Arcabouço legal e instrumentos norteadores dos Planos de Gestão em Unidades de Conservação Estadual, de uso sustentável no Amazonas
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.38518Palavras-chave:
Gestão ambiental; Áreas protegidas; Governança ambiental.Resumo
A criação de Unidades de Conservação (UC) e outras categorias de áreas protegidas tem sido a principal estratégia para a conservação in situ da biodiversidade. Esses espaços geográficos são capazes de fomentar a conservação da biodiversidade e manter vivos os conhecimentos tradicionais, das comunidades residentes e usuárias. No Brasil, o Plano de Gestão (ou de Manejo), ao lado do conselho gestor, é tido como o instrumento fundamental para implementação dessas áreas protegidas, sendo definido como o documento técnico e gerencial, fundamentado nos objetivos da UC, que estabelece o seu zoneamento, as normas que devem regular o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação de estrutura física necessária à gestão da Unidade. Essa pesquisa teve como objetivo específico compreender a forma de elaboração dos planos de gestão para as Unidades de Conservação estudadas. Para avaliar a efetividade dos Planos de Gestão no Amazonas, conduziu-se uma análise de conteúdo nos documentos que preceituam e disciplinam o tema, com atenção para a 2ª edição do roteiro metodológico para elaboração de planos de gestão, adotado pelo governo estadual, além de entrevistas semiestruturadas com os gestores (membros do conselho gestor e gestores das unidades de conservação estudadas) que atuam diretamente na gestão dessas UCs.
Referências
Amazonas, Governo do Estado (1982). Lei Estadual 1.532/1982. Manaus.
Amazonas, Governo do Estado (2007). Lei Complementar Nº 53de 05 De Junho de 2007. Manaus: Doe.
Amazonas, Governo do Estado (2008). Sistema Estadual de Unidades de Conservação - SEUC. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Manaus.
Araújo, J. J. C. N.; de Paula, E. A. (2009). Novas Formas de Desenvolvimento do Amazonas: Uma Leitura as Ações do Programa Zona Franca Verde. Taubaté, 5(3), 140-154.
Brasil, (2011). SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza: Lei Nº 9.985 de 18 de Junho de 2000. Brasília: Ministério do Meio Ambiente/Cid-Ambiental.
Brito, M. A. (2016). Avaliação do Nível de Implementação das Unidades de Conservação do Estado do Mato Grosso. In: Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, 2, 645-653.
Catojo, A. M. Z, & Jesus, S. C., (2022). As Unidades de Conservação do Estado de São Paulo –Planos de Manejo e Representatividade. Revista Brasileira de Geografia Física 15(6), 2921-2943.
Cepal. (2010). Comissão Econômica Para A América Latina E O Caribe; Amazonas, Governo do Estado do. Evolução das Políticas de Desenvolvimento Sustentável no Estado do Amazonas 2006-2009: Avanços Em Direção às Recomendações Realizadas por Ocasião da Análise Ambiental e de Sustentabilidade do Estado do Amazonas.
Creswell, J. W. (2007). Projeto de Pesquisa: Métodos Qualitativo, Quantitativo e Misto. Artmed.
Diegues, A. C. S. (2004). Populações Tradicionais em Unidades de Conservação: O Mito Moderno da Natureza Intocada. Hucitec.
Dudley, N. G. (2004). For Applying Protected Area Management Categories. Gland: Iucn, p.86.
Falleti, T. (2006). Efeito da Descentralização nas Relações Intergovernamentais: O Brasil em Perspectiva Comparada, 8(16), 46-85.
Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da Pesquisa Científica. Editora da UEC.
Gerhardt, T. E.; & Silveira, D. T. (2009). Métodos de Pesquisa. Editora da UFRGS.
Gonçalves, A. C. L. C. (2003). Reservas de Desenvolvimento Sustentável e Reservas Extrativistas: O Caso da RDS Mamirauá e da RESEX do Médio Juruá, no Amazonas. Dissertação Apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e da Sustentabilidade na Amazônia. Manaus: UFAM, p. 260
Ibama. (1996). Roteiro Metodológico para a Elaboração de Plano de Manejo em Unidades de Conservação de Uso Indireto. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, p. 110.
