Tecnologia de propagação de cultivares de Pitaya por meio da estaquia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38096Palavras-chave:
Pitaya; Cladódios; Estacas.Resumo
A Pitaya pertence à família Cactaceae e é uma espécie frutífera originada das Américas, principalmente Colômbia, México e Guatemala. No Brasil, existem pequenas áreas de produção de Pitaya, situadas principalmente no Estado de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais e Pará, já o estado do Tocantins não apresenta produção. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial de propagação em cultivares de Pitaya por estaquia. O experimento foi conduzido no viveiro de produção de mudas de Agronomia do UNITPAC, Araguaína-TO. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos inteiramente casualizados (DIC), em esquema fatorial triplo 2 x 2 x 3, sendo duas cultivares de Pitaya; dois locais de coletas de cladódios e três tamanhos de estacas, com cinco repetições, totalizando 60 estacas. Após 60 dias, foram coletados as seguintes variáveis: porcentagens de estacas enraizadas e de estacas vivas, número de raízes emitidas por estaca, volume da raiz, número de brotações, tamanho das raízes e fenologia. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias foram agrupadas por meio do teste de Tukey utilizando o aplicativo computacional Genes. A Pitaya branca apresentou resultados mais promissores para as condições do experimento, apresentando maior desenvolvimento por cladódio. Tanto a espécie de Pitaya quanto o local de retirada da estaca não influenciam nos resultados da produção de mudas, no entanto, o tamanho da estaca possui grande interferência no resultado final.
Referências
Bastos, D. C.; Pio, R.; Scarpare Filho, J. A.; Libardi, M. N.; Almeida, L. F. P.; GaluchI, T. P. D.; & Bakker, S. T. (2006) Propagação da Pitaya ‘Vermelha’ por estaquia. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v.30, n.6, p.1106-1109.
Carvalho Júnior, W. G. O.; Melo, M. T. P. de; & Martins, E. R. (2009) Comprimento da estaca no desenvolvimento de mudas de alecrim-pimenta. Ciência Rural, Santa Maria, v. 39, n. 7, p. 2199-2202.
Chagas, E. A.; Flores, P. S.; Pio, R.; Chagas, P. C.; Araújo, M. C. R.; Magalhães, H. M. Pitaya. I N: Pasqual; M.; & Chagas, E .A. (2014). Cultura de Tecidos em Espécies Frutíferas. 1.ed. Boa Vista. p.237.
Costa, L. C. Do B.; Pinto, J. E. B. P.; & Berto-Lucci, S. K. V. (2007) Comprimento da estaca e tipo de substrato na propagação vegetativa de Atroveran. Ciência Rural, Santa Maria, v. 37, n. 4, p.1157-1160.
Cruz, C. D. (2013) Genes - a software package for analysis in experimental statistics and quantitative genetics. Acta Scientiarum. v.35, n.3, p.271-276.
DelgadO, J. P. M.; & Yuyama, K. (2010) Comprimento de estaca de camu-camu com ácido indolbutírico para a formação de mudas. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v. 32, n. 2, p. 522-526.
Ferrari, L. L.; Peluzio, R. M.; COntarine, M. A.; Tosta, J .S .V.; Oliveira Peluzio, T. M.; Hartung, L.; & Silva, J. B. E. P. (2017). Crescimento de plantas de pitaya a partir de cladódios diretamente no campo e a pleno sol. In: encontro latino americano de iniciação científica. 1-4.
Graybill, F. A. (1961). An Introduction to Linear Statistical Models. McGraw-Hill, New York.
Huang, W.; Yang, G.; Liu, D.; Li, Q.; Zheng, L.; & Ma, J. (2022). Metabolomics and transcriptomics analysis of vitro growth in pitaya plantlets with different LED Light spectra treatment, Industrial Crops and Products, Volume 186,
Hudson, N. W., (1987). Soil and water conservation in semiarid regions. FAO Land and Water Conservation Service, Rome, 256 pp.
Lambers, H.; Chapin, F. S.; & Pons, T. L. (1998). Plant physiological ecology. New York: Springer.
Lima, R. L. S. et al. (2010) Comprimento das estacas e parte do ramo para formação de mudas de pinhão-manso. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 14, n. 11, p. 1234-1239.
Magalhães, D. S. (2017) Desenvolvimento e maturação de frutos de pitaia vermelha de polpa branca., Tese (doutorado) - Universidade Federal de Lavras, p. 53
MArques, V. B., Moreira, R. A., Ramos, J. D., De Araújo, N. A., & Da Cruz, M. D. C. M. (2011). Tamanho de cladódios na produção de mudas de pitaia vermelha. Revista Caatinga, 24(4), 50-54.
Marques, V. B., Moreira, R. A., Ramos, J. D., De Araújo, N. A., & Da CruZ, M. D. C. M. (2012). Porções de cladódios e substratos na produção de mudas de pitaia vermelha. Agrarian, 5(17), 193-197.
Martínez Alvarez, V.; González-Real, M. M.; Baille, A.Maestre Valero, J. F.; & Gallego Elvira, B. (2008) Regional assessment of evaporation from agricultural irrigation reservoirs in a semiarid climate, Agricultural Water Management, Volume 95, Issue 9, p. 1056-1066,
Meletti, L. M. M. (2000) Propagação de frutíferas tropicais. Guaíba: Agropecuária. 239 p.
Mizrahi, Y.; & Nerd, A. (1999) Climbing and columnar cacti-new arid lands fruit crops. In: Janick, J. (Ed.). Perspective in new crops and new crops uses. Alexandria: ASHS, p. 358-366.
MizrahI, Y.; Nerd, A.; & Sitrit, Y. (2002)New fruits for arid climates. In: Janick, J.; Whipkey, A. (Eds.). (2002) Trends in new crops and new uses. Alexandria: ASHS, p. 378-384.
Nicoloso, F. T. et al. (2001) Comprimento da estaca de ramo no enraizamento de ginseng brasileiro (Pfaffia glomerata). Ciência Rural, Santa Maria, v.31, n.1, p.57-60.
Nunes, E. N.; Sousa, A. S. B.; Lucena, C. M.; Silva, S. M.; Lucena, R. F. P.; Alves, C. A .B.; & Alves, R. E. (2014) Pitaia (Hylocereus spp.): Uma revisão para o Brasil. Gaia Scientia, Paraíba, v.8, n.1, p.90-98.
PROHORT. Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiro. Ministério da Agricultura. Dados 2018/2019. (2019) http://dw.ceasa.gov.br/
Scheffe, H. (1959). The Analysis of Variance. Wiley, New York.
SIlva, M .J .S.; Lisbôa, J .F.; Leite, D. D. F.; Silva, V. M.; & Figueirêdo, R .M. F. (2016) Pitaya: cactácea com características exóticas. In: Anais do Congresso Nacional de Pesquisa e Ensino em Ciências, Campina Grande. Campina Grande: CONASPEC, v.1.
Simão, S. (1998) Tratado de fruticultura. Piracicaba: FEALQ, 760 p.
Wabnik, K.; Robert, H. S.; Smith, R. S.; & Friml, J. (2013), Modeling Framework for the Establishment of the Apical-Basal Embryonic Axis in Plants, Current Biology, Volume 23, Issue 24, p 2513-2518,
Watanabe, H. S.; & Oliveira, S. L. (2014) Comercialização e frutas exóticas. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.36, n.1, p.023-038.
Ward, G. C. & Dick, I. D. (1952). Non-additivity in randomized block designs and balanced incomplete block designs. New Zealand J. Sci. Technol. 33 430-436.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Jayanne Gabrielle Pereira da Silva; Leandro Militão Matos Rezende; Filipe Bittencourt Machado de Souza; Ana Izabella Freire; Tiago Martins de Azevedo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.