Eremotherium (Xenarthra, Mammalia) das coleções da Universidade Federal de Goiás, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3951

Palavras-chave:

Coleção paleontológica; Paleomastozoologia; Eremotherium; Goiás.

Resumo

Este estudo tem como objetivo realizar uma descrição detalhada dos materiaisde  Eremotherium depositados em coleções paleontológicas da Universidade Federal de Goiás. Esses espécimes de preguiças gigantes incluem um conjunto de fragmentos associados de fêmur e vértebras, um fragmento de tíbia e dois fragmentos superiores esquerdo e direito. Este estudo foi realizado com base em levantamentos bibliográficos, descrições morfológicas e comparações de espécimes. Apesar de sua condição fragmentária, o tamanho e os aspectos morfológicos dos fósseis apresentam características diagnósticas que apóiam a identificação taxonômica como Eremotherium. Esses novos espécimes aqui descritos contribuem para aumentar e fortalecer a paleontologia do estado de Goiás, o que pode incentivar futuros investimentos em pesquisas em coleções, atividades de campo e pesquisa, aprimorando o conhecimento sobre mamíferos pleistocenos do Brasil Central.

Biografia do Autor

Carlos Roberto dos Anjos Candeiro, Curso de Geologia, Universidade Federal de Goiás

Laboratório de Paleontologia e Evolução, Curso de Geologia

Referências

Anemore, RL. (1990). The VCL hypothesis revisited: patterns of femoral morphology among quadrupedal and saltatorial prosimian primates. American journal of physical anthropology, 83(3), 373-393.

Aggarwal, A, Kaur, H, Gupta, T, Tubbs, RS, Sahni, D, Batra, YK. (2015). Anatomical Study of the infraorbital foramen: a basic for successful infraorbital nerve block. Clinical Anatomy, 28(6), 753-760.

Barbosa, FHS, Araújo-Júnior, HI, Oliveira, EV. (2014). Neck osteoarthritis in Eremotherium laurillardi (Lund, 1842; Mammalia, Xenarthra) from the Late Pleistocene of Brazil. International journal of paleopathology. 6(1), 60-63.

Beltrão, MCMC, Locks, M. (1989). Pleistocene fauna from the “Toca da Esperança”, (Archaelogical – region of Central, Bahia, Brazil): mammals. Paraná: XI Congresso Brasileiro de Paleontologia.

Cartelle, C, De Iuliis, G. (1995). Eremotherium laurillardi: the Panamerican late Pleistocene megatheriid sloth. Journal of Vertebrate Paleontology, 15(4), 830-841.

Cartelle, C. (1999). O tempo passado: mamíferos do Pleistoceno de Minas Gerais. Belo Horizonte: Acesita.

Costa, AA, Dantas, MAT, Liparini, A. (2017). Dieta isotópica (δ13C) de Eremotherium laurillardi (Lund, 1842) em Aracatu, Bahia. Vitória: PaleoNE - Reunião Anual Regional da Sociedade Brasileira de Paleontologia.

Faria, FHC, Costa Ribeiro, R, Carvalho, IS. (2013). Feições de intemperismo em fósseis da megafauna do Quaternário tardio de Lagoa do Rumo Baixa Grande (BA), Brasil. Brazilian Journal of Geology. 43 (1), 37-47.

Fernandez-Jalvo, Y, Andrews, P. (2016). Atlas of taphonomy identifications: 1001+ images of fossil and recent mammal bone modification. Spain: Springer.

Ferretti, MP. (2008) A review of South American proboscideans. Neogene Mammals. New Mexico Museum of Natural History and Science Bulletins. 44(1), 381-392.

França, LM, Dantas, MAT, Bocchiglieri, A, Cherkinsky, A, Ribeiro, AS, Bocherens, H. (2014). Chronology and ancient feeding ecology of two upper Pleistocene megamammals from the Brazilian intertropical region. Quaternary Sciences Review, 99(1), 78-83.

Gaudin, TJ. (2004). Phylogenetic relationship among sloths (Mammalia, Xenarthra, Tardigrada): the craniodental evidence. Zoological Journal of the Linnean Society. 140 (2), 255-305.

Gaudin, TJ, Biewener, AA. (1992). The functional morphology of xernathrous vertebrate in the armadillo Dasypus novemcinctus (Mammalia, Xenarthra). Journal of Morphology. 214(1), 63-81.

