Terceiro molar íntimo com o canal mandibular: Coronectomia ou exodontia? Uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i17.39262Palavras-chave:
Cirurgia Bucal; Coronectomia; Terceiro Molar; Odontologia.Resumo
Introdução: Os terceiros molares inferiores são os dentes que se apresentam mais frequentemente inclusos ou semi-inclusos. A exodontia desses elementos é um procedimento comumente realizado em clínicas e hospitais de cirurgia bucomaxilofacial. A remoção profiláctica ou a manutenção na arcada dos terceiros molares inferiores gera controvérsia entre autores e cirurgiões, e deve ser realizada analisando cada caso individualmente. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo comparar o resultado do uso das técnicas de exodontia e coronectomia na abordagem cirúrgica de terceiros molares inferiores íntimos com o canal mandibular. Metodologia: Realizou-se uma revisão de literatura do tipo narrativa utilizando trabalhos dos anos de 2004 a 2022 encontrados nas plataformas de dados Scielo e PubMed. Discussão: A odontectomia parcial intencional (OPI) é considerada uma técnica segura e eficaz capaz de limitar a incidência de danos ao NAI. A maioria dos estudos analisados relatou uma menor incidência de lesão do nervo alveolar inferior quando utilizada a técnica de coronectomia em comparação com exodontia convencional e nenhum estudo constatou lesão permanete a esse nervo. Conclusão: Nesse contexto, baseado nas informações coletadas na literatura, pode-se perceber que a coronectomia quando corretamente indicada e executada, é considerada por muitos autores uma técnica segura para ser usada na prática clínica.
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