Do primeiro atendimento ao pós-operatório do paciente politraumatizado

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40118

Palavras-chave:

Emergência; Politraumatizado; Condutas.

Resumo

Introdução: Um paciente é considerado politraumatizado quando apresenta lesões em dois ou mais sistemas do corpo humano. Elas lesões apresentam gravidade e apresentam um risco vital para o paciente, sendo necessário um tratamento e abordagem multidisciplinar pela complexidade das lesões geralmente resultantes. Objetivo: Analisar as condutas realizadas desde o primeiro atendimento até o pós-operatório do paciente politraumatizado. Metodologia: Este artigo se enquadra na categoria revisão integrativa de literatura. Para a composição dessa obra foram utilizados os bancos de dados de artigos científicos para realizar as buscas: US National Library of Medicine (PubMed) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) onde a coleta de dados científicos ocorreu até 11 de janeiro de 2023, nos idiomas em inglês, português e espanhol. O período analisado para a seleção dos artigos foi de 2000 a 2022. Foram utilizados os unitermos “emergência" AND “politramatizado” AND “condutas”. Resultado e discussão: As condutas tomadas no paciente politraumatizado envolvem os procedimentos executados dentro do ambiente pré-hospitalar e o intrahospitalar. Dessa forma, é fundamental que as equipes se comuniquem no momento do manejo do paciente, com detalhes e uma anamnese detalhada. Conclusão: É necessário que se realizem mais estudos e pesquisas sobre a temática, principalmente abordando as principais condutas que mais geram óbitos nesses pacientes.

Referências

Bellister, S. A; Dennis, B. M & Guillamondegui, O. D.(2017). Blunt and Penetrating Cardiac Trauma. Surg Clin North Am. 97(5):1065-76.

Brant, L. C. C. et al .(2017). Variações e diferenciais da mortalidade por doença cardiovascular no Brasil e em seus estados, em 1990 e 2015: estimativas do Estudo Carga Global de Doença. Rev Bras Epidemiol. 20(1):116-28

Brunello, L. F. S. et al. (2018). Influência do local de origem do trauma nos índices de admissão de pacientes submetidos à laparotomia de emergência. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. 45(0);1-3.

Busato, T. S. et al .(2022). Evaluation of the Intraobserver and Interobserver Agreements of the New AO/OTA Classification for Fractures of the Trochanteric Region and the Femoral Neck. Revista Brasileira de Ortopedia 57(02):241-249.

Casagrande, D; Stamm, B & Leite, M. T. (2013). Perfil dos atendimentos realizados por uma Unidade de Suporte Avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) do Rio Grande do Sul. Sci Med.

Chen, H.Y. et al. (2010). Socioeconomic status and risk of car crash injury, independent of place of residence and driving exposure: results from the DRIVE Study. J Epidemiol Community Heal. 64(11):998-1003.

Ciconet, R. M. (2010). Tempo resposta de um serviço de atendimento móvel de urgência Porto Alegre (RS): Escola de Enfermagem, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Diz, A. B. M., & Lucas, P. R. M. B.. (2022). Segurança do paciente em hospital - serviço de urgência - uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva, 27(Ciênc. saúde coletiva, 2022 27(5)).

Ferreira, A. M. et al. (2017). Serviço de atendimento móvel de urgência: satisfação de usuários. Rev Enferm UFPE online. 11(10):3718-3724.

Kluger, Y. et al. (2007). Safety of rFVIIa in hemodinamically unstable polytrauma patients with traumatic brain injuri: post hoc analysis of 30 patients from a prospective, randomized, placebo-controlled, double-blind clinical trial. Crit Care. 11(85)

Martinez-Reig, M; Ahmad, L & Duque, G. (2012). The orthogeriatrics model of care: systematic review of predictors of institutionalization and mortality in post-hip fracture patients and evidence for interventions. J Am Med Dir. 13(09):770-777

Mendes, K. D S; Silveira, R. C. C. P; Galvão, C .M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 17(4):758-64.

Oliveira, F. A. S; Basile, R; Pereira, B. C. B & Cunha, R. L. L. (2014). Avaliação da reprodutibilidade da classificação de Tronzo para fraturas intertrocantéricas do fêmur. Rev Bras Ortop.49(06):581-585

Perboni, J. S. et al. (2019). A humanização do cuidado na emergência na perspectiva de enfermeiros: enfoque no paciente politraumatizado. Interações. 20(3): 959-972.

Pinheiro, L. Z .et al. (2022). Perfil epidemiológico dos pacientes submetidos à cirurgia para tratamento de fratura de face em um hospital universitário. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica. 37(2): 177-182.

Pogorzelski, G. F. et al. (2018). Epidemiology, prognostic factors and outcome of trauma patients admitted in a Brazilian intensive care unit. Open Acess Emerg Med .

Prin, M & Li, G . (2013). Complications and in-hospital mortality in trauma patients treated intensive care units in the United States, 2013. Inj Epidemiol. 3(1):18.

Qiu, Y. et al. (2021). Comparative analysis of the efficacy of early and late surgical intervention for acute spinal cord injury: A systematic review and meta-analysis based on 16 studies. Int J Surg. 94(01):9-12.

Rossaint, R; Duranteau, J; Stahel, P. F & Sphn, D. R. (2007). Nonsurgical Treatment of Major Bleeding. J An Clin. 12:35-48.

Silva, A. M. A & Shama, S. F. M. (2017). Epidemiologia do trauma em atendimentos do SAMU Novo Hamburgo/RS no primeiro trimestre de 2015. Saúde Pesq. 10(3):539-48

Singaravelu, K; Saya, R & Pandit, V. (2016). Early diagnosis of penetrating cardiac and pleural injury by extended focused assessment with sonography for trauma. Heart Views. 17(4):151-3.

Whittemore, R & Knafl K. (2005). The integrative review: updated methodology. J Adv Nurs.52(5):546-53.

Downloads

Publicado

28/01/2023

Como Citar

AIRES, B. G. W. .; OLIVEIRA, M. A. C. .; HERNANDES, B. M. S. .; HERNANDES, J. P. .; SILVA, L. V. B. .; PAIVA, W. F. de .; MORAIS, R. U. F. de .; SOUZA, G. L. N. . Do primeiro atendimento ao pós-operatório do paciente politraumatizado. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 2, p. e13212240118, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40118. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40118. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

v. 12 n. 2

Seção

Ciências da Saúde

Licença

Copyright (c) 2023 Brunna Gabrielly Waqued Aires; Marcelo Augusto Costa Oliveira; Brenda Mariê Sant’Ana Hernandes; João Paulo Hernandes; Laura Vilela Buiatte Silva; Wanessa Flores de Paiva; Raphael Ulhoa Florêncio de Morais; Geovana Lissa Nunes Souza

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.