilidade desses microrganismos no campo.
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