A organização do trabalho da Enfermagem e sua relação com a qualidade de vida na perspectiva ecossistêmica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.38776Palavras-chave:
Enfermagem; Trabalho; Qualidade de vida; Ecossistema.Resumo
A enfermagem apresenta como pilar da profissão o cuidado, o qual pode ser desenvolvido tanto na doença como na saúde, para promoção ou assistência da pessoa assistida. Ao visualizar o trabalho em saúde, percebemos que o ato de cuidar da vida, em geral e de outros, é o resultado da produção em saúde. Assim o objeto de trabalho do profissional de saúde é a necessidade de saúde dos usuários tanto no coletivo como no individual. Essa necessidade de cuidado ao sofrer a influência do profissional de saúde, tem como produto a vida saudável, bem como a qualidade de vida dos indivíduos. Este trabalho busca refletir na perspectiva ecossistêmica sobre a organização do trabalho da Enfermagem e sua relação com a qualidade de vida. Trata-se de um estudo reflexivo, de caráter descritivo. É indispensável realizar e implementar a organização do trabalho com visão no bem-estar possibilitando qualidade de vida ao profissional da saúde em seu determinado espaço – ambiente – território.
Referências
Albuquerque, S. M. R. L. (2003). Qualidade de vida do idoso: a assistência domiciliar faz a diferença. São Paulo: Casa do Psicólogo: Cedecis.
Backes, D. S.; Backes, M. S. & Erdmann, A. L. (2011). A prática social sistêmica do enfermeiro na perspectiva luhmanniana. Rev Esc Enferm USP. https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000100016
Backes, D. S.; Lunardi Filho, W. D. & Lunardi, V. L. (2006). O processo de humanização do ambiente hospitalar centrado no trabalhador. Rev. esc. enferm. https://doi.org/10.1590/S0080-62342006000200010
Beck, C. L. C. (1999). Sofrimento e esperança: vivencias com familiares internados em UTI. Santa Maria: Pallotti.
Barros, A. J. S. & Lehfeld, N. A. S. (2007). Fundamentos da metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Canguilhem, G. (2009). O normal e o patológico. 6 ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária.
Capra, F. (1982). O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São Paulo: Cultrix, 1982.
Costa, L. S., Silva, I. R., Silva, T. P., Silva, M. M., Mendes, I. A. C. & Ventura, C. A. A. (2021). Information and communication technologies: interfaces the nursing work process. Revista Brasileira de Enfermagem. https://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2020-1280
Dejours, C. (1992). A loucura do trabalho – estudo de psicopatologia do trabalho. 5 ed. São Paulo: Cortez – Oboré.
Fayol, H. (1994). Administração Industrial e Geral: Previsão, Organização, Comando, Coordenação e Controle. 10 ed. São Paulo: Atlas.
Ferreira, A. G.; Carvalho, D. P.; Barlem, E. L. D.; Lourenção, L. G.; Oliveira, A. M. N. & Rocha, L. P. (2022). Influência da filosofia no uso da tecnologia em enfermagem: revisão integrativa. Research, Society and Development. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.3026
Fleck, M. P. A.; Leal, O. F.; Louzada, S.; Xavier, M.; Chachamovich, E.; Vieira, G. et al. (2009). Desenvolvimento da versão em portugues do instrumento abreviado de avaliação de qualidade de vida da OMS. Revista Brasileira de Psiquiatria. https://doi.org/10.1590/S1516-44461999000100006
Floriano, A. A., Franco, A. A., Souza, A. B. T., Carvalho, B. L., Guinancio J. C., Sousa J. G. M. et al. (2020). Contributo de Florence Nightingale na ascendência do cuidar em enfermagem: do contexto histórico ao cuidado contemporâneo. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4623
Guatarri, F. (2005). Subjetividade e História. In: GUATTARI, F. & ROLNIK, S. Micropolítica – cartografias do desejo. 7 ed. Pretrópolis: Editora Vozes.
Lima, A. F. C. & Gualda, D. M. R. (2000). Reflexões sobre a qualidade de vida do cliente renal cronico submetido a hemodialise. Revista Nursing. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-299055. Acesso em: 2022 out 14
Marx, K. (2001). O Capital – Livro 1, Vol. 1. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, Rio de Janeiro.
Merhy, E. E. (2007). Saude - A Cartografia do Trabalho Vivo. 4 ed. Rio de Janeiro: HUCITEC.
Merhy, E. E. & Franco, T. B. (2011). Trabalho em Saúde. In: Dicionário da Educação Profissional em Saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz.
Sabino, L. M. M.; Brasil, D. R. M., Caetano, J. A., Santos, M. C. L. & Alves, M. D. S. (2016). Uso de tecnologia leve-dura nas práticas de enfermagem: análise de conceito. Aquichan. http://dx.doi.org/10.5294/aqui.2016.16.2.10
Morin, E. (2010). A Cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 17 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
Nascimento, F. J (2021). Humanization and soft technologies applied to nursing care in the intensive care unit: a systematic review. Nursing (São Paulo). https://doi.org/10.36489/nursing.2021v24i279p6035-6044
Neves, T. S.; Campos, L. F. & Morais, H. A. (2020). Qualidade de vida no trabalho dos servidores técnico-administrativos em educação em uma universidade federal de Minas Gerais. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i5.2208
Nunes, S. S.; Montesinos, M. J. L.; Pedroso, V. S. M.; Tolfo, F.; Bick, M. A. & Siqueira, H. C. H. (2020). Adesão às orientações do enfermeiro para cuidado domiciliar do transplantado de medula óssea na perspectiva ecossistêmica. Texto Contexto Enferm. https://doi.org/10.1590/1980-265X-TCE-2018-0310
Pereira, A. S.; Shitsuka, D. M., Parreira, F. J. & Shitsuka R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. Santa Maria: UFSM. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 2022 set 18
Pires, D. (2009). A Enfermagem enquanto disciplina, Profissão e Trabalho. Rev. Bras. Enferm. https://doi.org/10.1590/S0034-71672009000500015
Rangel, R. F.; Paula, S. F.; Zamberlam, C., Backes, D. S., Medeiros, A. C. & Siqueira, H. C. H. (2020). Cuidado integral na ótica de enfermeiros: uma abordagem ecossistêmica. Rev. bras. Enferm. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2019-0781
Ribeiro, J. P.; Porto A. R. & Thofehrn M. B. A construção do ser humano no grupo para o trabalho em equipe de enfermagem. Enfermería Global. http://dx.doi.org/10.6018/eglobal.10.3.131551
Rosa, L. S.; Cardoso, L. S. & Cesar-Vaz, M. R. (2020). O processo de trabalho de Enfermeiros na saúde do trabalhador: revisão integrativa. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5590
Santos, D. S., Mishima, S. M. & Merhy, E. E. (2018). Processo de trabalho na Estratégia de Saúde da Família: potencialidades da subjetividade do cuidado para reconfiguração do modelo de atenção. Ciênc. saúde colet. https://doi.org/10.1590/1413-81232018233.03102016
Santos, C. S. C. S., Abreu, D. P. G., Mello, M. C. V. A., Roque, T. S. & Perim, L. F. (2020). Avaliação da sobrecarga de trabalho na equipe de enfermagem e o impacto na qualidade da assistência. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3201
Santos, M. C.; Siqueira, H. C. H. & Silva J. R. (2009). Saúde Coletiva na perspectiva ecossistêmica: uma possibilidade de ações do enfermeiro. Rev Gaucha de Enferm. https://doi.org/10.1590/S1983-14472009000400023
Scorsolini-Comin, F. (2022). A re-humanização. Revista da SPAGESP. https://dx.doi.org/https://doi.org/10.32467/issn.2175-3628v23n1a1
Silva , L. N. S.; Azevedo, C. A. S.; Silva, W. C.; Mendes, R. C.; Pereira, T. J. S.; Sousa, B. M. et al. (2020). Aspectos físicos e socioeconômicos que interferem na qualidade de vida do profissional de enfermagem. Research, Society and Development. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i1.1766
Siqueira, H. C. H., Thurow, M. R. B., Paula, S. F., Zamberlam, C., Medeiros, A. C., Cecagno, D. et al. (2018). A saúde do ser humano na perspectiva ecossistêmica. Rev. enferm. UFPE on line. https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i2a25069p559-564-2018
Siqueira, H. C. H. (2001). As interconexões dos serviços no trabalho hospitalar: um novo modo de pensar e agir. 2001. Tese (Doutorado em Enfermagem) Universidade Federal de Florianópolis
Souza, D. O. & Mendonça, H. P. F.(2017). Trabalho, ser social e cuidado em saúde: abordagem a partir de Marx e Lukács. Interface. https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0482
Vaghetti, H. H.; Padilha, M. I. C. S.; Lunardi Filho, W. D.; Lunardi, V. L. & Costa C. F. S. (2011). Significados das hierarquias no trabalho em hospitais públicos brasileiros a partir de estudos empíricos. Acta Paul Enferm. https://doi.org/10.1590/S0103-21002011000100013
Waldow, V. R. (1998). Marcas da diversidade: saberes e fazeres da enfermagem contemporânea. Porto Alegre: Artmed.
Zamberlan, C. (2005). Qualidade de vida de clientes submetidos a intervenção coronariana percutanea. Dissertação (Mestrado) 161 p. Universidade Federal do Rio Grande - FURG.
Zamberlam, C.; Calvetti, A.; Deisvaldi, J. & Siquiera, H. C. H. (2010). Calidad de vida, salud y enfermería en la perspectiva ecosistémica. Revista Eletronica Enfermería Global. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=365834756018. Acesso em: 2022 set 28
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Tauana Reinstein de Figueiredo; Erivanda de Sá da Luz Martins; Michelle da Silveira Chapacais Szewczyk; Luciano Silveira Pacheco de Medeiros
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
