Tratamento cirúrgico de fratura bilateral de mandíbula atrófica em pacientes edêntulos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i2.40192Palavras-chave:
Edêntulo atrófico; Fratura mandibular; Cirurgia maxilofacial.Resumo
Fraturas de mandíbula atróficas em pacientes edêntulos constituem um subgrupo de lesões faciais que acometem, majoritariamente, indivíduos geriátricos. Dessa forma, o protocolo perioperatório do paciente idoso lesionado deve ser realizado de forma distinta de pacientes jovens e, muitas vezes, são procedimentos mais complexos. Dessa forma, este artigo possui como objetivo revisar as características, opções de tratamento e complicações do tratamento cirúrgico de fratura bilateral de mandíbula atrófica em pacientes edêntulos. Para a construção deste artigo foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados SciVerse Scopus, Scientific Eletronic Library Online (Scielo), U.S. National Library of Medicine (PUBMED) e ScienceDirect, com auxílio do gerenciador de referências Mendeley. Os artigos foram contemplados entre os anos de 2000 a 2023. O tratamento cirúrgico ainda é relativamente preferido para fraturas mandibulares edêntulas atróficas com base na tolerância do paciente. O tratamento dos casos com atrofia leve é semelhante ao das fraturas mandibulares gerais. Para os casos com atrofia grave, uma incisão extraoral deve ser usada para fixação e o dano ao periósteo deve ser minimizado para preservar o suprimento sanguíneo. A escolha da placa óssea é mais indicada para estabilidade máxima para minimizar complicações.
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