Atividade física e idosos com a doença de Alzheimer: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i16.38773Palavras-chave:
Atividade física; Idosos; Doença de Alzheimer.Resumo
Introdução: A doença de Alzheimer atinge principalmente idosos. Com a progressão da doença o indivíduo é acometido por alterações físicas, funcionais, psicossociais, entre outras. A partir disso, a estimulação através da prática regular de atividade física contribui para atenuar os avanços da doença. Objetivo: analisar e identificar os efeitos positivos da atividade física em idosos portadores da doença Alzheimer e como a mesma atua no retardo da doença. Métodos: o presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura em Português, onde foram utilizados artigos publicados nos 10 últimos anos, nas seguintes bases de dados: BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e RSD Journal (Revista Research, Society And Development), através dos seguintes descritores: atividade física, idosos, doença de Alzheimer e o operador booleano AND. Após a aplicação de filtros e critérios de inclusão e exclusão. Deste modo, apenas 6 artigos compuseram a amostra final. Resultados: de modo geral, os estudos analisados inferem que grande parte dos resultados são positivos, ao relacionar atividade física em idosos com Alzheimer evidenciando a melhora no desempenho de atividades diárias, nas alterações comportamentais e também que o tratamento não farmacológico é benéfico tanto para os pacientes quanto para seus cuidadores. Conclusões: as práticas regulares de atividade física são essenciais para o tratamento da doença de Alzheimer em idosos, oferecendo melhorias neurológicas e na coordenação e minimizando os problemas causados. Vale salientar, o carecimento de mais estudos e que esses tenham métodos específicos para cada etapa da doença de Alzheimer.
Referências
Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ). (2022). Evolução da doença. https://abraz.org.br/sobre-alzheimer/evolucao-da-doenca/
Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ). O que é Alzheimer? https://abraz.org.br/sobre-alzheimer/o-que-e-alzheimer/#:~:text=Ele%20estudou%20e%20publicou%20o,incapaz%20de%20cuidar%20de%20si.
Bagatini, L. C., Nunes, B.C., Valério, M. P. (2016). Projeto musculação na terceira idade: Uma proposta de saúde e socialização. VIII Congresso Sul Brasileiro de Ciência e Esporte.
Botelho, L. L. R., Cunha, C. C. A., & Macedo, M. (2011). O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e Sociedade, 5(11), 121-136.
Coelho, F. G. M., Santos-Galduroz, R. F., Gobbi, S., & Stella, F. (2009). Atividade física sistematizada e desempenho cognitivo em idosos com demência de Alzheimer: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Psiquiatria, 31(2), 163-70.
Costa, T. B. L., Azevedo, P F., Marquezi, M. L., & Aparecido, J. M. L. (2021). Impacto do exercício físico no comportamento de idosas com Alzheimer. Enferm Foco. 12(6):1151-8.
Cruz, M. N., & Hamdam, A. C. (2008). O impacto da doença de Alzheimer no cuidador. Psicologia em Estudo, 13(2):223-9.
De la Rosa, A., Olaso-Gonzales, G., Arc-Chagnaud, C., Millan, F., Salvador-Pascoal, A., García-Lucerga, C., Gasco-Lafarga, C., Garcia-Dominguez, E., Carreteiro, A., Correas, A. G., Viña, J., & Gomes-Cabreira, M. C. (2020). Physical exercise in the prevention and treatment of Alzheimer's disease. J Sport Health Sci. 9(5): pp.394-404.
Glisoi, S. F. N., Silva, T. M. V., & Santos-Galduróz, R. F. (2018). Efeito do exercício físico nas funções cognitivas e motoras de idosos com doença de Alzheimer: uma revisão. Rev Soc Bras Clin Med. 16(3):184-9
Groppo, H. S., Nascimento, C. M. C., Stella, F., Gobbi, S., & Oliani, M. M. (2012). Efeitos de um programa de atividade física sobre os sintomas depressivos e a qualidade de vida de idosos com demência de Alzheimer. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 26(4), 543-51.
Jacinto, A. F., & Folgato, M (2017). Alzheimer: a doença e seus cuidados. Editora Unesp.
Kamanda, M., Clemente, J.S., Monteiro, A. F. F., Barros, L. V. G., Helene, A. H. E., & Morato, D. M. (2018). Correlação entre exercício físico e qualidade de vida em pacientes com doença de Alzheimer. Revista da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, 16(2):119-22.
