Os efeitos dos peelings químicos no tratamento de hiperpigmentação periorbital (olheiras): uma revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38182

Palavras-chave:

Hiperpigmentação; Abrasão química; Hiperpigmentação periorbital; Olhos.

Resumo

A hiperpigmentação periocular é uma alteração cutânea, que através do excesso de melanina causa manchas, sendo que existem vários fatores extrínsecos e intrínsecos desencadeantes. O procedimento com peeling consiste na aplicação de agentes químicos. O propósito deste estudo é realizar uma revisão sistemática de literatura com o objetivo de analisar o peeling químico como tratamento para a hiperpigmentação periorbital. Foi efetuada uma revisão de literatura sistemática sobre o tema através de revistas acadêmicas científicas e artigos, no período de 2002 a 2022. Foram excluídos editoriais e opiniões, utilizou-se como descritores as Hiperpigmentação Periorbital, olheiras, fisiopatologia, tratamento com os peelings químicos, perfil bioquímico, mecanismos biológicos, hipercromia cutânea idiopática da região orbital, etiologia, hiperpigmentação orbital, Hiperpigmentação periorbital e tratamentos. O peeling de ácido glicólico, demonstrou-se promissor no tratamento da olheira, porém como o de maior incidência de efeitos colaterais na forma de eritema e coceira a 20% e o peeling de ácido ferúlico surgiu como uma modalidade segura e eficaz para o tratamento da HPO. O peeling de gel de ácido tioglicólico 10%, em alguns estudos demonstraram a diminuição da hipercromia infraorbicular, além da melhora do aspecto cosmético da região, com redução de linhas finas e da atrofia cutânea. Contudo, mais pesquisas e estudos clínicos são necessários, utilizando os peelings químicos no tratamento de olheiras.

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Publicado

07/12/2022

Como Citar

PIRES, E. C. L.; BOAS, L. B. F. V.; ROSSI, L. C.; SALLES, B. C. C. Os efeitos dos peelings químicos no tratamento de hiperpigmentação periorbital (olheiras): uma revisão de literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e251111638182, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38182. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38182. Acesso em: 18 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde