Interação entre o acido fólico e acidente vascular encefálico: uma revisão integrativa da literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3850

Palavras-chave:

Acidente vascular encefálico; Ácido Fólico; Cianocobalamina.

Resumo

O estudo teve como objetivo realizar uma revisão sistemática com o intuito de correlacionar a deficiência da vitamina B9 (acido fólico) com a presença do Acidente Vascular Encefálico - AVE. Trata-se de um estudo de revisão sistemática de literatura, que seguiu orientações encontradas em trabalhos científicos. A pergunta que direcionou a revisão foi: “O uso do ácido fólico pode prevenir o acidente vascular encefálico? ”Estudos observacionais relataram que o uso de ácido fólico promove efeitos benéficos na proteção e prevenção de algumas doenças, entre elas o Acidente Vascular Encefálico isquêmico - AVEi. Estudos indicam que um risco de 10% menor de AVE e um risco 4% menor de doenças cardiovasculares  com suplementação do ácido fólico. Além disso, sugere que níveis baixos de homocisteína sérica estariam correlacionados com a menor incidência de doenças cardiovasculares. A suplementação com ácido fólico e B12 pode reduzir o risco do primeiro acidente vascular encefálico. Sendo imprescindíveis estudos mais aprofundados quanto aos seus efeitos benéficos, tratamento ou prevenção do AVE.

Biografia do Autor

Tharcia Kiara Beserra de Oliveira, Faculdade de Medicina de Olinda

Doutora em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG; Mestre em Engenharia Agrícola na Área de Processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas; Especialização em Auditoria em Saúde pelo Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento - CESED; Graduação em Medicina Veterinária pela UFCG. Professora de Metodologia Científica, Nutrição Experimental, Bromatologia e Trabalho Conclusão de Curso I (TCCI). Coordenadora da Comissão de Ética no Uso de Animais - CEUA-Faculdade de Medicina de Olinda. Responsável Técnico do Biotério e Laboratório de Habilidades Cirúrgica da FMO. Membro da comissão Regional de Ética, Bioética e Bem-estar Animal do CRMV-PB (2017-2019).Membro da Comissão Científica da FMO. Tem experiência na área de Pesquisa Experimental, atuando principalmente no seguinte tema: Biotério, Produtos e Processos Aplicados a Alimentos, Animais de Laboratório, Ética e Bem-Estar Animal.

Referências

Alves S., Santos L., Bezerra A. K., & Lima, S. (2016). Ácido fólico: uma abordagem acerca de benefícios e malefícios folic acid: an approach reflective a benefit your fence. 16(4), 1- 13.

Armitage J. M., Bowman L., Clarke R. J., Wallendszus K., Bulbulia R., Rahimi K., Haynes, R., Parish S., Sleight P., Peto R., & Collins R. (2010). Effects of homocysteine-lowering with folic acid plus vitamin B 12 vs placebo on mortality and major morbidity in myocardial infarction survivors: A randomized trial. JAMA - Journal of the American Medical Association, 303(24), 2486–2494.

Bensenor I. M., Goulart A. C., Szwarcwald C. L., Vieira M. L. F. P., Malta D. C., & Lotufo, P. A. (2015). Prevalência de acidente vascular cerebral e de incapacidade associada no Brasil: Pesquisa nacional de saúde. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 73(9), 746–750.

BRASIL, (2020). Ministério da Saúde. AVC: o que é, causas, sintomas, tratamentos, diagnóstico e prevenção. Acesso em 30 de março, em https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc.

Clarke R. (2015). Homocysteine and risk of ischemic heart disease and stroke. Jama, 288(16), 2015–2022.

Guttormsen A. B., Ueland P. M., Nesthus I., Nygård O., Schneede J., Vollset S. E., Refsum, H., Moens A. L., Vrints C. J., Claeys M. J., Timmermans J. P., Champion H. C., Kass D. A., Bromfield S., Hutchinson M. S., Figenschau Y., Almås B., Njolstad, I., Jorde R., Cycle C. A. (2016). Remit e i. Hypertension, 44(2), 36 - 38.

