Risco cardiovascular por meio de indicadores antropométricos e bioquímicos em pacientes da clínica psiquiátrica de um hospital de referência do Pará
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i5.40414Palavras-chave:
Risco cardiovascular; Antropometria; Transtornos mentais.Resumo
Este artigo teve como objetivo avaliar o risco cardiovascular em indivíduos adultos com transtornos mentais internados em um hospital de referência. Foi utilizado na metodologia o estudo descritivo, do tipo quantitativo, sendo investigado na pesquisa o perfil sociodemográfico, antropométrico e clínico. Para análise dos dados utilizou-se o teste G ou Qui-quadrado de independência seguido pela análise de resíduos do Qui-quadrado para testar associação entre as diferentes categorias de uma variável em dois ou mais grupos independentes, o teste T de Student foi usado para comparar as variáveis bioquímicas o nível de significância de 5% - p≤0,05. Obteve-se como resultado na população estudada predominância do sexo feminino, ensino fundamental incompleto, fora do mercado de trabalho, e residindo com seus familiares. A maioria apresentava diagnóstico de transtorno afetivo bipolar, estado nutricional de eutrofia e desnutrição, com risco para doenças cardiovasculares de acordo com índices antropométricos. Conclui-se com o estudo que indivíduos em tratamento psiquiátrico podem apresentar acúmulo de tecido adiposo na região abdominal, classificando-os com risco metabólico e cardiovascular, mesmo com eutrofia ou desnutrição. Além de apresentarem níveis baixos de HDL-c, que se relaciona a dislipidemias e riscos para a saúde e qualidade de vida.
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