Adesão à higienização das mãos em serviços hospitalares brasileiros: um estudo de revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41066Palavras-chave:
Infecção hospitalar; Higiene das mãos; Profissional de saúde.Resumo
A higienização das mãos (HM) é reconhecida como a estratégia mais importante para redução da transmissão cruzada de microrganismos em serviços de saúde. Este artigo objetiva avaliar à adesão dos profissionais de saúde às práticas de HM em serviços hospitalares brasileiros, identificar à adequação em relação aos cinco momentos recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), bem como analisar fatores que favorecem e dificultam a implementação dessa prática. Trata-se de revisão integrativa da literatura. A coleta de dados compreendeu março de 2020 a junho de 2021. Analisado três categorias: adesão dos profissionais de saúde às práticas de HM; higienização das mãos e os 5 momentos recomendados pela OMS e fatores que favorecem e dificultam à adesão à HM. Selecionado dez artigos que ratificaram que a prática de HM em serviços hospitalares brasileiros, também apresenta baixos percentuais de adesão (8,5 a 54,2%). Os médicos foram a categoria profissional que menos aderiu à prática de HM, os enfermeiros e fisioterapeutas os profissionais que mais higienizam as mãos. O momento “após contato” com o paciente apresentou maior aderência. A HM é realizada preferentemente com água e sabão. A educação permanente, cartazes junto ao leito dos pacientes, feedback e envolvimento dos líderes são fatores facilitadores para HM, bem como as intervenções multimodais. Esse estudo evidencia baixa taxa de adesão a HM em serviços hospitalares brasileiros. A implementação dessa prática requer articulação entre as políticas de gestão, bem como conhecimento científico na construção de uma cultura em prol da segurança nos serviços de saúde.
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