Centro de força corporal e características vocais espectrográficas de mulheres
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4050Palavras-chave:
Acústica; Disfonia; Voz; Respiração; Expiração; Espectrografia.Resumo
O suporte respiratório adequado garante ressonância, projeção, foco, estabilidade e melhor qualidade vocal. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre a ativação da musculatura do centro de força corporal e as características vocais acústicas espectrográficas em um grupo de mulheres adultas. Trata-se de um estudo transversal, observacional, analítico e quantitativo, com dez mulheres entre 19 e 28 anos de idade, sem queixas vocais e sem alterações laríngeas. Foram realizadas análises vocais acústicas espectrográficas, medida da pressão expiratória máxima e avaliação dos músculos multífídos, transverso e períneo. Os dados foram analisados pelo Teste de Correlação de Spearman com significância de 5%. Os resultados mostraram correlação positiva significativa entre a pressão expiratória máxima e a definição do segundo formante; entre a ativação do músculo perineal e a regularidade do traçado espectrográfico. E mostrou correlação negativa significativa entre a ativação dos músculos multífídos e a largura do segundo formante. Concluiu-se que quanto mais ativada a musculatura perineal, maior a regularidade do traçado espectrográfico; quanto maior a pressão expiratória máxima, maior a definição do segundo formante; e quanto maior a ativação dos músculos multífídos, menor é a largura de banda do segundo formante. Tais resultados demonstram o papel do centro de força corporal na qualidade vocal. Foi estabelecida uma relação entre a pressão expiratória máxima, a ativação dos músculos do centro de força corporal e as características vocais espectrográficas.
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