Influência das doses de pó de basalto em cultivares de soja

Autores

  • Jorge Gonzalez Aguilera Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus Chapadão do Sul (CPCS)
  • Alan Mario Zuffo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Rafael Felippe Ratke Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Amanda Camila Silva Trento Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Roney Eloy Lima Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Gabriel Alves Gris Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Karen Annie Dias de Morais Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Jorge Xavier da Silva Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Werverth Costa Martins Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.3974

Palavras-chave:

Glycine max; Desempenho; Qualidade de sementes; Peneiras.

Resumo

Incorporar o pó de basalto como forma de promover a recuperação do solo é um desafio atual. O trabalho foi orientado a avaliar o desenvolvimento de cultivares de soja (CS) após a aplicação superficial de diferentes doses de pó de basalto (DPB) no solo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados completos, em esquema fatorial 3 × 4, com três repetições. Os tratamentos foram a combinação de três CS e quatro DPB (0, 1, 3 e 5 t ha-1). Na colheita, foram determinadas a altura das plantas (AP), inserção da primeira vagem (IPV), número de vagens por planta (NVP), número de grãos por vagem (NGV), massa de mil grãos (MMG) e produtividade das parcelas experimentais (REND). Com os grãos colhidos, eles foram classificados pelo tamanho em sete peneiras de diferentes diâmetros (Ø7,5 - Ø4,5 mm) e calculada a porcentagem e a produtividade relativa dos grãos retidos na peneira (PRGRT). Os resultados apontaram interações significativas (CS x DPB) (P<0,01) para as variáveis  altura da planta, número de vagens por planta e percentagem de grãos retidos na peneira Ø6,5; com respostas variáveis entre cultivares e as doses utilizadas para essas três variáveis. As doses de pó de basalto não influenciaram o desempenho das cultivares de soja, mas contribuíram para obter um melhor tamanho das sementes e, assim, melhorar a qualidade das sementes obtidas.

Biografia do Autor

Jorge Gonzalez Aguilera, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus Chapadão do Sul (CPCS)

Departamento de Agronomia

Alan Mario Zuffo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Agronomia

Rafael Felippe Ratke, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Agronomia

Amanda Camila Silva Trento, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Engenharia Florestal

Roney Eloy Lima, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Agronomia

Gabriel Alves Gris, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Agronomia

Karen Annie Dias de Morais, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Agronomia

Jorge Xavier da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Agronomia

Werverth Costa Martins, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Departamento de Agronomia

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Publicado

28/04/2020

Como Citar

GONZALEZ AGUILERA, J.; MARIO ZUFFO, A.; FELIPPE RATKE, R.; SILVA TRENTO, A. C.; LIMA, R. E.; ALVES GRIS, G.; MORAIS, K. A. D. de; SILVA, J. X. da; MARTINS, W. C. Influência das doses de pó de basalto em cultivares de soja. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e51973974, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.3974. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3974. Acesso em: 30 set. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas