Extrato de Allium schoenoprasum L. inibe o crescimento de Staphylococcus aureus e Escherichia coli in vitro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39712Palavras-chave:
Infecção; Atividade antimicrobiana; Produtos naturais; Extratos de plantas.Resumo
Objetivo: Esta pesquisa teve como objetivo de avaliar a atividade antimicrobiana de extratos hidroalcoólicos de Allium schoenoprasum contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli in vitro. Metodologia: Foi realizado o preparo do extrato hidroalcoólico de A. schoenoprasum utilizando alcool 70%, em seguida, diferentes concenrações do extrato (1, 10 e 100 µg/mL) foram incubados com S. aureus e E. coli em caldo BHI durante 48 horas, e o crescimento bacteriano foi avaliado por espectrofotometria. Resultados: Foi observado que as concentrações de 10 e 100 µg/mL do extrato foi capaz de inibir o crescimento das bactérias S. aureus e E. coli após 48 horas quando comparado com o controle. Conclusão: O extrato de A. Schoenoprasum pode inibir o crescimento de E. coli e S. aureus in vitro, podendo ser devido à substâncias presentes nas folhas da planta, como taninos e compostos fenólicos, no entanto, futuros estudos poderão verificar a toxicidade do extrato em células do hospedeiro e até mesmo entender o mecanismo de ação da atividade antimicrobiana.
Referências
Bruneton, J., Barton, D. H. R., del Fresno, Á. V., Accame, E. C., & Lizabe, M. R. (1991). Elementos de Fitoquímica y de Farmacognosia (pp. 305-306). Zaragoza: Acribia.
Castejon, F. V. (2011). Taninos e saponinas. Seminário apresentado junto à disciplina Seminários Aplicados do Programa de Pós-Graduação–Universidade Federal de Góias, Goiânia, 30, 1292-1298.
Correal, J. C., de Andrade Marques, E., Guilherme, W. L., de Souza Leao, R., & Damasco, P. V. (2013). Staphiloccocus aureus infections: change in epidemiology at Pedro Ernesto University Hospital/Infeccoes por Staphylococcus aureus: mudanca do perfil epidemiologico no Hospital Universitario Pedro Ernesto. Revista HUPE, 12(3), 31-47.
DeGorter, M. K., Xia, C. Q., Yang, J. J., & Kim, R. B. (2012). Drug transporters in drug efficacy and toxicity. Annual review of pharmacology and toxicology, 52, 249-273.
Jang, J., Hur, H. G., Sadowsky, M. J., Byappanahalli, M. N., Yan, T., & Ishii, S. (2017). Environmental Escherichia coli: ecology and public health implications—a review. Journal of applied microbiology, 123(3), 570-581.
Katz, L., & Baltz, R. H. (2016). Natural product discovery: past, present, and future. Journal of Industrial Microbiology and Biotechnology, 43(2-3), 155-176.
Levinson, W., & Jawetz, E. (2005). Microbiologia médica e imunologia, trad. José Procópio M. Senna-7ª ed. Porto Alegre. Artmed.
Mittelstaedt, S., & de Carvalho, V. M. (2006). Escherichia coli enterohemorrágica (EHEC) O157: H7–revisão* Enterohemorrhagic Escherichia coli (EHEC) O157: H7–review. Rev Inst Ciênc Saúde, 24(3), 175-82.
Morais, H. L. M. D. N., Feitosa, T. C., Rodrigues, J. G. M., Lira, M. G. S., Nogueira, R. A., Luz, T. R. S. A., ... & Miranda, G. S. (2020). Hydroalcoholic extract of Caryocar brasiliense Cambess. leaves affect the development of Aedes aegypti mosquitoes. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 53.
Oliveira, K. K. C. D. (2019). Atividade antibacteriana de recursos naturais contra Staphylococcus aureus. Tese (Doutorado em Biotecnologia) – Universidade Federal do Amazonas.
Paitan, Y. (2018). Current trends in antimicrobial resistance of Escherichia coli. Escherichia coli, a versatile pathogen, 181-211.
Pârvu, M., Rusu, I., & Roşca-Casian, O. (2013). The antifungal activity of Allium schoenoprasum L. leaves. Contributii Botanice, 48.
Proft, T., & Baker, E. N. (2009). Pili in Gram-negative and Gram-positive bacteria - structure, assembly and their role in disease. Cellular and molecular life sciences : CMLS, 66(4), 613–635.
Rao, T., Tan, Z., Peng, J., Guo, Y., Chen, Y., Zhou, H., & Ouyang, D. (2019). The pharmacogenetics of natural products: A pharmacokinetic and pharmacodynamic perspective. Pharmacological Research, 146, 104283.
Rodrigues, T., Reker, D., Schneider, P., & Schneider, G. (2016). Counting on natural products for drug design. Nature chemistry, 8(6), 531-541.
Rossiter, S. E., Fletcher, M. H., & Wuest, W. M. (2017). Natural products as platforms to overcome antibiotic resistance. Chemical reviews, 117(19), 12415-12474.
Singh, V., Chauhan, G., Krishan, P., & Shri, R. (2018). Allium schoenoprasum L.: a review of phytochemistry, pharmacology and future directions. Natural product research, 32(18), 2202-2216.
Somerville, G. A., & Proctor, R. A. (2009). The biology of staphylococci. Staphylococci in human disease, 1-18.
Souza, C. D. O., Melo, T. R. B., Melo, C. D. S. B., Menezes, Ê. M., Carvalho, A. C. D., & Monteiro, L. C. R. (2016). Escherichia coli enteropatogênica: uma categoria diarreiogênica versátil. Revista Pan-Amazônica de Saúde, 7(2), 79-91.
Štajner, D., Popović, B. M., Ćalić‐Dragosavac, D., Malenčić, Đ., & Zdravković‐Korać, S. (2011). Comparative study on Allium schoenoprasum cultivated plant and Allium schoenoprasum tissue culture organs antioxidant status. Phytotherapy Research, 25(11), 1618-1622.
Van Hung, P. (2016). Phenolic compounds of cereals and their antioxidant capacity. Critical reviews in food science and nutrition, 56(1), 25-35.
Zdravković-Korać, S., Milojević, J., Tubić, L., Ćalić-Dragosavac, D., Mitić, N., & Vinterhalter, B. (2010). Somatic embryogenesis and plant regeneration from root sections of Allium schoenoprasum L. Plant Cell, Tissue and Organ Culture (PCTOC), 101(2), 237-244.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Andrieli Magueroski ; João Paulo Assolini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.