Caracterização do perfil epidemiológico e morbimortalidade causados pela Sífilis Congênita no município de Blumenau – Santa Catarina de 2015 a 2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39024Palavras-chave:
Saúde materno-infantil; Sífilis Congênita; Epidemiologia; Saúde pública.Resumo
Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos de Sífilis Congênita notificados em Blumenau – Santa Catarina, assim como investigar os aspectos sociodemográficos e clínicos entre os anos de 2015 e 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter descritivo, analítico, transversal e retrospectivo, com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Sistema de Informações sobre Mortalidade, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica e pelos Indicadores de Dados Básicos da Sífilis nos municípios brasileiros. Resultados: Foram notificados 515 casos de Sífilis Congênita e Sífilis Gestacional no período estudado, apresentando uma sequência sucessivamente, com redução dos casos subsequentes nos em 2022 e crescimento de 335% no ano posterior (incidência média de 3,6 casos/1.000 nascidos vivos). Conforme os dados analisados 57,6% das gestantes estavam na faixa etária entre 20 e 29 anos, com baixo nível de escolaridade e de cor branca, 91% das gestantes realizaram o pré-natal, 71,1% diagnosticadas com sífilis durante a realização do pré-natal, da qual 98,2% realizaram tratamento inadequado ou não realizou o tratamento. Observou-se que 98,2% dos neonatos infectados tinham menos de sete dias de vida e foram diagnosticados com Sífilis Congênita recente. Conclusão: A crescente incidência da SC notificada no Brasil e em Blumenau, no período estudado determina a necessidade de capacitação dos profissionais de saúde na realização do pré-natal para uma assistência adequada e acompanhamento efetivo durante o período gestacional.
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