Mobilização precoce na Unidade de Terapia Intensiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38749

Palavras-chave:

UTI; Mobilização precoce; Paciente; Fisioterapia.

Resumo

Introdução: Para um paciente manter-se em qualidade em uma Unidade de Terapia Intensiva, é necessário que ele seja assistido por uma equipe multiprofissional que atenda às suas necessidades básicas, fisiológicas e psicológicas. O atendimento do paciente na UTI, tem como finalidade proporcionar o conforto necessário, como também buscar manobras que possam aliviar o tempo em que este indivíduo se encontra acamado. A mobilização precoce é um recurso terapêutico, onde o fisioterapeuta assiste o paciente, utilizando exercícios com o propósito de manter a amplitude dos movimentos, alongamento muscular e trofismo, além de prevenir que o paciente venha a sofrer tromboembolismo e declínio funcional, no tempo em que ele estiver na unidade de terapia intensiva, como também após a alta hospitalar.  Objetivo: Elucidar a importância da mobilização precoce na Unidade de Terapia Intensiva. Métodos: Revisão de literatura sobre Mobilização Precoce na Unidade de Terapia Intensiva. O estudo foi realizado através de pesquisa em base de dados eletrônicas, nacionais e internacionais na língua Portuguesa e Inglesa, google acadêmico e Scielo. Resultados: foram encontrados 40 artigos, porém após o refinamento selecionou-se 21 artigos por atenderem aos critérios de inclusão da pesquisa. Considerações Finais: A mobilização precoce é eficaz para a recuperação rápida do paciente, apresenta resultados positivos, diminuindo assim, positivamente o tempo de internação e minimiza as consequências deletérias da hospitalização, dando ao paciente à melhora da qualidade de vida após a alta da UTI.

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Publicado

18/12/2022

Como Citar

SILVA, G. P. da .; RAMOS, S. A. .; MACIEL, D. M. V. L. . Mobilização precoce na Unidade de Terapia Intensiva. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 16, p. e592111638749, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i16.38749. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/38749. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde