A Política Externa do Brasil, a Agenda Ambiental e as Linhas Narrativas do Agronegócio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.39959

Palavras-chave:

Agronegócio; Ruralistas; Análise do Discurso; Linhas Narrativas; Política Externa; Brasil; Proteção ambiental.

Resumo

Este artigo examina a influência do agronegócio na política brasileira e como isso afetou a agenda de política externa do país. O método utilizado é a Análise do Discurso. Mais especificamente, no conceito de linhas narrativas criado por Maarten Hajer, apresentado em seu influente livro The Politics of Environmental Discourse (1995). O objetivo é analisar como as linhas narrativas ruralistas, readaptadas pelo lobby do agronegócio, retratam a realidade brasileira e como, por meio delas, conseguiu-se forjar consenso sobre as práticas polêmicas do setor, bem como sobre seus resultados questionáveis. Ao desvendar como foi produzida essa estratégia discursiva, pretende-se analisar quais fatos e argumentos foram expostos seletivamente e quais foram excluídos, ou apresentados de forma distorcida. O resultado mostra como essas linhas narrativas têm moldado a política externa do Brasil.

Biografia do Autor

Bruna Eloy de Amorim, University of São Paulo

Doutoranda em Energia no Instituto de Energia e Meio Ambiente da Universidade de São Paulo

Drielli Peyerl, University of Amsterdam; University of São Paulo

Researcher at the University of Amsterdam and

Researcher at the Institute of Energy and Environment of the University of São Paulo.

Edmilson Moutinho dos Santos, University of São Paulo

Professor associado do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo 

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Publicado

10/02/2023

Como Citar

AMORIM, B. E. de .; PEYERL, D.; SANTOS, E. M. dos . A Política Externa do Brasil, a Agenda Ambiental e as Linhas Narrativas do Agronegócio. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e24812239959, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.39959. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/39959. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais