Perfil epidemiológico da Leishmaniose tegumentar no Brasil de 2015-2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i3.40385Palavras-chave:
Leishmaniose Tegumentar; Doenças Endêmicas; Perfil Epidemiológico; Brasil; Faixa etária.Resumo
A Leishmaniose é considerada uma das doenças endêmicas mais prevalentes no mundo (Pedrosa, 2007). Portanto, a presente pesquisa tem o enfoque no avanço da Leishmaniose tegumentar no território brasileiro. Diante disso, realizou-se a análise do perfil epidemiológico da doença no Brasil por faixa etária, verificou-se a possível relação entre prevalência da doença e sexo e a comparação do estado do Rio Grande do Sul com os demais estados brasileiros, proporcionando, assim, um panorama amplo da doença no país. Esse é um estudo quantitativo, transversal, descritivo e utilizou os dados secundários contidos no site de Informações de Saúde (TABNET) do Departamento do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A maior incidência de casos da doença localiza-se na Região Norte, ela concentra 46,31% de todos os casos. Logo após ela, está a Região Nordeste com 24,73%, Centro-Oeste com 15,23%, Região Sudeste com 12,09%, e por fim, a Região Sul com 1,64% dos casos. Em relação ao sexo, o mais afetado foi o masculino (73%) e as faixas etárias dos 15-19 e dos 20-39 anos foram as que agregaram mais casos da enfermidade. Ao realizar a comparação do Brasil com o Estado do Rio Grande do Sul nota-se que esse estado possui as menores taxas de casos de leishmaniose tegumentar do país, cerca de 5 casos por ano.
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