Vida sexual e as infecções sexualmente transmissíveis após os 60 anos: uma revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39756Palavras-chave:
Vida sexual; Idoso; Infecções sexualmente transmissível.Resumo
O ser humano passa por diversas mudanças que incluem os aspectos das fases da vida, a senescência é vista como a última fase a ser experimentada. Nesse cenário, sobre a sexualidade relacionada ao envelhecimento evidencia-se a ocorrência de mitos e estereótipos que podem comprometer a segurança da prática sexual nessa faixa etária. Objetivou-se conhecer a percepção dos idosos em relação à vida sexual na terceira idade e as infecções sexualmente transmissíveis. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, nas bases de dados: SciELO, LILACS, BDENF e MEDLINE, utilizando operadores booleanos em conjunto com os descritores da saúde (DeSC) nas seguintes combinações: "Vida sexual” AND “Idoso” AND “Infecções Sexualmente Transmissíveis", nos idiomas inglês e português, que buscou artigos publicados entre 2016 a 2022. A amostra foi formada por 10 artigos. Através dos resultados, foi possível destacar que a população estudada apresentou um percentual elevado de manutenção ativa da prática sexual, baixa adesão ao uso de preservativos em um contexto na qual apresentam mais de uma parceira, seguido pela sensação de não se considerarem vulneráveis às ISTs. Assim, concluiu-se que os idosos se expõem pela pouca percepção de que a vida sexual na terceira idade embora não tenha mais relação com a vida reprodutiva os deixa mais suscetível a ISTs pelo não utilização de métodos de barreiras. Nesse cenário, faz-se necessária o esclarecimento de dúvidas que contribuam para desconstrução de mitos e preconceitos que cercam esse público para que as práticas de atividade sexual não gerem maiores riscos para essa população.
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