Ibama. (2002). Roteiro Metodológico de Planejamento - Parque Nacional Reserva Biológica Estação Ecológica. Brasília: Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Machado, P. A. L. (2002). Direito Ambiental Brasileiro. 10. Ed. São Paulo: Malheiros.
Medeiros, R. (2006). Evolução das Tipologias e Categorias de Áreas Protegidas no Brasil. Ambiente & Sociedade. Ix(1), 41-64.
Medeiros, R., Irving, M. & Garay, I. (2004). A Proteção da Natureza no Brasil: Evolução e Conflitos de Um Modelo em Construção. R de. Revista de Desenvolvimento Econômico. 9(9), 83-93.
Miller, K. R. (1997). Evolução do Conceito de Áreas de Proteção — Oportunidades para o Século XXI. Anais do I Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação. Curitiba: IAP: Unilivre: Rede Nacional Pró Unidades de Conservação, p.3-21.
Morais, I. L., Silva, Q. P., Dourado, P. R., Costa, R. R. G. F., (2021). Histórico de criação da Unidade de Conservação Refúgio de Vida Silvestre Serra da Fortaleza do Sul de Goiás Research, Society and Development, 10(15), e517101523225 http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23225.
Oliveira, D. D. P. R. D. (2015). Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologias e Práticas. Atlas.
Pereira, G. S. O. (2009). Plano de Manejo e o Seu Uso Como Ferramenta de Gestão dos Parques Nacionais no Estado do Rio de Janeiro. Rio De Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio De Janeiro.
Pereira, H. S.; Vasconcelos, A. R. M. (2015). Desafios Ambientais ao Desenvolvimento: A Evolução da Gestão Ambiental Públicano Amazonas (2003-2015) E as Mudanças Globais, Santa Catarina.
Quintão, A. T. B. (1983). Evolução do Conceito de Parques Nacionais e sua Relação com o Processo de Desenvolvimento. Brasil Florestal, Brasília, 54, 13-28.
Schenini, P. C.; Costa, A. M.; Casarin, V. W. (2004). Unidades de Conservação: Aspectos Históricos e sua Evolução. Congresso Brasileiro de Cadastro Multifinalitário. P. 1-7.
SDS. (2010). Roteiro para Elaboração de Planos de Gestão para as Unidades de Conservação Estaduais do Amazonas. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Manaus.
SDS. (2012). Plano de Gestão da Área de Proteção Ambiental de Presidente Figueiredo Caverna do Maroaga. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Manaus.
SDS. (2013). 10 Anos de Política Pública em Desenvolvimento Sustentável: Uma Trajetória de Conquistas e Desafios (2003 A 2013). Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas. Amazonas. Manaus: Reggo.
Silva, M. (2005). O Programa Brasileiro de Unidades de Conservação. Conservation International.
Vallejo, L. R. (2002). Unidades de Conservação: Uma Discussão Teórica a Luz dos Conceitos de Território e de Políticas Públicas. Revista Geographia. Rio De Janeiro, V. 4, N. 8.
Veríssimo, A. et al. (2011). Áreas Protegidas na Amazônia Brasileira: Avanços e Desafios. Imazon/Isa.
Vilarroel, L. C. L. (2012). A Evolução da Política de Criação de Unidades de Conservação no Estado do Amazonas no Período de 1995 a 2010. Brasília.
WWF, Brasil. (2011). SDS, Secretaria de Estado do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável do Amazonas. Icmbio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. Efetividade de Gestão das Unidades de Conservação no Estado do Amazonas. Brasília.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ademar Roberto Martins Vasconcelos; Therezinha de Jesus Pinto Fraxe; Antonio Ferreira do Norte Filho; Mônica Suani Barbosa da Costa; Jaisson Miyosi Oka; Janderlin Patrick Rodrigues Carneiro; Vinicius Verona Carvalho Gonçalves; Gislany Mendonça de Senna; Antônio Carlos Witkoski
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.