Marques A. P., Szwarcwald C. L., De Souza-Junior P. R. B., Malta D. C., & Montilla D. E. R. (2019). Prevalence of arterial hypertension in Brazilian adults and its associated factors and activity limitations: A cross-sectional study. Sao Paulo Medical Journal, 137(4), 312–321.

Merchant R. E., Phillips T. W., & Udani J. (2015). Nutritional Supplementation with Chlorella pyrenoidosa Lowers Serum Methylmalonic Acid in Vegans and Vegetarians with a Suspected Vitamin B Deficiency. Journal of Medicinal Food, 18(12), 1357–1362.

Meschia J. F., Bushnell C., Boden-Albala B., Braun, L. T., Bravata D. M., Chaturvedi S., Creager M. A., Eckel R. H., Elkind M. S. V., & Fornage M. (2015). Verwijderen olie van zachte wadplaten - Rapportage Brainstorm. Stroke, 45(12), 3754–3832.

Organização Mundial da Saúde Brasil – Organização Pan Americana de Saúde – OMS/OPAS (2016). Acesso em 30 de março, em https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5638:10-principais-causas-de-morte-no-mundo&Itemid=0

Qin X., Spence J. D., Li, J., Zhang Y., Li, Y., Sun N., Liang M., Song Y., Zhang Y., Wang B., Cheng X., Zhao L., Wang X., Xu X., & Huo, Y. (2020). Interaction of serum vitamin B 12 and folate with MTHFR genotypes on risk of ischemic stroke . Neurology, 94(11), 10.1212.

Reynolds E. H. (2016). What is the safe upper intake level of folic acid for the nervous system? Implications for folic acid fortification policies. European Journal of Clinical Nutrition, 70(5), 537–540.

Richard G., Kolskar K., Ulrichsen K. M., Kaufmann T., Alnaes, D., Sanders A. M., Dorum, E. S., Monereo J., Petersen A., Ihle-Hansen H., Nordvik J. E., & Westlye L. T. (2020). Reliable longitudinal brain age prediction in stroke patients: Associations with cognitive function and response to cognitive training. NeuroImage: Clinical, 25(1), 148 -159.

Shipton M. J., & Thachil J. (2015). Vitamin B12 deficiency - A 21st century perspective. Clinical Medicine, Journal of the Royal College of Physicians of London. 15(2), 145–150.

Spence J. D. (2016). Homocysteine Lowering for Stroke Prevention: Unravelling the Complexity of the Evidence, International Journal of Stroke, 11(7), 744-7.

Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares – SBDCV. (2020). Acesso em 30 de março 2020, em: http://sbdcv.org.br/publica_avc.asp

Sunkara A., & Raizner, A. (2019). Supplemental Vitamins and Minerals for Cardiovascular Disease Prevention and Treatment. Methodist Debakey cardiovascular journal, 15(3), 179–184.

Tucker L. A. (2019). Serum and Dietary Folate and Vitamin B12 Levels Account for Differences in Cellular Aging: Evidence Based on Telomere Findings in 5581 U.S. Adults. Oxidative Medicine and Cellular Longevity, 19(1), 10.

Zhang T., Lin, T., Wang Y., Wang B., Qin X., Xie F., Cui Y., Huo Y., Wang X., Zhang Z., & Jiang J. (2020). Estimated Stroke-Free Survival of Folic Acid Therapy for Hypertensive Adults: Projection Based on the CSPPT. Hypertension, 75(2), 339–346.

Downloads

Publicado

03/05/2020

Como Citar

SOUSA, K. P. D. de; PESSOA, I. J. W.; CARVALHO, G. C. de M. R.; OLIVEIRA, T. K. B. de. Interação entre o acido fólico e acidente vascular encefálico: uma revisão integrativa da literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e160973850, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.3850. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3850. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

v. 9 n. 7

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.