Avanços e desafios na saúde do homem: uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40006Palavras-chave:
Avanços; Desafios; Saúde do homem; Enfermagem.Resumo
Introdução: A saúde se constitui um direito de todos e dever do estado, e para ser assegurado esse direito o SUS foi criado, onde a UBS se constitui uma porta de entrada aos serviços de saúde. Nesse contexto insere-se o homem, que por diversos motivos é negligente em relação a saúde, ação essa que aumenta os dados de mortalidade masculina. Assim o Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem, que tem como objetivo promover ao sexo masculino melhores condições de saúde. Metodologia: O presente estudo é uma revisão de literatura, cujo objetivo foi analisar as publicações cientificas de 2011-2022 acerca dos avanços e os desafios enfrentados em relação a saúde do Homem na Atenção Básica. O levantamento dos dados se deu pela análise das bases de dados: BDNEF, LILACS, e SCIELO, aplicando os descritores: avanços, desafios, saúde do homem e enfermagem. Resultados e Discussões: Ressalta-se nos artigos a discrepância em relação aos avanços obtidos, que são poucos, e desafios enfrentados que aparecem de diversas formas, dessa maneira os enfermeiros desenvolvem diversas estratégias para resgate da população masculina, outra estratégia lançada pelo MS é a PNAISH, que tenta se desenvolver no precário sistema de saúde que está inserido. Conclusão: Conclui-se por meios dos artigos selecionados e analisados, que a saúde do homem necessita de maiores investimentos de políticas públicas e ações que sejam voltadas aos homens em sua totalidade, respeitando suas individualidades e particularidades, só assim poderemos ter mudanças nos quadros negativos e melhores qualidades de vida para o sexo masculino.
Referências
Alvarenga, W. A. et al. (2012). Política de saúde do homem: perspectivas de enfermeiras para sua implementação. Rev Bras Enferm, 65 (6), 929-35.
Braghetto, G. T. et al. (2019). Dificuldades e facilidades do enfermeiro da Saúde da Família no processo de trabalho. Cadernos Saúde Coletiva, 27, 420-426.
Brasil, S. F. (1988). Constituição da república federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico.
Brasil, M. S. (2013). Fundação Fio Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Fortalecimento da PNAISH: compromisso versus ação na atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde.
Brito, R. S; Santos. D. L. A. (2013). Entraves para a implementação de programas assistenciais dirigidos ao público masculino: visão de profissionais de saúde. Rev. Enferm, 21(1), 654-9.
Corrêa, A. C. B, A. (2021). Análise da resistência e dificuldade do homem na inserção dos serviços da Atenção Primária e as contribuições do enfermeiro. Repositório de Trabalhos de Conclusão de Curso.
Cordeiro, S. V. L. et al. (2014). Atenção básica à saúde masculina: possibilidades e limites no atendimento noturno. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 18 (4), 644-649.
Lima, C. M. et al. (2021). Desafios de enfermeiras frente à saúde do homem na atenção básica. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 10 (1), e38810111885-e38810111885.
Knauth, D. R; Couto, M. T; Figueiredo, W. S. (2012). A visão dos profissionais sobre a presença e as demandas dos homens nos serviços de saúde: perspectivas para a análise da implantação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. Ciência & Saúde Coletiva, 17(10), 2617-2626.
Moreira, R. L. S. F. et al. (2014). Dificuldades de inserção do homem na atenção básica a saúde: a fala dos enfermeiros. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 18(4).
Moura, E. C. et al. (2014). Atenção à saúde dos homens no âmbito da Estratégia Saúde da Família. Ciência & Saúde Coletiva, 19(2), 429-438.
Moura, E. C; Lima, A. M. P; Urdaneta, M. (2012). Uso de indicadores para o monitoramento das ações de promoção e atenção da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH). Ciência & Saúde Coletiva, 17(10), 2597-606.
Nunes, A. B. et al. (2020). Os desafios na inserção do homem nos serviços de saúde da atenção primária. Brazilian Journal of Health Review, 3(2), 3021-3032.
Paiva, E. O; Oliveira, V. M. (2016). A importância da inclusão do homem nos serviços primários de saúde. Artigo apresentado ao Curso de Graduação, Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário São Lucas. Porto Velho, 19.
Paula, P. R; Vador, R. M. F; Barbosa, F. A. F. (2021). Desafios do enfermeiro da atenção básica na saúde do homem. Brazilian Journal of Development, 7(12), 112127-112144.
Pereira, L. P; Nery, A. A. (2014). Planejamento, gestão e ações à saúde do homem na estratégia de saúde da família. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 18(4).
Pontes, J, N; De Freitas, C. A. (2021). Aspectos relacionados à implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) no Brasil. Espaço para a Saúde, 22(1).
Pozzati, R. et al. (2013). O cuidado na saúde dos homens: realidade e Perspectivas. Rev. enferm. UERJ, 21(4), 540-5.
Ribeiro, D. B. et al. (2014). Saúde dos homens: abordagem na formação de enfermeiros. Revista Enfermagem UERJ, 22(4), 540-545.
Santana, E. N. D. et al. (2011). A atenção à saúde do homem: ações e perspectivas dos enfermeiros. Revista Mineira de Enfermagem, 15(3), 324-332.
Santos, R. R. et al. (2021). Saúde do homem na Atenção Básica sob o olhar de profissionais de enfermagem. Enfermagem em Foco, 12(5).
Schwarz, E. et al. (2012). Política de saúde do homem. Revista de Saúde Pública, 46(1), 108-116.
Silva, C. M. Q. (2010). A masculinidade como fator impeditivo para o acesso aos serviços e ao auto cuidado: uma revisão de literatura. Monografia (Especialização em Atenção Básica em saúde da Família). Universidade Federal de Minas Gerais.
Silva, I. K. S. et al. (2022). Desafios dos enfermeiros quanto à inserção do homem na atenção básica. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 11(11), e68111133238 - e68111133238.
Silva Júnior, C. D. et al. (2022). Saúde do homem na atenção básica: fatores que influenciam a busca pelo atendimento. Rev. Ciênc. Plur, e26410-e26410.
Souza, M. T; Silva, M. D; Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein, São Paulo, 8(1).
Sousa, A. R. et al. (2021). Implementação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem: desafios vivenciados por enfermeiras. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 55.
Storino, L. P. (2013). Necessidades de saúde de homens usuários de uma unidade básica de saúde em belo horizonte. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais.
Vasconcelos, I. C. B. L. et al. (2019). Política nacional de atenção integral a saúde do homem e os desafios de sua implementação. Brazilian Journal of Development, 5(9), 16340-16355.
Vieira, K. L. D. et al. (2013). Atendimento da população masculina em unidade básica Saúde da família: motivos para a (não) procura. Escola Anna Nery, 17(1), 120-127.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Ana Patrícia Santos Silva Barbosa; Thátila Larissa da Cruz Andrade; Klécia de Sousa Marques da Silva; Rodrigo Angelino Freitas; Francisca Jéssica Pereira da Silva; Gardênia Monteiro Batista

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.