Aspectos fisiopatológicos da emergência hipertensiva e conduta na emergência: uma revisão narrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v12i4.41085Palavras-chave:
Emergência hipertensiva; Fisiopatologia; Semiologia.Resumo
Definida como uma emergência hipertensiva (EH) tendo como característica a elevação acentuada e aguda da pressão arterial, em específico a diastólica, estando maior que 120 mmHg, associada a sinais de lesão de órgão-alvo. Estes podem incluir edema pulmonar, isquemia cardíaca, déficits neurológicos, insuficiência renal aguda, dissecção aórtica e eclampsia. Diante da importância epidemiológica da EH este artigo visa discutir os mecanismos fisiopatológicos da doença. Este estudo trata-se de uma revisão narrativa com o propósito de discutir e descrever sobre a EH e sua fisiopatologia, como também, demonstrar como esta doença afeta a vida pessoal dos indivíduos acometidos. Foi utilizado o banco de dados: SciElo (Scientific Eletronic Library Online) e PubMed (US National Library of Medicine), com dados científicos de 09 de março de 2023, sem restrição de idioma e sem restrição ao ano de publicação. Vários estudos mostram a fisiopatologia da EH, onde inclui condições associadas ao aumento do volume intravascular, da resistência vascular periférica e, também, a possibilidade da produção reduzida de vasodilatadores endógenos que podem levar a vasorreatividade maior que é capaz de gerar a emergência. Em suma, a sepse continua sendo um fardo significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo.
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