Mallmann, A. F. C., Amaral, A. M., Peres, C. N., Somões, J. G. P., Pinheiro, L. S. M., Weber, N., Rodrigues, R. F. L., & Carlesso, J. P. P. (2020). Os impactos da Doença de Alzheimer na Saúde Mental dos Familiares e Cuidadores: Relato de Experiência. Research, Society and Development, 9(5), e131953157.
Matos, D. F., Paz, W. S., Santos, A. B. A. S., Silva, M. A., Oliveira, S. F., Leite, C. C. B., Silva, M. C. R., Tavares, A. C., Oliveira, D. K. S., Teles, M. M., Silva, G. M., Balbino, R. S., Pinto, M. M., & Melo, R. L. B. (2021). Caracterização epidemiológica da mortalidade por Alzheimer no Brasil entre 2010 a 2019. Research, Society and Development, 10(11), e74101119316.
Matias, I. S., Pinto, M. G., Sarmento, I. L. C. S., Moreira, J. A., Moura R. B., & Coutinho, V. E. A. (2021). Doença de Alzheimer: impacto na qualidade de vida do idoso e cuidador. Research, Society and Development, 10(3), e5410313007.
Ministério da Saúde. (2020). Alzheimer. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/alzheimer/alzheimer
Molari, F. (2011). Alzheimer: Evidências fisiopatológicas, diagnóstico e terapia. Monografia do Curso de Farmácia da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Criciúma.
Nascimento, C., Teixeira, C., Gobbi, L. Gobbi, S. & Stella, F. (2012). Efeitos do exercício físico sobre distúrbios neuropsiquiátricos e atividades instrumentais da vida diária em mulheres com doença de Alzheimer: um ensaio clínico controlado. Rev. bras. fisioter. 16(3).
Neta, A. G. L., David, M. C. M. M., Araújo, B. T. S., Gama, G. L., & Leite, J. C. (2020). Eficácia do treinamento cognitivo associado ao exercício físico em indivíduos com doença de Alzheimer: uma metanálise. Research, Society and Development, 9(12), e15791211022.
Paiva, F. F., Pereira, I. C. R. A., Silva, J. M. L. Cruz, L. B. S., & Costa, T. S. (2020). Atividades lúdicas como estratégia terapêutica paliativa na mitigação dos processos crônico-degenerativos da doença de Alzheimer. Research, Society and Development, 9(7): 1-16, e580974547.
Petroianu, A., Capanema, H. X. M., Silva, M. M. Q., & Braga, N. T. P. (2010). Atividade física e mental no risco de demência em idosos. J Bras Psiquiatr. 59(4):302-307.
Prodanov, C. C, & Freitas, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo.
Santiago, A. M., Souza, E., Maldonado, A., Rodrigues, M., & Leme, J. A. C. A. (2016). Efeitos da participação em programa de atividade física para pessoas com a doença de Alzheimer. Fisioterapia Brasil, 17(3):261-268.
Santos, J. G., Andrade, L. P., Pereira, J. R., Stein, A. M., Pedroso, R. V., & Costa, J. L. R. (2013). Análise de protocolos com intervenção motora domiciliar para pacientes com doença de Alzheimer: uma revisão sistemática. Rev. Bras. Geriatr. Gerontol., 16(3):615-631.
Santos, E. M., Melo, I. L., Abreu, D. C. C., Porto, J. M., Costa, I. M. P. F., Silva, E. R., & Tofani, P. S. (2022). Declínio cognitivo e Demência de Alzheimer: existe relação com o desempenho funcional? Research, Society and Development, 11(8), e19811830788.
Silva, W. A., Silva, V. S., Silva, S. L., & Santos, G. O. (2020). Exercícios físicos e o envelhecimento: Revisão de literatura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 9(3), 119-130.
Stein, A. M., Costa, J. L. R., Hernandez, S. S., Garuffi, M., TEixeira, C. V. L., & Stella, F. (2012). Nível de atividade física, sono e qualidade de vida de pacientes com doença de Alzheimer. Rev Bras Ativ Fis e Saúde, 17(3):200-205.
Zidan, M., Arcoverde, C., Araújo, N. B., VAsques. P., Rios, A., Laks, J. & Deslandes, A. (2012). Alterações motoras e funcionais em diferentes estágios da doença de Alzheimer. Rev Psiq Clín. 39(5):161-5.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Luiza Ferreira de Sousa Medeiros Neta; Maria Clara Alves de Oliveira; Kácio dos Santos Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.