Percepções e vivências dos usuários com doença renal crônica em um serviço de hemodiálise
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39399Palavras-chave:
Doença crônica; Saúde pública; Qualidade em saúde; Hemodiálise; Enfermagem.Resumo
Objetivo: conhecer a percepção e vivência dos usuários com insuficiência renal crônica (IRC) em um serviço de Hemodiálise. Método: estudo qualitativo de caráter descritivo e exploratório, realizado em um serviço de hemodiálise no interior do estado de São Paulo; com pacientes com IRC em tratamento neste campo de estudo. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário contendo perguntas sobre perfil sociodemográfico, sobre a sua percepção e vivência no serviço estudado. Empregou-se a Análise de conteúdo de Bardin. Resultados: participaram 22 pacientes, com média de idade foi 58 anos (DP=14,18), homem 17 (77,2%), ensino médio completo 12 (54,5%) e sem atividade empregatícia 20 (90,9%). Relativo à percepção diante do diagnóstico de IRC, revelaram sentimentos de medo, incerteza, desconhecimento e preocupação. Quanto à vivência com a doença e tratamento de hemodiálise apontaram dificuldades no que se refere a nutrição, ao deslocamento até a unidade, ao tempo de sessão, a confecção e punção da fístula. Evidenciaram bom entrosamento, vínculo, parceria e convívio com os profissionais esta unidade e apontaram aspectos de melhoria nos processos de trabalho, no conforto, na alimentação ofertada e no quadro de recursos humanos. Conclusão: a percepção e a vivência dos pacientes com IRC nesta unidade de hemodiálise mostrou as dificuldades no enfrentamento da doença e o fortalecimento advindo das relações profissional e paciente, fazendo com que o tratamento promissor, efetivo e de qualidade.
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