Algumas considerações da psicologia sobre a depressão pós-parto: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38033Palavras-chave:
Saúde mental; Puerpério; Intervenção psicológica.Resumo
Depressão pós-parto é um termo usado para descrever transtornos depressivos que aparecem nas mães após o nascimento de uma criança até o seu primeiro ano de vida. Começa do quarto ao oitavo trimestre de gravidez, intensifica-se nos primeiros seis meses após o nascimento e prolonga até o primeiro ano de vida. Entre os fatores que contribuem para o desenvolvimento da depressão pós-parto (DPP) estão mães com baixa escolaridade que moram sozinhas e sem um parceiro que as apoie, multigesta que já fizeram ou fazem consumo de álcool e/ou cigarro, que já foram expostas a uma crise de extremo estresse ou que já tem histórico de depressão em familiares. Nesse sentido, o objetivo desse estudo é relatar sobre a atuação do psicólogo através de uma revisão integrativa da literatura. Assim, A depressão pós-parto é um grave problema de saúde devido à sua alta prevalência, embora seja geralmente leve, é importante detectá-la e tratá-la precocemente para não prejudicar a gestante e a criança. Em relação aos artigos encontrados, pode-se confirmar que a maioria deles se baseia em ferramentas de diagnóstico para sintomas de depressão e humor. Os artigos também mostram fatores de risco para o desenvolvimento da depressão pós-parto, como nascimentos múltiplos, depressão prévia, falta de planejamento, etc. O papel do psicólogo no tratamento da depressão pós-parto é muito importante. Dentre as abordagens que o especialista agora utiliza, destaca-se a terapia cognitivo-comportamental.
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