Relato de caso - uso do Arco de Maguerez: correlação entre atividade ocupacional e movimentos repetitivos na síndrome do túnel do carpo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38330Palavras-chave:
Arco de Marguerez; Saúde Ocupacional; Síndrome do túnel do carpo.Resumo
O presente estudo tem o objetivo de relatar um caso de uma paciente com Síndrome do túnel do carpo, a qual utilizou-se a metodologia de problematização chamada de Arco de Marguerez. Paciente de 58 anos, obesa, tabagista, realizou uma ligação para o serviço de telemedicina em Aparecida de Goiânia, Goiás, com a síndrome do túnel do carpo, adquirido por movimento repetitivo devido a sua atividade ocupacional, alegando dor intensa e que havia ocorrido uma queda anteriormente. Alega péssimos hábitos alimentares e físicos. Após o tratamento imediato adequado, foi indicado a paciente sobre melhorias na qualidade de vida, como alimentação, atividades físicas regulares, acompanhamento das comorbidades da mesma, efeitos negativos do tabagismo para a saúde e principalmente a procurar por práticas de fisioterapia para a sua patologia osteomuscular, afim de aliviar o processo da dor gerado pelo nervo local.
Referências
Abe, I., Ochiai. N., Ichimura, H., Tsujino, A., Sun, J., Hara, Y. (2004). Internodes can nearly double in length with gradual elongation of the adult rat sciatic nerve. J Orthop Res. 22: 571–577.
Arroyo, E. J., Sirkowski, E. E., Chitale, R., Scherer, S. S. (2004). Acute demyelination disrupts the molecular organization of peripheral nervous system nodes. J Comp Neurol. 479: 424–34.
Basbaum, A. I., Gautron, M., Jazat, F., Mayes, M., Guilbaud G. (1991). The spectrum of fiber loss in a model of neuropathic pain in the rat: an electron microscopic study. Pain. 47: 359–367.
Berbel, N. A. N. (1998) A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface: comunic, saude, educ. 2(2): 10-23.
Bordenave, J. D & Pereira, A. M. (1989). Estratégias de ensino aprendizagem. Vozes. 12(1): 34-39.
Devigili, G., Tugnoli, V., Penza, P., Camozzi, F., Lombardi, R., Melli, G., et al. (2008). The diagnostic criteria for small fibre neuropathy: from symptoms to neuropathology. Brain. 131(7): 1912–1925.
Delisle, R. (2000). Como realizar a aprendizagem baseada em problemas. Lisboa. 1(2): 21-29.
Ghasemi-rad, M., Nosair, E., Vegh, A., Mohammadi, A., Alkad, A., Lesha, E., Mohammadi, M., et al. (2020). A handy review of carpal tunnel syndrome: from anatomy to diagnosis and treatment. World J Radiol. 28, 6(6): 284-300.
Jenkins, P. J., Sohaib, S. A., Akker, S., Phillips, R. R., Spillane, K., Wass, J. A., et al (2000). The pathology of median neuropathy in acromegaly.
Ann Intern Med. 133(3): 197–201.
Katz, J. N & Simmons, B. P. (2002). Clinical practice. Carpal tunnel syndrome. N Engl J Med. 346:1807–1812.
Mondelli, M., Giannini, F., Giacchi, M. (2002). Carpal tunnel syndrome incidence in a general population. Neurology. 58: 289–294.
Raducha, J. E., Gil, J. A., Defroda, S. F. (2017). An evidence-based approach to the differentiation of compressive neuropathy from polysensory neuropathy in the upper extremity. JBJS Rev. 5(16):e9.
Sayegh, E. T., Strauch, R. J. (2015). Open versus endoscopic carpal tunnel release: A meta-analysis of randomized controlled trials. Clin Orthop Relat Res. 473(3): 1120–1132.
Pinto, M. G. S. M. (2003). A docência na educação superior: saberes e identidades. Interface:educação. 12(1): 1-10,
Meyer-Marcotty, M. V., Kollewe, K., Dengler, R., et al. (2012). Carpal tunnel syndrome in children with mucopolysaccharidosis type 1H: diagnosis and therapy in an interdisciplinary centre. Handchir Mikrochir Plast Chir. 44(1): 23–28.
Patel, P. M. B. B. S., Antoniou G. B., Clark, D., Ketteridge, D., Williams, N. (2020). Screening for Carpal Tunnel Syndrome in Patients With Mucopolysaccharidosis. Surg Radiol Anat. 18(1): 37–41
Pereira, A. S. et al. (2018). Metodologia da pesquisa científica. UFSM.
Rodrigues, J., Zagonel, I. P. S., Mantovani, M. F. (2007). Alternativas para a prática docente no ensino superior de enfermagem. Esc Anna Nery. 11(2): 23-33. (02)
Van Heest, A. E., House, J., Krivit, W., Walker, K. (1998). Surgical treatment of carpal tunnel syndrome and trigger digits in children with mucopolysaccharide storage disorders. J Hand Surg Am.23(2): 236–243.
Van der Linden, M. H., Kruyt, M. C., Sakkers, R. J., De Koning, T. J., Oner, F. C., Castelein, R.M. (2011). Orthopaedic management of Hurler’s disease after hematopoietic stem cell transplantation: a systematic review. J Inherit Metab Dis.34(3): 657–669.
Wyffels, M. L., Orchard. P. J., Shanley, R. M., Miller, W.P. (2017). The frequency of carpal tunnel syndrome in Hurler syndrome after peritransplant enzyme replacement therapy: a retrospective comparison. J Hand Surg Am. 42(7): 573-584.
Żyluk, A., Puchalski, P., Walaszek, I. A. (2008). Comparison of the efficacy of a local vs. brachial plexus block anaesthesia in the carpal tunnel release: The results of a prospective and randomised trial. Polish J Surg. 80(11): 615–620.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Daniel Mansur Caldeira; Mariana Resende Guedes; Ana Clara Corrêa Pereira de Oliveira; Murilo Barros Silveira; Aldenira Matias de Moura; Natália Rodrigues do Nascimento
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.