Perfil epidemiológico da sífilis em gestantes no estado da Bahia entre os anos de 2015-2021
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i1.39759Palavras-chave:
Sífilis; Infecções por Treponema; Investigação epidemiológica.Resumo
Introdução: A Bahia destaca-se por ser um dos estados brasileiros com maior número de casos de sífilis gestacional (SG). Tal evidência torna indispensável estudos epidemiológicos no estado, para assim, auxiliar na implantação de medidas de políticas públicas mais eficazes no combate a sífilis gestacional. Objetivo: Nesse contexto, a presente investigação busca traçar o perfil epidemiológico da SG no estado da Bahia no período entre 2015 e 2021 e identificar o perfil de vulnerabilidade da SG no estado da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo seccional, de caráter exploratório, com abordagem quantitativa e retrospectiva, com coleta de dados proveniente do Sistema de informação de Agravos de Notificação (SINAN). A análise dos dados foi realizada utilizando o programa GraphPad Prism. Resultados: A sífilis é uma das ISTs que mais infecta as gestantes e de maior impacto global, na Bahia entre 2015-2021 foram notificados um total de 17.412 casos confirmados de sífilis gestacional. Uma análise espacial dessa distribuição demonstra que Salvador (4.471 casos) e Feira de Santana (1.319 casos) são os municípios baianos de maior incidência no período em estudo. Através dos dados obtidos durante a investigação foi evidenciado uma maior vulnerabilidade em jovens gestantes pardas de baixa escolaridade e que possuem como ocupação trabalho informal ou são donas de casa. Conclusão: Com o presente estudo buscamos salientar o caráter endêmico da SG no estado da Bahia e reforçar a necessidade da adoção de medidas eficazes no combate a infeção.
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