Ghilardi, AM, Fernandes, MA, Bichuette, ME. (2011). Megafauna from the Late Pleistocene-Holocene deposits of the Upper Ribeira karst area, southeast Brazil. Quaternary International, 245(2), 369-378.

Haupt, RJ. (2012). Dental Microwear Texture Analysis of Dentin: Can Mammalian Diets Be Inferred Without Enamel? Nashville: Faculty of the Graduate School of Vanderbilt University.

Jenkins, FA, Camazine, SM. (1977). Hip structure and locomotion in ambulatory and cursorial carnivores. Journal of Zoology. 181(3), 351-370.

Marivaux, L, Beard, KC, Chaimanee, Y, Jaeger, JJ, Marandat, B, Soe, AN & Kyaw, AA. (2008). Proximal femoral anatomy of a sivaladapidae primate from the late middle Eocene Pondaug Formation (Central Myanmar). American Journal of Physical Anthropology: The Official Publication of the American Association of Physical Anthropologists. 137(3), 263-273.

Martin, BMRL. (2006). Skeletal Impact of Disease. Albuquerque: New mexico museum of natural history.

Moreira, LE, Melo, SMG. (1969) Mamíferos fósseis em Goiás e Distrito Federal. Anais da Academia Brasileira de Ciências. 43(1).

Moreira, LE. (1973). Mamíferos fósseis em Jaupaci, Goiás. Estudos Leopoldenses. 26(1), 49-52.

Moura. OC. (2007). Geologia do sudoeste do estado de Goiás: Integração de dados geológicos e aerogeofísicos de alta qualidade. Brasília: Instituto de geociências. Brasília: Universidade de Brasília.

Oliveira, AM, Becker-Kerber, B, Cordeiro, LM, Borghezan, R, Ávilla, LS, Pacheco, ML, Santos, CMD. (2017). Quarternary mammals from central Brasil (Serra da Bodoquena, Mato Grosso do Sul) and comments on paleobiogeography and paleoenvrionments. Revista Brasileira de Paleontologia, 20(1), 31-44.

Oliveira, JF. (2018). Cherkinsky, Alexander ; Dantas, M.A.T. ; Candeiro, C. R. A. New record of Eremotherium laurillardi (Lund, 1842) for Goiás, Brazil: isotopic paleoecology (ẟ13C, ẟ18O). Teresina: XI Simpósio Brasileiro de Paleontologia de Vertebrados.

Oliveira, FJ. (2018). Novo registro de Eremotherium Laurillardi (Lund, 1842) para o estado de goiás, Brasil: datação radiocarbônico (14C AMS) e paleoecologia isotópica (ẟ 13C). Goiânia: Universidade federal de Goiás.

Paulo, OP. (2014). Vertebrados fósseis do estado de Goiás, com ênfase em sua fauna de amniotas, compreendida entre o período permiano e época pleistoceno. São Paulo: Universidade Estadual Paulista.

Pereira, AS, Shitsuka, DM, Parreira, FJ & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica. [e-book]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Acesso em: 13 maio 2020. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1.

Silva, AKB. (2015). A dieta de Eremotherium laurillardi (Lund, 1842) através de isótopos estáveis e microdesgaste dentário. Recife: Universidade Federal de Pernambuco.

Stern Jr, J.T. (2000). Climbing to the top: a personal memoir of Australopithecus afarensis. Evolutionary Anthropology: Issues, News, and Reviews. 9(3), 113-133.

Tito, G. (2008). New remains of Eremotherium laurillardi (Lund, 1842) (Meghateriidae, Xenarthra) from the coastal region of Ecuador. Journal of South American Earth Sciences. 26(4), 424-434.

Webb, SD. (1986). The interrelationships of tree sloths and ground sloths. The evolution and ecology of armadillos, sloths, and vermilinguas. Smithsonian Institution Press. Washington: paperback.

Wetzel, R. (1986). The Evolution and Ecology of Armadillos, Sloths and Vermilinguas: the identification and distribution of recent Xenarthra (Edentata). Washington: Paperback.

Downloads

Publicado

14/05/2020

Como Citar

MENDES, M. S.; ZANESCO, T.; MELKI, L. B.; RANGEL, C. C.; FERREIRA, B. M.; LIMA, C. V.; OLIVEIRA, M. A.; CANDEIRO, C. R. dos A. Eremotherium (Xenarthra, Mammalia) das coleções da Universidade Federal de Goiás, Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e316973951, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.3951. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3951. Acesso em: 4 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra